O mundo está empapuçado de más notícias.Tem
um prazer mórbido de se alimentar com as informações dragadas do submundo do
crime, da corrupção e da violência. Notícia boa não vende jornal nem desperta
interesse. O homem corrompido refestela-se com os petiscos imundos do pecado.
É nesse contexto de mazelas e decadência que
Paulo escreve sua carta aos Romanos, para falar do evangelho. Destacamos, aqui,
algumas lições:
Em primeiro lugar, qual é a natureza do evangelho.
O evangelho trata das boas novas de salvação num mundo imerso na
mais completa perdição.
O homem morto em seus delitos e pecados é
escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e caminha para a
perdição. Está no reino das trevas e sob a potestade de Satanás. Sem qualquer
mérito existente nesse homem, Deus o amou. Mesmo sendo inimigo de Deus, o
próprio Deus caminhou na sua direção para reconciliá-lo consigo mesmo por meio
de Cristo Jesus.
O
Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido. É Deus abrindo para o pecador
um novo e vivo caminho para o céu. O evangelho é a expressão da graça de Deus,
manifestada em Cristo, aos pecadores perdidos.
Em segundo lugar, quais as atitudes que devemos ter em relação
ao evangelho.
O
apóstolo Paulo assumiu três atitudes importantes em relação ao evangelho. “Eu sou devedor” (Rm 1.14). “Eu estou pronto a anunciá-lo”
(Rm 1.15). “Eu
não me envergonho” (Rm 1.16).
Somos devedores porque Deus nos confiou esse
tesouro e não podemos retê-lo apenas para nós.
Precisamos ser mordomos fiéis na entrega fiel
dessa mensagem salvadora. Devemos estar prontos a anunciar o evangelho em todo
tempo, em todo lugar, a todas as pessoas, de todas as formas legítimas, usando
todos os recursos disponíveis.
Não podemos nos envergonhar dessa mais
importante mensagem, a boa nova de que Deus nos amou e enviou seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna!
Em terceiro lugar, qual é a eficácia do evangelho.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação.
Porque Deus é onipotente, o evangelho também
o é. Não há outra alternativa para o homem ser salvo a não ser pelo evangelho.
Não há pecador tão arruinado moralmente e tão perdido espiritualmente que o
evangelho não possa alcançá-lo.
O evangelho não é um poder destruidor. É o
poder de Deus para a salvação. É o poder que levanta o caído, que encontra o
perdido e dá vida ao que está morto em seus pecados.
O evangelho revela-nos que a salvação está em
Cristo e somente nele. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo
religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhum sacrifício ou obra humana
pode aliviar a consciência do pecador nem mesmo conduzi-lo à salvação.
Em quarto lugar, qual é a exigência do evangelho.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê.
O evangelho de Cristo oferece salvação a
todos sem acepção, mas não a todos sem exceção. Há uma limitação imposta.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação
de todo aquele que crê e não para aqueles que permanecem incrédulos e
impenitentes. A ideia de que no dia final todos serão salvos está absolutamente
equivocada. A salvação universal, ou seja, para todos sem exceção é uma grande
falácia. A ideia de que aqueles que rejeitaram o evangelho serão destruídos e
deixarão de existir, também, não possui amparo nas Escrituras.
A Palavra de Deus fala de bem-aventurança
eterna e tormento eterno. O inferno não é a sepultura nem a cessação da existência.
O inferno é um lugar um estado de penalidades eternas que está no final de toda
vida sem Cristo.
Sabendo que o evangelho é a melhor notícia,
vindo do céu, da parte do próprio Deus, acerca da salvação eterna em Cristo
Jesus, oferecendo-nos redenção, remissão de pecados e vida eterna, precisamos
tomar duas atitudes: Primeira, recebermos com gratidão, pela fé, essa gloriosa
oferta. Segunda, comprometermo-nos a proclamar essa mensagem com senso de
urgência, no poder do Espírito Santo.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Por Litrazini
Graça e Paz
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