“Todas as
coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”(Rm 8.28).
Passamos por muitas coisas na vida que
não são do nosso agrado. Se fosse por nossa vontade, não sofreríamos qualquer
decepção, não sentiríamos qualquer dor, aflição ou desapontamento. Todos os
nossos desejos seriam satisfeitos e viveríamos num paraíso terrestre.
Quando Deus diz que todas as coisas
contribuem juntamente para o nosso bem, entendemos que as coisas que nos
aborrecem e as que nos alegram são ingredientes para nosso crescimento
espiritual.
O apóstolo Paulo padeceu com um
espinho na carne, apesar de ter rogado a Deus por três vezes que o livrasse
desse incômodo. Nem por isso o apóstolo dos gentios diminuiu seu ritmo de
trabalho, sua fé e seu ânimo. Pelo contrário, declarou enfático: “Quando estou fraco, então, sou forte”.
O sofrimento nos leva a buscar mais a presença do
Senhor e nos remete a um estado de dependência total dEle, de Sua graça e
misericórdia. Quanto
mais nos agarramos à Videira Verdadeira, como um náufrago que se agarra a um
pedaço de madeira, mas nos sentimos fortalecidos.
Talvez o rei Ezequias nunca tenha
clamado ao Senhor com tanto fervor e lágrimas como fez naquele dia em que soube
da sentença da sua morte: (2 Rs 20.10). “Ordena a tua casa, porque morrerás e não viverás”
Deus conhece nossas fraquezas e
necessidade de correção. Por isso, Ele diz “Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois, zeloso e
arrepende-te” (Ap 3.19; v. Hb 12.6). A correção do Senhor deve ser bem
recebida. É prova de que somos seus filhos e de que Ele nos ama e deseja nosso
arrependimento (Hb 12.5-8).
Aproveitemos o precioso tempo da provação para
repensarmos nossa vida em Cristo
Quais os ajustes que devem ser feitos? Precisamos de maior
santidade?
Esse tempo é muito precioso e não podemos
desperdiçá-lo. Seria
desconsiderar o instrumento pelo qual Deus nos aprimora.
Por tudo e em tudo, em qualquer
circunstância devemos agradecer a Deus: “Regozijai-vos
sempre; orai sem cessar; em tudo dai graças, porque esta á a vontade de Deus em
Cristo Jesus para convosco” (1Ts. 5.16-18).
Nesse contexto, a morte pode
contribuir para o nosso bem. Muitas vezes o nosso férreo apego à existência
terrena ofusca o conhecimento dessa realidade. Não podemos nos esquecer de que
a morte de Jesus proporcionou o nosso resgate. A Sua morte expiatória nos
redimiu.
Vivamos totalmente na dependência do
Senhor. Entreguemos o nosso caminho a
Ele, e tudo Ele fará. Clamemos para que o Senhor passe de nós o cálice da
amargura, mas, como fez Jesus, saibamos que a Sua soberana vontade deve
prevalecer.
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
Por Litrazini
Graça e Paz
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