O que você deseja ser quando crescer?
É uma pergunta que todos gostamos de fazer às
crianças. E as respostas mais comuns são: “Policial”, “Professora”, e às
vezes “Bombeiro”. Alguns são mais ousados. Respondem: “Artista de televisão”,
ou “Cantor”, ou “Jogador de futebol”.
Vamos pegar esta pergunta e revirá-la um pouco.
Imaginemos que estamos perguntado a Jesus Cristo o que ele deseja que sejamos,
quando crescermos. É uma pergunta inteiramente nova. E creio sinceramente que
ele daria a mesma resposta a todos nós.
“Quero que você seja diferente... que seja um servo.”
Jerry White, em seu valioso Honesty, Morality and
Conscience (Honestidade, Moralidade e Consciência), aborda essa questão de
servir aos outros.
“Os cristãos devem ser servos tanto de Deus como das
outras pessoas. Mas a maioria das pessoas encara o trabalho e os negócios – a
vida em geral – com a seguinte atitude: o que posso obter disso? Em vez de:
como posso contribuir?
Às vezes gostamos de pensar em nós mesmos como servos
de Deus. Quem não gostaria de ser servo de um rei? Mas, quando se trata de
servir a outras pessoas, pomo-nos a questionar as conseqüências. A idéia de
servir a Deus nos faz sentir nobres; mas a de servir às pessoas nos faz sentir
humilhados.
Servindo a Deus, recebemos recompensas; servindo às
pessoas, principalmente àquelas que não podem retribuir-nos, não recebemos
nenhum benefício visível, nem glórias – a não ser de Deus.
Cristo nos deu o exemplo: ‘O Filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar
a sua vida em resgate por muitos.’ (Mt 20.28). Para sermos servos de Cristo, temos que ser
servos das pessoas. O conceito de servir as pessoas deve ser a base de tudo o
que fazemos, no trabalho e nos negócios.
Ao servir, temos de pensar primeiro naquele a quem
servimos. Um funcionário de uma firma que se dispõe a servir em seu trabalho
está honrando a Deus, e aumentando seu próprio valor diante de seu empregador.
Por outro lado, o empregado que procura servir a si mesmo dificilmente será
valorizado por qualquer companhia.”
Quando Jesus se achava aqui na terra, atraiu a si um
grande número de pessoas. Certo dia sentou-se no meio delas, e pôs-se a
ensinar-lhes algumas verdades básicas sobre o crescimento delas, segundo o
desejo dele. O relato deste seu “Sermão do Monte” encontra-se em Mateus
5,6 e 7. Se fossemos sugerir um título geral para este grandioso sermão, seria:
“Seja diferente”. Várias vezes durante o sermão, Jesus apresenta a maneira
de agir e sentir dos religiosos de seus dias, e em seguida instrui seus discípulos
a serem diferentes deles.
Mateus 5.21,22: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém,
vos digo...”
Mateus 5.27,28: “Ouvistes o que foi dito... Eu,
porém, vos digo...”
Mateus 5.33,34: “Ouvistes o que foi dito... Eu,
porém, vos digo...”
Mateus 5.38,39: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém,
vos digo...”
Mateus 5.43,44: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém,
vos digo...”
Em Mateus 6, ele continua a explicar como deveriam ser
diferentes nas esmolas para os necessitados (6.2), nas orações (6.5) e nos
jejuns (6.16).
O versículo-chave deste sermão é: “Não vos assemelheis, pois, a eles...” (6.8).
O fato é que Jesus enxergava o que havia por trás do orgulho e da hipocrisia
daqueles religiosos, e estava resolvido a incutir nos discípulos traços de
caráter tais como humildade e autenticidade. Seu ensino diferente cortava
aquela fachada de devoção religiosa como uma faca afiada corta a manteiga. Até
hoje, este sermão constitui o delineamento mais perfeito da contracultura
cristã dada no Novo Testamento... oferecendo um estilo de vida totalmente
oposto ao do sistema do mundo.
A introdução do sermão de Jesus é, sem dúvida alguma,
a mais conhecida passagem dele, e se acha em Mateus 5.1-12. Trata-se da
descrição mais exata do retrato de um servo cristão.
Extraído do Livro Eu, um servo? Você está brincando!
De Charles R. Swindoll
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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