As
pessoas que frequentam hoje, nossas igrejas estão confusas com tantas vozes
proféticas surgindo em nome de Deus. O “eu” instalou-se no lugar que era de
Cristo. A experiência, e não a Palavra tem dirigido muitas vidas, que estão
deixando de ser o povo da Palavra para ser o povo das grandes experiências,
sejam elas bíblicas ou não.
Tal
cristianismo produziu, em lugar de pastores e líderes espirituais, os “bruxos
evangélicos”, que mantém o povo ocupado, com medo de maldições e desviando o
povo de Deus de sua verdadeira missão. Quase não se evangeliza mais, nem se
cuida dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. Poucos se levantam profeticamente
contra as injustiças sociais e a corrupção nacional.
Deus
está buscando homens, mulheres e jovens que expressem no seu dia-a-dia, aquilo
que pregam, mas cada vez é maior o número de cristãos que pregam algo tremendo,
porém, vivem algo de horrível.
Homens
santos, guardiães da Palavra de Deus farão tremer esta geração com uma mensagem
viva. Trarão de volta tempos em que ser crente, significava ser alguém com vida
espiritual e não apenas palavras.
A
vida abundante e alegre deverá ser resgatada por jovens santos com vida pura de
mente e espírito, que não precisam de reuniões animadas por cânticos, mas
fundamentados no compromisso sincero do Reino de Deus. Tais jovens levarão
liberdade aos cativos do vício, da prostituição e da delinquência; abalarão
escolas e círculos de amizade. Através da força do Espírito que neles habita,
influenciarão ao invés de serem influenciados.
As
mulheres santas buscarão a sabedoria do alto para viverem piedosamente numa
sociedade permissiva prostituída. Ás outras, elas mostrarão ter alcançado a
liberdade em Cristo. Embora não sendo feministas, participarão ativamente do
processo de transformação, onde Cristo será tudo em todos.
A
Palavra de Deus é a fonte de toda a verdade. O estudo e a meditação das Sagradas
Escrituras santificam os filhos do Reino.
Quando
o povo de Deus se afasta da Bíblia, dando lugar às práticas religiosas sem
reflexão, o resultado é o que já temos visto: euforia imatura. Fruto de uma
teologia alicerçada em experiências particulares e duvidosas, que produzem fé
antibíblicas baseada em crendices, jogando por terra vidas sinceras que
poderiam se dedicar inteiramente à glória de Deus. É a Palavra e não os
discursos humanos que norteiam a vida da Igreja de Cristo.
Deus,
que nos tem em suas mãos, permite às vezes que nos quebremos, para fazer de nós
vasos melhores e mais úteis. Deus deseja que sejamos vasos de honra. Por isso,
disciplina-nos, joga-nos ao chão e quebra-nos, para monstrar-nos que somos o
que somos pela sua graça. Nada merecemos de sua parte; nossa justiça não passa
de trapo de imundície diante de sua santidade.
Deus
nos quebra para que sejamos santos e, não mais tentemos conduzir nossas vidas
segundo nossos próprios recursos. Quando Ele trabalha em nós, tornamo-nos mais
humildes; somos levados a crescer em santidade.
Infelizmente
não estamos vendo muitos quebrantamentos hoje. Há celebridades evangélicas que
desconhecem a humildade e o quebrantamento de espírito; esforçam-se apenas por
manter o status conseguido. Podemos ser considerados lixo para o mundo, mas
para Deus continuamos a ser vaso de honra.
Não
é mais santo aquele que nunca quebrou. O que foi quebrado, foi também
quebrantado e, agora, busca a graça perdoadora e restauradora do Senhor.
Santificar-se
significa separar-se. É isso que Deus está exigindo de seu povo; Que se separe
do mundo na maneira de viver, agir e reagir; que volte a comprometer-se com o
amor do Pai, a ponto de dar a vida para a salvação de muitos, que volte a ser
moral e espiritualmente limpo, capaz de erguer a cabeça diante de um mundo que
jaz no maligno; que volte a consumir-se pela causa do Senhor.
Texto
adaptado de Um grito de Santidade (José Armando Cidaco)
Por
Litrazini:
Graça e Paz
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