Para nos Manter Humildes e de Joelhos
Deus permite que o fogo da tribulação
entre em nossas vidas para nos tornar, e manter, humildes.
Ele podia ter livrado Paulo daquele "espinho na carne", mas
recusou todos os pedidos de alívio de Paulo, e prometeu-lhe, ao invés disso, a
Sua graça.
Deus também não isenta os cristãos de
sofrimento porque ele aumenta a sua vida de oração. Nada nos porá de joelhos
mais depressa do que os problemas.
Às vezes, em nossas orações
perguntamos por que a resposta tarda, dando a impressão de que nunca vai
chegar.
Muitos dos sofredores de Deus oram
pedindo alívio, mas a resposta de Deus parece ser "não".
A cura pode não chegar, mas Deus
atende às nossas preces. Nem sempre as atende da forma que queremos.
Podemos não ter orado segundo a
vontade de Deus. No Jardim de Getsêmani, na perspectiva da Cruz, Ele orou: "Pai, se é do teu agrado, afasta
de mim este cálice."(Lucas 22:42, o grifo é meu)
Nossas orações precisam estar de acordo com a vontade
de Deus pelo simples motivo de que Deus conhece melhor do que nós mesmos o que
é bom para nós.
Sem a experiência do sofrimento ou de
algum tipo de aflição, jamais seríamos os guerreiros da oração que devemos ser.
Nossa natureza tende a negligenciar a
necessidade da oração até encontrarmos sofrimento ou dificuldades de qualquer
tipo. Freqüentemente, precisamos ser levados à verdadeira oração pelas
circunstâncias que nos cercam.
Dwight L. Moody gostava de ressaltar
que existem três tipos de fé em Jesus Cristo: a fé que luta, que é
como um homem apavorado se debatendo em águas profundas; a fé que se
agarra, que é como um homem segurando com força o lado de um bote; e a fé
que repousa, que é como um homem a salvo dentro do bote – forte e seguro o
bastante para estender a mão e ajudar outra pessoa.
Este é o tipo de fé que você e eu temos que adquirir
para sermos eficazes como cristãos – e tal fé pode ser nossa através do
ministério do sofrimento em nossas vidas.
George Matheson, que percebeu que
estava ficando cego aos dezoito anos, superou a sua deficiência e se tornou um
dos melhores estudiosos e pregadores da Igreja Escocesa. Escreveu ele:
"Tu, Ó Senhor, podes transformar o meu espinho numa flor. E eu quero o meu
espinho transformado numa flor.
Jó mereceu o sol depois da chuva, mas
será que a chuva fora um desperdício total? Jó quer saber, e eu quero saber, se
a chuva nada teve a ver com o brilho do sol. E Tu me podes dizer. Tua cruz me
pode dizer. Tu coroaste o Teu triunfo. Que seja esta a minha coroa, ó Senhor.
Somente triunfo em Ti quando já aprendi a auréola da chuva."
Extraído do livro A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Autor: Billy Graham
Por Litrazini
Graça e Paz
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