Nem
responda, faça de conta que você não estar em casa. Tenha certeza de que
ele nunca lhe fará bem, sempre trará consequências desagradáveis para sua vida.
Deus, em
toda a sua Palavra, exorta-nos a não desfalecer, não desistir, nem desanimar.
Como Pai amoroso que é, não quer ver seus filhos derrotados, prostrados,
vencidos: “Considerai, pois,
atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas” (Hb.12.3).
O desânimo
pode impedir as realizações dos homens, pode conduzir-nos à depressão, revolta,
murmuração, abatimento, fracasso, ou levar-nos a desistir da luta quando
estamos prestes a vencê-la; pode fazer-nos abandonar a corrida a poucos metros
da linha de chegada.
O desânimo
não é algo extraordinário no ser humano; É um reflexo de nossa finitude, da
nossa fragilidade e transitoriedade. Deus ”conhece nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl. 103.14).
Se nos
sentirmos desalentados, certamente não seremos os primeiros, Moisés, Elias,
Jonas, Paulo e muitos outros homens determinados e consagrados tiveram fases de
abatimento.
Deus não
promete livrar-nos desses momentos, Ele sabe que podermos superá-los e tirar
lições deles, mas compreende, com amor, o desânimo do nosso coração, todavia,
não devemos nos entregar a tal sentimento, precisamos Ter muito cuidado para
que isso não aconteça!
Os servos
de Deus que se sentiram abatidos em determinado momento não se entregaram ao
desânimo.
Os heróis
que tropeçaram não ficaram caídos, mas reergueram-se, prosseguiram,
perseveraram. A perseverança é uma qualidade indispensável a todos os que
desejam ser vitoriosos na vida. O Senhor Jesus ensina que devemos perseverar
nas lutas, no trabalho, nos relacionamentos, na oração. Não há vitória sem
luta, assim como não há conquista sem persistência. Não podemos desistir.
Experimentar
o desânimo é um direito. Superá-lo é um dever. Entregar-se a ele é um pecado.
Quando nos
entregamos ao desânimo: derrotados, pessimistas, achamos tudo muito árduo,
muito difícil; enxergamos problema em tudo, desprezamos todas as ofertas de
ajuda.
O Senhor
está ao nosso lado, Ele não remove os obstáculos do nosso caminho, mas
promete-nos sua força e sua companhia para que os ultrapassemos; Ele nos
oferece os recursos de que precisamos para seguir em frente, cumprir a missão e
vencer os inimigos, mas ele também requer de nós disposição, coragem, fé e
reconhecimento.
“Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te,
e dize-lhes tudo o quanto te ordenar; não desanimes diante deles, para que eu
não te desanime diante deles” - Jr. 1.17 .
Se não
valorizarmos o auxílio divino, nós o perderemos, precisamos orar sempre e nunca
esmorecer; temos de desabafar, abrir o coração e pedir ajuda àquele que tem
todo o poder e todo o amor para ajudar-nos:“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que sejais tentados além das vossas orças; pelo contrário, juntamente
com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (I
Co. 10.13).
Mesmo
quando não vemos a saída, precisamos perseverar, quando oramos e não vemos
sinal imediato de resposta, somos tentados a sentirmo-nos desencorajados,
magoados, desesperançados; mas, devemos continuar orando, trabalhando e
pedindo; Não podemos desistir da luta, pois a solução certamente virá.
Deus
aprecia que o procuremos com nossos pedidos de justiça. É ele mesmo quem o
declara! “Julga a minha causa contra o meu adversário”, foi o clamor da
viúva.
E quanto a
você? Tem inimigos também? Eles o estão afligindo? Quem são os seus
adversários? O diabo, os perseguidores, a penúria, a doença? Ou será você
mesmo?
Não
importa; vá a Deus, persevere, ele lhe fará justiça! Busque-o, não desanime,
recorra ao Senhor.
Somos os
escolhidos de Deus, não é do interesse dele que desanimemos, mas que nos
fortaleçamos, vençamos e, através da luta e da perseverança, amadureçamos.
Deus diz
que nos atenderá antes de desfalecermos.
Entregar-nos
ao desânimo e afundar na apatia é o mesmo que chamar o Senhor de mentiroso.
Na vida, a
única forma de perdermos a batalha é deixar de lutar, nossos adversários sabem
disso e lançam mão de todas as armas para nos fazer desistir, se, porém,
tivermos fé na vitória, fé em nós mesmos e, principalmente, fé em Deus, não
haverá montanha por maior que seja que não consigamos remover.
A falta de
fé caracteriza tanto os dias de hoje e retrata tão bem os tempos do fim, que
muitas pessoas se dão por vencidas quando poderiam, perfeitamente, vencer.
Vamos
deixar aos pés do Salvador todo o desânimo.
Litrazini:
Graça e Paz
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