John Piper disse que as
missões não representam o alvo fundamental da igreja, a adoração sim. As
missões existem porque não há adoração; ela sim é fundamental, pois Deus é
essencial e não o homem. Quando a história fechar sua cortina e os incontáveis
milhões de remidos estiverem perante o trono de Deus, não haverá mais missões.
Elas representam, no momento, uma necessidade temporária. Mas a adoração
permanece para sempre.
A adoração é o combustível
e o alvo das missões. Fazemos missões para que os povos se prostrem e adorem o
Deus vivo. O alvo das missões é a alegria dos povos na adoração a Deus. A
paixão por Deus na adoração precede a apresentação de Deus por meio da
pregação. As missões começam e terminam na adoração.
Se a glória de Deus não for
colocada acima do bem do homem, Deus não será devidamente honrado. Isso não é
rebaixar missões, é exaltar a Deus. Quando a paixão por Deus arder nos
corações, a luz das missões brilhará para os povos mais remotos da terra. Onde
a paixão por Deus é fraca, o zelo pelas missões também será fraco.
Sempre que a obra
missionária avançou com firmeza, ela foi precedida por um profundo zelo e amor
pelo nome e pela glória de Deus. É quando o nosso amor por Deus é acendrado que
o nosso amor pelos perdidos é despertado. Não podemos amar o próximo se não
amamos a Deus, como não podemos amar a Deus se não amamos o próximo.
Amor a Deus e amor por
missões não podem ser separados. Paixão por Deus e paixão pelas almas perdidas
caminham juntas. Jamais veremos um reavivamento da obra missionária sem antes
sermos despertados para amar profundamente a Deus e buscarmos acima de tudo a
sua glória. Jamais poderemos afirmar, também, que estamos interessados na
glória de Deus se não fazemos missões. A prova do nosso amor por Deus é
obediência.
Deus nos chamou do mundo
para a salvação, para sermos proclamadores das boas novas de salvação no mundo.
Somos não apenas receptáculos, mas também canais da graça de Deus. Somos
embaixadores em nome de Deus. Somos luz para as nações.
A obra missionária é uma
tarefa imperativa, intransferível e inadiável. O propósito de Deus é alcançar
em cada geração todas as etnias. Cada geração precisa ser evangelizada em sua
própria geração. Se nos omitirmos seremos culpados. Se tardarmos muitos
perecerão.
Fazemos missões orando,
contribuindo e proclamando aqui, ali e além fronteiras. Muitos de nós são
chamados não para sair, mas para ficar. Mas todos nós somos chamados para fazer
missões.
Todo crente é um missionário
no meio da sua família, no seu trabalho, na sua escola e na sua vizinhança.
Todo crente tem o compromisso de orar por missões e de contribuir com missões.
Aqueles que não podem descer ao fundo do poço, devem segurar a corda para que
outros desçam.
Para fazer missões
precisamos investir dinheiro e a nossa própria vida. Quando investimos na
evangelização dos povos, fazemos o melhor e o mais seguro investimento, pois
investimos para a eternidade. No Reino de Deus perdemos o que retemos e
ganhamos o que damos. A alegria de ver vidas salvas é maior do que acumular
tesouros neste mundo. A alegria de promover a glória de Deus entre os povos,
levando a eles o evangelho da salvação é o superlativo propósito da nossa
existência.
A obra missionária não pode
ser um apêndice na agenda da igreja que está comprometida em glorificar a Deus.
Ele é mais glorificado em nós quanto mais nós nos satisfazemos nele. E quanto
mais nós nos satisfazemos nele mais desejamos lhe obedecer e fazer sua vontade
que é salvar aqueles que procedem de toda tribo, raça, povo, língua e nação.
Autor: Hernandes Dias Lopes
Por Litrazini
Graça e Paz
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