"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sobre a santificação

“Santifica-os  na verdade… E por eles me santifico para que também eles sejam santificados na verdade.”(João 17.17 e 19)

A doutrina bíblica da santificação está intimamente ligada à doutrina da justificação e de tal maneira que muitas vezes elas chegam a ser confundidas.

Tal confusão, segundo os reformadores do século XVI, era um dos principais erros da igreja romana que até hoje ensina que se nos tornarmos suficientes santos, acabaremos também sendo justificados.

A Bíblia, porém, nos ensina exatamente o contrário: primeiramente somos justificados e disso é que resulta a nossa santificação.

Em primeiro lugar, a justificação é algo que ocorre uma única vez, quando estará completa e perfeita. Ninguém é justificado mais de uma vez! Já a santificação é um longo processo que perdura desde os primeiros passos da vida cristã até o momento em que morremos fisicamente.

A justificação é algo que ocorre fora de nós, enquanto que a santificação é algo que tem lugar no nosso íntimo! É algo que está fora de nós. Diz respeito ao nosso relacionamento com a lei.
Ambas as questões têm a ver com dois aspectos diferentes do pecado: 

Todo pecado tem dois lados:
O primeiro aspecto do pecado é aquilo que conhecemos por “culpa”. Ser culpado significa “ser passível de castigo”, o que nada tem a ver com os sentimentos de culpa tão fortemente ressaltados pelos psicólogos,

O segundo aspecto diz respeito a algo que existe dentro de nós e que chamamos “corrupção”.

A culpa é algo que está fora de nós. Diz respeito ao nosso relacionamento com a lei, enquanto que a corrupção tem a ver com algo que está dentro de nós – a nossa natureza corrompida e pecaminosa.
Deus trata desses dois aspectos do pecado:

A questão da culpa, por meio da justificação: “CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO”, ou seja, justificado. No momento em que aceitamos Jesus como nosso único e suficiente salvador, Deus nos declara não mais culpados e passamos a ser considerados justos – e isso ocorre de uma vez para sempre. Ninguém cresce na justificação: somos justificados de uma vez para sempre

Isso, porém, não é santificação, já que esta consiste na dissolução da nossa corrupção mas não mediante o imputar a justiça de Cristo a nós de uma vez por todas, mas mediante a gradual inclusão  da santidade de Cristo em nós. A santidade é um atributo exclusivo de Deus.

Qualquer manifestação de santidade que se veja neste mundo, em alguém ou em alguma coisa, existe por estar relacionada com Deus.

É que a santidade de Deus, de alguma maneira, fluiu para tal pessoa ou coisa, pois o propósito e o objetivo da santificação é tornar-nos santos aos olhos do Senhor.

Quando somos justificados pela simples aceitação de Jesus como nosso Salvador, fica anulado o fato de estarmos sujeitos à punição. Somos revestidos da roupagem de Cristo – E AGORA É NECESSÁRIO QUE NOS TORNEMOS SANTOS EM NOSSO INTERIOR

Tenha sempre em mente o ensino bíblico, em Hebreus 12:14: SEGUI A PAZ A SANTIFICAÇÃO, SEM A QUAL NINGUÉM VERÁ O SENHOR.” Você tem consciência da sua própria corrupção? Está  crescendo na graça? Está  se mostrando mais fiel em sua vida de oração?

Se quiser crescer na santificação, utilize-se dos meios da graça. Comece a dedicar mais tempo à oração.  Dedique-se a uma nova e mais profunda obediência aos seus preceitos. Não continue  na pobreza da obediência apenas parcial. Acerque-se de Deus mais e mais. Deixe que Ele o toque.

SAIBA QUE O TOQUE DE JESUS É SENSACIONAL E TRANSFORMADOR. E ASSIM VOCÊ CERTAMENTE CHEGARÁ A CONHECER AS BÊNÇÃOS DA SANTIDADE DE DEUS E O SIGNIFICADO DE SUA SANTIFICAÇÃO.

Preparado e adaptado pelo Pastor Sérgio Salém

Por Litrazini


Graça e Paz

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Fundamentos para um compromisso integral com Cristo Jesus

Dallas Willard é um pensador cristão e autor da seguinte frase: 
“(…) O custo do descomprometimento é a paz permanente, uma vida repleta de amor, fé que vê tudo na perspectiva do domínio supremo de Deus para sempre, esperança que sobrevive aos momentos mais aflitivos, força para fazer o que é certo e resistir ao poder do mal“.

As razões que o levou a escrever esta mensagem se encontram na importância de um discipulado pessoal na vida do cristão, a busca pelo caráter de Cristo e como essa busca tem se desvanecido nas congregações atuais. A partir do seu profundo e dinâmico estudo sobre essas perspectivas, vamos ressaltar 4 fundamentos daquele que se entrega a um compromisso integral com Jesus.

Paz permanente - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Fp.4:6)
Quando Willard fala sobre descomprometimento diz “que não se pode ser discípulo de Cristo sem sacrificar coisas que costumam ser procuradas na vida humana”, sendo que a entrega plena às coisas do Reino de Deus trará uma paz permanente em um coração atribulado e afoito pelas adversidades na vida.

E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. (Mc. 9:23-24) 
Busca gera fé e fé gera mais fé. A fé nunca nascerá em um coração que tem medo de experimentar o inalcançável. Para isso ele reforça que devemos ver todas as coisas como domínio supremo de Deus. Uma tarefa difícil para nós que somos tão orgulhosos e cheios de nós mesmos, mas uma tarefa mais simples para um coração humilde.

EsperançaPor que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus. (Sl. 42:11)
Em tempos de aflição facilmente somos levados à desesperança do tempo. Somos hoje ensinados a ter resultados imediatos o que retira de nós a capacidade de sermos longânimes em nossas emoções. Temos medo de nossas próprias emoções e somos fracos em suportar pressões das adversidades da vida.

Por fim, força motivadora... Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm. 8: 36-39)

Como discipulador de vários jovens tenho visto que suas juventudes estão regradas de motivações instantâneas. Fatores da vida, adversidades, alegrias, emoções e toda carga de sentimentos para produzir conduzir e concretizar sonhos são como fogo em palha: uma chama que se ascende rápido, mas que se desvanece ainda mais rápido.

Nesse sentido, os olhos fitos em Jesus, o alvo da salvação, aprendendo a ser como ele e aprendendo do seu caráter nos dá a força que motiva nossas decisões. Se ouvimos uma disciplina, um ensino ou se recebemos uma tarefa, devemos ter em Cristo a força para agir sobre o que é ensinado e disciplinado: “força para fazer o que é certo e resistir ao poder do mal”.

Autoria: Calebe Aires

Por Litrazini


Graça e Paz