Vamos
tentar aqui esclarecer o que significa ter uma religião, ou mais precisamente,
ser uma pessoa religiosa.
Antes
de mais nada, informamos algo aqui muito interessante: quando Jesus esteve aqui
em carne e osso, já existia no mundo de então mais de trezentas religiões e
seitas. E as que existiam nos locais onde o Mestre pisou, todas elas tentaram
ser uma pedra de tropeço para Jesus (fariseus, saduceus, zelotes, herodianos
etc).
Ou
seja, todas elas somente quiseram atrapalhar a obra salvítica que Ele veio
realizar.
Para
falar a verdade, elas não diferem em nada das muitas religiões que conhecemos
hoje (mesmo algumas que se auto-denominam cristãs). Ainda vemos muitos
"fariseus" (que virou sinônimo de hipócrita) modernos metidos a
cumpridores de lei se auto justificando por aí. São chamados também de
sepulcros caiados.
E no
que deu tanta religiosidade, tanto zelo? No maior de todos os crimes já perpetrados
pela humanidade a um homem justo: a morte por crucificação, que era dada na
época somente aos piores criminosos e monstros.
Mataram
o Autor da vida, justamente Aquele que nos viera mostrar o caminho para o Céu,
um caminho diferente e simples, apenas apertado e estreito, do qual tentamos
nos desviar de todas as maneiras por causa de nossa religiosidade.
Preferimos
sempre escolher outro caminho, o nosso próprio caminho, o caminho da auto
justificação, do auto conhecimento, do auto renascimento, do auto
aperfeiçoamento, tudo à nossa própria maneira, para depois ainda pensarmos que
somos os mais sabidões.
Vejamos
o que diz a Palavra de Deus a respeito disso: Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não porém a sabedoria
deste mundo, nem dos intelectuais deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a
sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos
para nossa glória; a qual nenhum dos intelectuais deste mundo conheceu; porque,
se a conhecessem, nunca teriam crucificado o Senhor da glória (1Cor
2.6-8).
Na
verdade, Jesus em nenhuma parte da Bíblia diz que Ele é a religião que devemos
seguir. Vemos sempre Ele afirmando que é O CAMINHO, A PORTA, A
RESSURREIÇÃO, A VIDA, O BOM PASTOR, entre tantas alegorias por Ele pronunciadas,
para nos dar a entender que fora dEle não há outro nem outra solução para o
problema do pecado do homem que precisa ser resolvido diante de Deus.
JESUS É O CRIADOR, O RESTO É
CRIATURA.
Por
isso, se somos do tipo que vive se desculpando e se retraindo para poder
afirmar: Eu já tenho a minha religião, estamos cometendo um grande equívoco que
pode custar toda uma eternidade. Jesus não está oferecendo a nós mais uma
religião, mas nos dando gratuitamente a salvação com garantia de uma vida
abundante aqui e agora e eternamente.
Se
pararmos para pensar um pouquinho veremos que isso não existe em nenhuma
religião do mundo e nunca houve.
Jesus
não nos diz que precisamos nascer e renascer em vários corpos por uma
infinidade de vezes para que sejamos perfeitos. Isso é uma velha invenção do
capeta que tem enganado a muitos que não examinam as Escrituras.
Ora,
ora, não vamos morrer com a nossa religião (porque meu pai, meu avô, meu
bisavô, meu tataravô era assim), mas vamos verificar a veracidade do que nos
diz o Senhor Jesus. Não nos custa nada.
POR QUE DEVERÍAMOS MORRER NA
IGNORÂNCIA? Conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará (João 8:32).
Por que não ser liberto pelo Rei Jesus? Ora, não vamos cometer também o mesmo
engano dos fariseus que disseram a Jesus: Nunca
fomos escravos de ninguém (João 8.33) Eles que já tinham sido escravos dos
babilônios, dos persas, dos gregos, e agora eram escravos dos romanos.
Mas
não era desse tipo de liberdade que Jesus falava (e nos fala agora), mas da
liberdade do espírito. Essa, para quem não sabe, é a verdadeira liberdade.
Não
vamos nos enganar: quem não serve a Jesus, serve ao diabo. Não há outra opção.
Nem existe essa coisa de neutralidade e muito menos de "ficar em cima do
muro".
E
aí? Será que devemos optar pela nossa religião? Será que devemos
ficar com a tradição que nossos pais nos legaram? Ou será que o
ensinamento de nossos antepassados é mais importante que o ensino do Autor da
vida?
Vamos
deixar essa nossa religiosidade hipócrita de lado e vamos seguir apenas a
Jesus, pois fora dEle não há a menor possibilidade de sermos salvos (Atos
4.12).
Senhor
Jesus, para quem iríamos nós? Só tu tens as palavras da vida eterna (João
6.68).
Autoria:
Adail Campelo de Abreu
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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