"O apóstolo Paulo, olhando para o túnel do tempo..."
profetizou que nos últimos dias enfrentaríamos um tempo perigoso. Na
verdade, esse é o melhor dos tempos e o pior dos tempos.
Vivemos o paraíso tecnológico. O
futuro já chegou. A ciência deu um salto inimaginável, trazendo para a
humanidade benefícios colossais: esse é o tempo da cibernética, da propulsão a
jato, das viagens interplanetárias, da pesquisa espacial, do computador, da
Internet, do telefone celular, do fax, da televisão.
Vivemos, também, o tempo áureo das
pesquisas científicas. A medicina tanto preventiva quanto interventiva
avançou extraordinariamente. Temos hoje uma sobrevida maior. Temos mais
conforto. A vida é mais valorizada. A indústria cresceu espantosamente. O
comércio se diversificou. Muitas fontes de riqueza começaram a ser exploradas.
O mundo todo virou uma única aldeia.
A globalização chegou com as suas
oportunidades e ameaças.Mas, ao mesmo tempo que alçamos os vôos mais altaneiros
do progresso, assistimos a crise mais avassaladora que garroteia a sociedade
moderna.
O tempo que estamos vivendo é perigoso porque o homem
sacudiu de si o jugo de Deus e embrenhou-se pelas ínvias veredas do secularismo
por um lado e dos escabrosos atalhos do misticismo por outro. Na verdade, o sociedade pós
moderna rendeu-se ao antropocentrismo idolátrico.
Por ter abandonado a Deus e a sua
Palavra, o homem perdeu o referencial para viver. A sociedade pós moderna
removeu os marcos, arrancou as balizas, abandonou os absolutos morais e
capitulou-se a um relativismo ético sem freios.
Nesta sociedade utilitarista a lei que
dita normas é a de levar vantagem em tudo, mesmo que em sacrifício da verdade e
da virtude.
Nesta sociedade pragmática o que
interessa não é a verdade, mas o que funciona.
A sociedade pós moderna não sabe mais
para onde vai. Ela está perdida. Ela descobriu que não tem mais bandeira
para carregar ou ideal pelo qual lutar. Os jovens, com raras exceções, saíram
da trincheira da luta. Eles não têm mais sonhos.
Vivemos uma espécie de torpor
ideológico. As instituições estão em crise. A família caminha trôpega. A
própria igreja sofre os esbarros desta confusão filosófica e desta convulsão
social.
Ao mesmo tempo que somos encurralados por ameaças
medonhas, temos diante de nós estupendas oportunidades.
Para este mundo sem esperança temos uma mensagem viva,
divina, transformadora.
Para as famílias desagregadas e feridas que deixaram
seus membros como náufragos no mar revolto da vida, temos uma mensagem de
libertação e restauração.
Para aqueles que não enxergam mais uma
luz no fim do túnel, que estão com a esperança morta, vencidos pelos seus
pecados, temos uma mensagem salvadora provinda do trono de Deus.
A crise desse tempo final é
inevitável, mas a igreja de Cristo permanecerá inabalável, ela sairá desse
tempo vitoriosa!
Autor: Hernandes Dias Lopes
Por Litrazini
Graça e Paz
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