A
Bíblia diz que a contribuição
não é um peso..." mas uma
graça e graça é um dom imerecido (2Co 8.1). A contribuição não é apenas algo que
oferecemos a Deus, mas sobretudo, um favor que Deus concede a nós.
Deus nos dá o privilégio de sermos
parceiros no grande projeto de evangelizarmos o mundo e assistirmos os santos.
A contribuição é uma semeadura e o dinheiro é uma semente. A semente que se
multiplica é a que semeamos e não a que comemos. Quando semeamos com fartura, colhemos com abundância (2Co 9.6). Quando semeamos coisas materiais, recebemos
bênçãos espirituais na mesma medida que aqueles que semeiam as coisas
espirituais, recolhem bens materiais (1Co 9.11).
Como
devemos contribuir para a obra missionária?
Em primeiro lugar, devemos contribuir com alegria (2Co
9.7).
A contribuição deve ser um momento de
grande alegria. Dar com tristeza para a obra de Deus não tem sentido, pois
antes de Deus aceitar a oferta, Ele precisa aceitar o ofertante. O Senhor Jesus
diz que mais bem-aventurado é dar do que
receber (At 20.35).
Em segundo lugar, devemos contribuir com proporcionalidade (1Co 16.2).
A proporção é o melhor sistema da contribuição. Não deve existir sobrecarga
para aquele que tem pouco nem insensibilidade por aquele que tem em abundância.
O apóstolo Paulo coloca esse princípio da seguinte maneira: “Porque, se há boa vontade, será aceita
conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para
que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade,
suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância
aqueles venha suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está
escrito: o que muito colheu não teve demais; e o que colheu pouco não teve
falta
Em
terceiro lugar, devemos contribuir com regularidade (1Co. 16.2).
A contribuição deve ser regular,
metódica e sistemática. Assim como as necessidades dos missionários são
constantes, as ofertas precisam também ser constantes.
As ofertas missionárias não devem ser
esporádicas e espasmódicas, pois as necessidades são diárias. Não podemos reter
em nossas mãos os recursos que devem promover o avanço do reino de Deus e o
sustento dos obreiros do reino. A obra missionária é uma tarefa de toda a
igreja. Aqueles que vão não devem receber nem menos nem mais do que aqueles que
ficam guardando a bagagem (1Sm 30.24).
Em
quarto lugar, devemos contribuir com sacrifício (2Co 8.3-5).
Não contribuímos apenas com as sobras,
mas, sobretudo, com o que nos é essencial. Devemos dar não apenas da nossa
riqueza, mas também da nossa pobreza, sabendo que Deus é quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos investindo
na sua obra (2Co 9.10).
Os cristãos macedônios nos dão o exemplo: “Porque eles, testemunho eu, na
medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários,
pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos
santos. E não somente fizeram como nós
esperávamos, mas também se deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós,
pela vontade de Deus” (2Co
8.3-5).
Em quinto lugar, devemos contribuir com senso de adoração (Fp 4.18).
A oferta missionária é como aroma
suave e como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Na mesma medida que
assistimos as necessidades dos santos, tributamos culto de adoração a Deus com
nossas ofertas.
A contribuição cristã não é apenas
algo financeiro. Ela desencadeia reflexos no céu e na terra; ela toca o coração
de Deus e o coração dos homens.
Hernandes Dias Lopes
Por Litrazini
Graça e Paz
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