Para
muitos o natal é uma festa a ser meramente comemorada, dão-se presentes,
regalam-se com comes e bebes, festejam entre parentes e amigos.
No
entanto, como cristãos, entendemos pela Palavra de Deus que o natal (nascimento
de Cristo), representa o cumprimento das muitas promessas a respeito da vinda
do Messias, o Salvador da humanidade.
PORTANTO O NATAL É BEM MAIS
QUE COMEMORAÇÃO: É CELEBRAÇÃO DA SALVAÇÃO.
Quanto
ao fato do nascimento de Cristo ser celebrado não deveriam existir discussões.
Porém, quanto à data, à forma e o significado deste evento existem muitas
controvérsias.
EM PRIMEIRO LUGAR,
DISCUTE-SE MUITO A RESPEITO DO DIA SEPARADO PARA ESTA CELEBRAÇÃO. REALMENTE 25
DE DEZEMBRO NÃO É A DATA ORIGINAL DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO. O DIA CORRETO
Não se
sabe, no entanto com alguns cálculos bíblicos é possível concluir que o
nascimento se tenha dado em um dia entre os meses de março e junho; Apesar de
ter quem defenda que foi próximo ao final de Setembro.
No
período que envolve a colheita e a primavera judaica a data tradicional de 25
de dezembro, inicialmente fez parte do calendário romano, quando era comemorado
o “Solstício de Inverno” (dia que marca a chegada do inverno e do verão).
Nesta
ocasião era realizada uma festa pagã de adoração ao astro sol, que representava
para eles a divindade chamada “Sol invicto”. Porém, por influência da presença
marcante dos cristãos na vida do império, este dia veio a ser oficializado como
do dia da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, desfazendo o costume
pagão, o que veio a se tornar uma tradição cristã, Malaquias profetizou:[“Mas para vocês que temem o meu nome,
nascerá o sol da justiça trazendo salvação em seus raios” (Jesus).
Lembremos
que quando Jesus nasceu o mundo estava sob o domínio romano e, no primeiro dia
da semana era adorado o “Sol invicto”.
Quando
Jesus ressuscitou no domingo, biblicamente, este dia passou a ser chamado “Dia
do Senhor”. Até hoje a maioria dos cristãos consagram o domingo à adoração de
Jesus Ressurreto.
EM SEGUNDO LUGAR OS SÍMBOLOS
TRADICIONAIS DE NATAL SÃO MUITAS VEZES QUESTIONADOS. Não estamos dizendo das
discrepâncias, como o uso de duendes, gnomos..., que realmente nada tem a ver
com o “Natal de Cristo”. Mas, das guirlandas, do presépio (estrebaria), o
pinheirinho, as bolinhas coloridas, os pisca-piscas, as luzinhas, os presentes,
os anjos, as estrelas, sinos e as canções.
Quanto
aos anjos, as estrelas, canções, presentes e a estrebaria não há muito que
discutir, pois a Bíblia revela que Maria deu a luz à Jesus e deitou-o numa
manjedoura (gamela onde se depositava alimentos para os animais), pois não
havia lugar na estalagem. Aos pastores foi anunciado o nascimento, e um anjo
fez os convites para visitá-lo na estrebaria (um compartimento ligado à
hospedaria ou uma gruta próxima, como era costume dos judeus), logo surgiu uma
multidão de exércitos celestiais (milhares de anjos) e louvaram a Deus.
Os
magos do oriente foram guiados pela estrela e deram os presentes (ouro, incenso
e mirra), ao bebê Jesus (Lc. 2.1-19; Mt. 1.18-25 a 2.1-2). Em relação aos
outros símbolos, eles são frutos de tradição cristã, apesar de alguns autores
os associarem ao paganismo.
Dizem
por exemplo que o pinheirinho vem da antiga prática pagã de idolatria
envolvendo árvores sagradas, mas se esquecem que não somos pagãos e nossa
concepção deve ser renovada pela mente de Cristo e pelo Espírito Santo.
Por
exemplo, a Bíblia diz que “...Apareceu
o Senhor a Abraão nos carvalhos de Manre, estando ele assentado à porta da
tenda no calor do dia”: Gn. 18.1. Em uma época em que os pagãos tinham o
carvalho como sagrado, Deus não se incomodou de falar com seu servo ali, pois
sabia que ele não adorava uma árvore e sim ao Criador, de quem foi chamado de
amigo.
A
Bíblia fala muito a respeito de árvores em comparação a vida de Deus nos justos
(Sl.1; Jo.15.1-5; Sl.92.12; Is.61.3). Não é justo condenar cristãos que montam
e enfeitam uma árvore; mesmo porque algumas dessas práticas foram
consolidadas pela própria tradição protestante, o primeiro a por enfeites
coloridos e iluminar uma árvore de natal.
O
Natal deve ser uma festa de luz e cores, pois Jesus é a luz do mundo, é Ele que
confere beleza e encanto a nossa vida.
As
bolas coloridas representam “Romãs”, que na Bíblia simbolizam santidade e
prosperidade (vida frutífera) (Ex.39.24-26).
Os
sinos também faziam parte das vestes sacerdotais.
As
guirlandas (coroas), na antigüidade faziam parte do prêmio dos vencedores,
representam honra e glória. Há autores que afirmam que as guirlandas são uma
forma satânica de figurar a coroação de Cristo com uma coroa de espinhos. Isto
soa como extremamente tendencioso, pois a própria Bíblia afirma que os cristãos
devem visualizar a Cristo como um rei coroado de glória e honra (Hb.2.9). A
guirlanda não aponta outra coisa senão para esse esplendor de Cristo.
As
mais belas canções de Natal são uma composição evangélica. Por exemplo: “Eis
dos anjos a harmonia” – Charles Wesley.
Sendo
assim, celebre o natal dentro da liberdade cristã.
Gosta
de símbolos? Utilize-os, se não, não. Mas lembre-se destas recomendações:
Primeiro,
o Natal de uma família cristã é a celebração espiritual (leia Lc.2.1 a 20;
Mt.1.18 a 2.12 com sua família).
Faça
uma oração de gratidão por Jesus ter nascido para nos salvar.
Avaliem
a convivência familiar, façam consertos, peçam perdão e declarem boas coisas
uns aos outros.
Segundo,
o nascimento de Jesus foi um presente de Deus para a salvação da humanidade.
No
natal desembrulhe este presente diante de outras pessoas. Mostre Jesus para
alguém que não o conheça. Símbolos são apenas símbolos.
Você
possui o próprio Cristo nascido em seu coração.
Este
é o natal que deve ser celebrado todos os dias do ano.
FELIZ NATAL!!
Lidiomar
T. Granatti
Por Litrazini
Graça e Paz
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