O apóstolo Paulo foi levantado por
Deus para ser o maior teólogo, o maior missionário e o maior plantador de
igrejas da história do cristianismo. Ele foi um desbravador do evangelho,
um bandeirante do cristianismo, um embaixador de Cristo, um arauto do Rei dos
reis. Plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor.
Por sua influência, igrejas se
espalharam em todo o mundo Oriental e Ocidental. Sua conversão foi um
grande milagre, sua vida foi uma grande cruzada em favor da evangelização e sua
morte foi uma profunda demonstração de coragem.
Quando Paulo despediu-se dos
presbíteros de Éfeso, fez um dos mais belos discursos de sua carreira. Com
palavras eloquentes, desafiou os líderes daquela igreja a assumirem um
compromisso solene com Deus, com a Palavra e com a igreja.
Para encorajá-los, deu seu próprio
testemunho, como segue: "Porém,
em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho
da graça de Deus" (At 20.24).No texto em apreço, três verdades
são destacadas:
Em
primeiro lugar, o ministério não é conquistado por mérito, mas recebido por
graça.
"…
O ministério que recebi do Senhor Jesus…". Paulo foi um homem
vocacionado. Foi chamado por Cristo para desempenhar o ministério. Ele não se
auto-intitulou apóstolo. Ele não se colocou-se num pedestal de liderança nem
acendeu os holofotes sobre si mesmo. Sua vocação foi celestial. Ele ouviu a voz
divina e a obedeceu.
O líder cristão é também um homem
vocacionado. É o Espírito Santo quem constitui líderes na igreja. Embora o
episcopado pode ser desejado pelo homem, o chamado é divino. Embora a igreja
escolha seus líderes, é Jesus quem chama a si os que ele mesmo quer para
apascentar suas ovelhas e anunciar as boas novas de salvação.
"Porém,
em nada considero a vida preciosa para mim mesmo…". A liderança cristã exige
renúncia. Ser um líder cristão é abraçar uma sacrossanta carreira, uma
excelente obra. Mas, não uma obra de engrandecimento pessoal. Ser grande é
ser pequeno. Ser líder é ser servo. Ser o maior é ser servo de todos.
Paulo enfrentou toda sorte de
provações no exercício do seu ministério. Foi perseguido em Damasco,
rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado em
Filipos, escorraçado de Tessalônica e Beréia, chamado de tagarela em Atenas e
de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, foi
acusado em Cesaréia, foi picado por uma cobra em Malta e foi preso em Roma. Suportou cadeias e açoites.
Foi fustigado com varas e apedrejado. Mesmo em face da morte, não considerou
sua vida preciosa para si mesmo. A abnegação e não a megalomania foi o apanágio
de sua vida.
Em
terceiro lugar, o ministério é regido por um ideal mais alto do que a própria
vida.
"…
para testemunhar o evangelho da graça de Deus".Quando o ideal
é maior do que a vida, vale a pena dar a vida pelo ideal. Testemunhar o evangelho da
graça era o grande vetor da vida de Paulo. Ele respirava o evangelho. Vivia
pelo evangelho. Estava pronto a se sacrificar e a morrer pelo evangelho.
Nenhuma outra motivação governava sua vida. Não buscava grandeza para si mesmo.
Não cobiçava ouro nem prata. Não buscava para si riquezas nem fama.
Mesmo sofrendo ameaças e passando
parte de sua vida encarcerado, jamais perdeu o entusiasmo de viver nem o senso
de urgência de proclamar o evangelho. Considerava-se prisioneiro de Cristo
e embaixador em cadeias. Mesmo diante das mais terríveis adversidades, Paulo
tinha o coração ardente, os pés velozes e os lábios abertos para proclamar
Cristo, a essência do evangelho.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
Amém!! Que Deus faça queimar em muitos, muitos corações a chama da paixão pelas almas perdidas. Que nos dê senso de urgência que nos leve a deixar todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, para corrermos a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus!!
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