O homem foi criado justo e bom, pois tudo o que Deus fez, Ele mesmo
disse: “E viu Deus tudo o que tinha
feito, e que era muito bom” (Gn.1.31). E Deus se relacionou com o
homem, sua criatura, de diversas formas e etapas. Vejamos:
1º
INOCÊNCIA:
Inicialmente Deus se relacionava, se comunicava, amorosamente com o
homem, diariamente. Em Gn. 3.8: “E
ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia...”
O capítulo 2 de Gênesis fala desta relação amorosa, no jardim do Éden. Mas o
homem desobedeceu uma ordem de Deus. “Ordenou
o Senhor Deus ao homem dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
mas da árvore do conhecimento do bem e do mau. Dela não comerás, pois no dia em
que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2.16,17).
Deus avisou o homem. Deus não queria que isso acontecesse, mas Ele não
criou robôs sem liberdade. ELE DEU LIBERDADE DE ESCOLHA, liberdade essa que
temos até hoje.
2º
CONSCIÊNCIA:
A partir de Gênesis 3, a Bíblia mostra a “queda do homem ”Ora, a serpente era mais astuta que todas
as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É
assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher
à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore
que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis
para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que
aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável
para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido,
e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que
estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. (Gn.
3.1-70).
Nossos primeiros pais passaram a conhecer o bem e o mal, e sentiram
vergonha da própria nudez, demonstrando a perda da inocência, com a qual Deus
os criara. “Pelo que, como por um homem
(Adão) entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte. Assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm. 5.12). Nós
aprendemos que o pecado dos nossos primeiros pais, trouxe uma consequência
universal. Deus expulsou nossos primeiros pais do jardim, isto é, da presença
dele: Gn. 3.11-24.
3º A
LEI:
Paulo ensina, em Romanos 5.13, que entre Adão e Moisés já existia o
pecado no mundo. “Pois antes da
Lei, estava o pecado no mundo. Mas não havendo lei, o pecado não é imputado.” Após
a chamada de Israel, uma nova relação com Deus vai acontecer. Isto é – A LEI
vai ser a forma de aliança de Deus com os homens. Toda a Lei pode ser resumida
nos 10 mandamentos. E obedecendo a Lei o homem tinha comunhão com Deus. A desobediência seria
quebra de comunhão.
4º A GRAÇA:
O povo de Israel falhou. E a prova maior está na morte do próprio Filho
de Deus – Jesus Cristo. Ele veio e cumpriu a Lei em sua própria vida, em nosso
lugar. Em João 1.11: “Veio para o
que era seu, e os seus não o receberam” e você aprenderá que Jesus
veio como Judeu, entre os Judeus, para salvar os Judeus. Mas João 1.12 completa
dizendo: “Mas a todos os que o
receberam, àqueles que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus”.
Portanto, agora, não é mais necessário Leis e Cerimônias para a comunhão
com Deus, mas sim a Graça de Deus. Mas não é assim o dom gratuito como a
ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de
Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre
muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o
juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito
veio de muitas ofensas para justificação.
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os
que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um
só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça
sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela
desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela
obediência de um muitos serão feitos justos.
Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado
abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte,
também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso
Senhor. (Rm 5.15-21). Este período também é chamado de “Era da Igreja, ou,
do Espírito Santo”.
Lidiomar T Granatti
Por Litrazini
Graça
e Paz
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