"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

domingo, 2 de outubro de 2016

A MENSAGEM DO EVANGELHO, O PODER DE DEUS

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).

A fim de esclarecer o significado do evangelho, a boa notícia, o apóstolo Paulo faz algumas significativas declarações sobre o assunto logo no início de sua epístola aos Romanos. Ele o chama de “o evangelho de Deus” (versículo 1), e salienta que o próprio Deus é o autor ou a fonte destas boas notícias.

E já que é sobre a mensagem de Seu Filho, Jesus Cristo, é também chamado de “o evangelho de seu Filho” (v.9).

O tema principal e o ponto central do evangelho é o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo.

Quando o tempo indicado pelos profetas do Antigo Testamento foi cumprido, Ele veio do céu a esta terra para cumprir o plano de salvação de Deus. Porque Cristo sofreu e morreu pelos perdidos na cruz do Calvário, as justas exigências de Deus foram satisfeitas.

No versículo bíblico de hoje vemos a eficácia do evangelho. Ele “é o poder de Deus”, o que é demonstrado pelos pecadores sendo salvos pela fé.

Não há nenhuma restrição para esta maravilhosa mensagem de salvação.

Deus se dirige a todos com a mensagem, e não apenas a uma nação, como fez no caso de Israel com a lei.

Além disso, como ninguém tem justiça perfeita, a qual só Deus pode confessar possuir, Ele nos oferece a Sua própria justiça no evangelho. E nós precisamos aceitá-la!

Temos que parar de justificar a nós mesmos e admitir que somos pecadores.

Quem se volta para Deus desta forma, crendo em Cristo e em Sua obra redentora, recebe o perdão dos pecados e a justiça divina.

Extraído do devocional BOA SEMENTE

Por Litrazini

Graça e Paz

sábado, 1 de outubro de 2016

DEUS, A ESPERANÇA DA NAÇÃO

“Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Is 33.22).

O Brasil atravessa uma crise aguda, agônica, endêmica e sistêmica. A crise é moral, política, econômica, social e religiosa. A capilaridade da crise se espraia e cresce como tumores metastáticos, deixando a nação anêmica.

Essa crise enfiou seus tentáculos nos poderes constituídos, deixando-os apequenados aos olhos da nação. Os poderes judiciário, legislativo e executivo foram severamente atingidos, deixando o povo brasileiro desassistido de esperança.

O texto em epígrafe, acende uma réstia de luz em nosso caminho, revelando-nos que nossa esperança não está nos homens, mas em Deus. Nosso socorro não vem da terra, mas do céu. Nossa salvação não está nos poderes constituídos da República, mas no Senhor Deus, nosso juiz, legislador e rei.

Deus concentra em suas mãos esse tríplice poder. Seu trono jamais se enverga sob a pressão dos criminosos para se livrarem de seus delitos. Suas leis jamais se rendem aos interesses inconfessos e escusos dos perversos para protegê-los. Seu governo jamais se fragiliza diante dos rumores da história ou dos estertores das ruas.

O trono de Deus está, imperturbavelmente, estabelecido. Deus reina soberano e absoluto em todo o universo. Ele levanta reinos e abate reinos. Levanta reis e depõe reis. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Aquele que está assentado na sala de comando do universo tem as rédeas da história em suas onipotentes mãos.

Os juízes da terra podem falhar, e falham. Os legisladores podem se corromper, e se corrompem. Os governantes podem perder a governabilidade, e perdem. Mas, o trono de Deus jamais será abalado. Suas leis jamais caducam e sua justiça jamais é torcida. Seu poder jamais se enfraquece. Seu juízo jamais se corrompe. Deus é o nosso juiz, legislador e rei. Nele está a nossa esperança. Dele vem a nossa salvação.

Deus é a base e o construtor do poder judiciário. Seu trono de justiça é o modelo para todos aqueles que julgam. Os tribunais da terra, não raro, por desprezarem esse paradigma, manipulam as leis, torcem a justiça, condenam o inocente e inocentam o culpado. Deus é, também, o alicerce e o edificador do poder legislativo. Ele é o legislador supremo. Suas leis são justas e verdadeiras. Observá-las é viver sob o manto da bem-aventurança; porém, transgredi-las é expor-se ao opróbrio e à vergonha.

Deus é, ainda, o fundamento e o arquiteto do poder executivo. O Senhor é o nosso rei. Seu trono é eterno. Seu governo jamais terá fim. Mesmo nos tempos mais turbulentos da história, nas crises mais avassaladoras que atingiram os homens, Deus jamais perdeu o controle. A história não está à deriva; caminha para uma consumação gloriosa, onde a vitória retumbante será do Senhor e do seu Cristo.

O texto em tela, não apenas acentua a verdade incontroversa de que Deus é o nosso juiz, legislador e rei, mas nos garante, também, de forma insofismável, que ele nos salvará.

Aqui colhemos decepções e mais decepções com os homens. Aqui, aqueles que vestem a toga da justiça, muitas vezes, maculam-na com a nódoa da corrupção. Aqui, aqueles que legislam, muitas vezes, vendem sua consciência, para fazerem leis injustas, para favorecer os inescrupulosos, empanturrados de ganância. Aqui, aqueles que governam, muitas vezes, aparelham o Estado, para esconder seus crimes e oprimir o povo a quem deveriam servir com abnegação e respeito.

Ah, os homens nos decepcionam! Mas, Deus, nosso juiz, legislador e rei nos salvará. Ele é a nossa esperança. Dele vem o nosso socorro!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini

Graça e Paz