Quando
o cristão, de Bíblia na mão, examina o cenário mundial, percebe que não
adoramos um Deus ausente e que Deus se acha nas sombras da história e que Ele
tem um plano. O cristão não se perturba com o caos, a violência, o atrito, o
derramamento de sangue e a ameaça de guerra que enchem as páginas de nossos
jornais. Sabemos que essas coisas são consequência do pecado e da cobiça do
homem, e se estivessem acontecendo outras coisas, teríamos dúvidas quanto à
Bíblia.
Todos
os dias temos milhares de provas do cumprimento das profecias bíblicas, e
sempre que leio meu jornal digo a mim mesmo: "A Bíblia tem razão."
Por
mais pressagiado que seja o futuro, o cristão conhece o final do enredo da
história. Estamos caminhando para um clímax glorioso, e todos os escritores do
Novo Testamento acreditam em que "o melhor está ainda por vir".
Como
disse John Baillie, "a Bíblia mostra que o futuro se acha nas mãos de
Deus. Se estivesse nas nossas, faríamos tremenda confusão. O futuro não está
nas mãos do demônio, pois nesse caso ele nos levaria à destruição. O futuro não
está à mercê de qualquer determinismo histórico que nos leve cegamente à
frente, pois nesse caso a vida seria destituída de sentido. Mas o futuro se
acha em mãos daquele que está preparando algo que 'nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em
coração humano'."
Disse
o salmista: "O Senhor é a
minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da
minha vida; a quem temerei?" (Salmos 27:1).
Conta-se
o caso de um menino que viajava sozinho num trem, na Inglaterra. Numa das
estações, um cavalheiro idoso entabulou conversa com o menino, seguindo-se o
diálogo:
– Está viajando sozinho, meu filho?
–
Sim, senhor.
–
Até onde você está viajando?
–
Até o fim da linha.
–
Não tem medo de fazer toda essa viagem sozinho?
–
Não, não tenho.
–
E por que?
–
Porque meu pai é o maquinista.
Não
admira que o menino demonstrasse tanta confiança e nada receasse. Seu pai
estava no controle da composição, e sabia que seu filho estava em alguma parte
da mesma.
Deus,
nosso Pai, está no controle do mundo e conhece "os Seus", neste
planeta em rebelião.
Conta-se
que o secretário de Oliver Cromwell foi despachado ao continente europeu com
alguma missão importante. Pernoitou uma vez numa cidade da costa e revolvia-se
na cama, incapaz de conciliar o sono. De acordo com costume antigo, um servo
dormia em seu quarto e, enquanto aquilo sucedia, o mesmo dormia a sono solto. O
secretário de Cromwell, afinal, despertou o homem, que perguntou por que seu
senhor não conseguia descansar.
–
Tenho grande receio de que alguma coisa corra mal nesta viagem – foi a resposta.
–
Senhor – perguntou o criado
–
posso fazer uma ou duas perguntas? Deus governava o mundo antes de nascermos?
–
Sem a menor dúvida.
–
E o governará também depois de estarmos mortos?
–
Certamente que sim.
–
Nesse caso, senhor, porque não O deixamos governar também o presente?
A
fé do secretário de Cromwell se avivou, daí resultou sua paz de espírito e, em
poucos minutos, tanto ele quanto seu criado dormiam profundamente.
A
história está marchando para algum lugar. O cristão diz, com Davi: "Nas tuas mãos estão os meus
dias" (Salmos 31:15). E sabemos perfeitamente que Aquele que faz
bem todas as coisas trará a beleza, extraída das cinzas e do caos mundial.
Um
novo mundo está nascendo, e uma nova ordem social aparecerá quando Cristo
voltar para estabelecer Seu Reino.
As
espadas serão transformadas em ferramentas de lavoura e o leão se deitará ao
lado da ovelha. Um futuro fabuloso está à nossa frente.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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