E estas
palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te e levantando-te. (Deuteronômio 6:6-7).
Ser mãe é um mistério, difícil de explicar. Deus concede-lhe uma força
imensa, de uma dimensão que só uma mãe entenderá. Por um filho ela é capaz de
entrar nas maiores pelejas, escalar montanhas, enfrentar grandes desafios,
arriscar a sua vida. Tudo isso lhe parece tão natural que nem dá o devido
valor. Afinal, trata-se do seu filho... e o forte vínculo afetivo que os une
justifica tudo.
Normalmente, as mães alegram-se mais pelos sucessos dos seus filhos do
que pelos seus próprios sucessos.
Ser mãe é um ministério precioso diante de Deus, com legitimidade para
sobrepor-se a outros ministérios e atividades, pelo extremo valor que contém. É
ver cumprido o verdadeiro sentido do amor, que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Coríntios
13: 7).
Comenta-se que porque Deus não podia estar fisicamente presente entre as
pessoas, Ele criou as Mães para ocupar Seu lugar. A Escritura reafirma
amplamente a influência da mãe no desenvolvimento moral e espiritual dos
filhos. Na prática, uma mãe pode mostrar que “o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Sl.111.10).
Essa sabedoria, cuja fonte é Deus, influi nas palavras e ações da
criança.
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro
se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. Em
que, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher
teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um
beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até
namoro terminado. Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem
depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o
almoço não queimasse. Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse
catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do
corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir
segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um
pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da
escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver
através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é
que as crianças estão tramando no quarto fechado. Outro par para ver o que não
deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura
uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu
te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma
criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir,
quando está na hora. Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de
resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria
enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão
do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas
faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas
ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade
ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da
tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os
bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas
tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do universo e do amor. Que cantassem
poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de
que os seus filhos alcancem felicidade e paz. (A.D.)
E, sobre tudo
isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. (Cl
3.14) Esse é o amor de mãe, a única força capaz de fazer com que entendamos o
sacrifício de Deus por nós. Somente Deus dá sentido à nossa vida.
Mamãe, que você seja alegre, amiga, bondosa, carinhosa, companheira,
corajosa, determinada, intercessora, perseverante e, cheia do poder de Deus, é
o desejo do nosso coração.
Lidiomar T. Granatti
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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