Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos
com tremor.
– Salmos 2.11.
Em
todas as pessoas que crêem na Palavra de Deus, se alegram no Senhor, e lhes
serve, também está presente o temor de Deus.
O
verdadeiro temor de Deus não permite que alguém se conforme consigo mesmo,
senão que nos impulsiona ao aperfeiçoamento da santidade em nós. Mas não se
trata de um medo paralisante. Nós, os cristãos, “não recebemos um espírito
de escravidão para estarmos outra vez em temor, mas sim, recebemos o espírito
de adoção, pelo qual clamamos: Aba Pai!”.
Ainda
que nos pareça uma contradição, nós nos alegramos no Senhor e, também, ao mesmo
tempo, tememos ao nosso falso e mau coração; tememos também ao pecado e as
advertências do nosso Santo Deus.
E
isto é algo que falta a essas almas contentes e satisfeitas consigo mesmas, que
nunca reconheceram a gravidade de seus pecados; elas nunca se desesperam e
nunca se entristecem, crendo não necessitar de palavras de graça e de perdão,
pois, se consideram perfeitas, que entendessem que elas vivem uma
espiritualidade falsa!
Ai
dos que levianamente tratam a Palavra de Deus e seus mandamentos e não os
temem! Estão profundamente adormecidos, mais cedo ou mais tarde eles
despertarão…
Em
contrapartida, os que temem a Deus e reconhecem os seus pecados e miserável
estado diante Dele, vivem continuamente debaixo da divina e maravilhosa graça,
tanto nos melhores quanto nos piores momentos de suas vidas.
Pensemos
em um exemplo concreto para ilustrar o que estamos dizendo: Quando Cristo lavou
os pés dos discípulos, lhes exortou a serem humildes. Mas, pouco tempo depois
de tão claro exemplo e exortação à humildade, puseram-se a discutir quem seria
o mais importante dentre eles! O Senhor os repreendeu por seu orgulho, mas em
seguida lhes falou acerca da graça, assegurando-lhes lugares de honra que lhes
estavam preparados nos céus.
Oh
Pai Celestial, dá-nos forças e sabedoria por meio de teu Espírito, para que
possamos resistir valentemente ao diabo e para que também triunfemos sobre ele.
Amém.
C.O.Rosenius
(1816-1868) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva
Por
Litrazini
Graça
e Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário