O
propósito do Cristianismo não é a nossa felicidade, mas a glória de Deus. E, se
você pretende ser cristão, faça-o por amor a Cristo, esteja pronto para sofrer
por Ele e com Ele, gerando assim vida e vida em abundância.
O
evangelho de boas intenções que burla o texto bíblico e desobedece a Deus, não
trará vida a esta geração. O reavivamento espiritual não acontecerá a não ser
que proclamemos a mensagem como o Senhor nos ensinou: denunciando os pecados da
humanidade, arcando com as implicações de ser um verdadeiro cristão.
O
livro de Atos ensina que a Igreja de Cristo não lutava pela sobrevivência, mas
por avivamento. Morrer não era o problema. O problema era a Igreja não estar
viva. Os servos de Cristo não faziam a mínima questão de se manterem vivos,
para eles era a obra que tinha de se manter viva. As perseguições não os
fizeram recuar. A igreja se mantinha viva mesmo que isto custasse muito
sofrimento pela continuação da obra; Suas vidas refletiam a santidade de Deus.
Como Jesus lhes era maravilhosamente real, morrer não lhes era a pior coisa,
desde que a Igreja continuasse viva. Se ela morresse, isso sim seria
desastroso. Morrer significava-lhes estar com Cristo para sempre na glória do
Pai; isso era o bem supremo da Igreja.
Hoje,
parece que a coisa mudou e muito. Há igrejas que lutam apenas pela mera
sobrevivência. Para alguns, a “vidinha espiritual” que levam aos domingos é o
suficiente. O medo de morrer substituiu o medo de se ter uma igreja morta. Já
não se luta por avivamento, mas por se ter uma vida cômoda e próspera.
Estamos
tornando-nos humanistas cristãos, pois o homem está sendo colocado
no centro de tudo. O importante é que “eu esteja feliz e próspero”; o resto é
resto. Estamos tentando a preço de “jeitinhos” manter as pessoas na
igreja, o que tem produzido uma geração pouquíssimamente comprometida com o
cristianismo sacrificial. Será realmente este o caminho que leva a Cristo e ao
Deus Santo?.
Examinando
muitos cultos cristãos praticados hoje, percebemos claramente que o seu
objetivo principal é dar prazer a quem deles participa, e não glorificar a
Deus. Não passam de entretenimentos religiosos. Muita coreografia e pouca vida.
Nossa alienação, comodismo e mundanismo podem manter-nos vivos, mas matam a
Igreja. Os inimigos de Cristo já não nos combatem como antes; com isso a Igreja
vai perdendo a guerra contra as forças das trevas. Enfim, estamos vivos e a
Igreja vai morrendo.
Enquanto
em Atos 2.37, os judeus ao ouvirem a pregação de Pedro, conscientizaram-se de
seus pecados e antes do apelo eles perguntavam como fariam para alcançar a
salvação; Em nossos dias temos de insistir para que os pecadores aceitem a
Cristo, e o resultado é pequeno apesar das muitas vantagens oferecidas e
promessas de resoluções imediatas para os problemas. Apela-se para o poder da
persuasão das vantagens materiais, para que os templos sejam cheios
de novos adeptos e não de novas criaturas.
Sem
a real presença de Deus não pode haver sinais, nem prodígios. Somos salvos, mas
não somos santos. Há muito barulho e poucas maravilhas. Só uma oração incomum
fará “tremer a Igreja e trazer-nos de volta o fogo de Deus. Nem rezas, nem
belas orações, nem preces bem escritas e artisticamente recitadas poderão fazer
qualquer diferença neste momento. Só uma oração de olhos molhados e corações
quebrantados poderá aliviar a dor que a falta de Deus está causando em nosso
meio, e fazer-nos participar outra vez da santidade divina.
O
diabo não tem medo de celebridades eclesiásticas, nem de teólogos e nem de
eloquentes pregadores. Mas estremece com todo o inferno diante de um cristão
comum, mas que tenha uma oração incomum; que tenha um peso na alma por causa do
atual estado da Igreja; e, agonizantemente, suplique pela misericórdia de Deus.
Orações incomuns despertam o bairro, a cidade, a nação; despertam o mundo
inteiro para Deus. Conceda-nos o Senhor sempre a sua graça, para que venhamos a
ter uma oração incomum. Assim, estremeceremos o presente século para a glória
de Deus.
Ser
um santo num mundo iníquo é o bem maior do cristão, ainda que isto cause-lhe
dor e até a morte. Mas a Igreja estará viva. Pode-se até matar os santos de
Deus, porém não se pode matar o Deus dos Santos, pois é ele quem mantém a
Igreja viva para a sua glória. A Igreja é um povo incomum, o povo de Deus é um
povo incomum, pois Deus o resgatou para ser diferente do restante do mundo.
LEITE E MEL
SEM DEUS SÃO FEL E AMARGURA.
Fonte: Um
grito pela Santidade. (José Cidaco)
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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