"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quarta-feira, 19 de junho de 2019

VENCENDO O DESERTO


Todos nós, em algum momento de nossa caminhada cristã, somos conduzidos a um lugar de terreno seco, arenoso e desabitado, chamado deserto. 

Por que um Deus de amor permite que passemos por tais momentos. Afinal, será que aprendemos algo no deserto? 

Deus nos mostra que sim, pois é ali que somos treinados e crescemos em fé, intimidade e relacionamento com o Pai. 

Nós podemos perguntar: Como alguém crescer e amadurece em um lugar como esse? 

A resposta do alto é: “Eu ainda estou te fazendo, e você está questionando 

Durante esse período enfrentamos tentações que insistem em nos desanimar e desviar do caminho da vitória. Por isso devemos estar firmados na Palavra, sedentos pela presença de Deus e revestidos de poder do alto. 

Precisamos estar atentos para não sermos levados a acreditar que o deserto é exclusividade nossa, e lembrar que grandes heróis bíblicos tiveram seu período de deserto, sofreram e saíram vencedores. 
Como estes alcançaram vitória?

Em primeiro lugar, tinham total confiança que era a mão do Senhor permitia o deserto em suas vidas. Caso contrário, seria impossível para o paciente Jó declarar: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).

O próprio Cristo enfrentou o deserto. Jamais nos esqueçamos de tudo quanto sofreu, sendo ele Deus. 

Sabemos bem o que é resistir a um momento de tentação ou a uma hora de tentação, mas quarenta dias? 

Lucas 4.1-2 relata que nesse período Cristo não teve intervalo para descanso ou uma saidinha para relaxar: “e quarenta dias foi tentado pelo diabo”. O inimigo literalmente “grudou em Jesus”. 

O Evangelho de Lucas não diz que o diabo procurou tentar Jesus. Não se lê que o diabo experimentou tentar Jesus. Jesus poderia ter desistido, mas não o fez.

Como permanecer firme? 
Tendo a mesma atitude que ele teve: “pelo gozo que lhe estava proposto” (Hb 12.2), suportou a cruz. 

Em seus momentos finais Jesus teve como foco a alegria que Deus colocou diante dele. Este era o seu prêmio do céu. Assim, foi capaz de terminar a carreira e permanecer firme. 

Devemos dar o melhor de nós para alcançarmos o mesmo alvo alcançado pelo Mestre. 

Acredite: a nossa vida está sob o olhar e cuidado do lapidário mais hábil do mundo. 

Jeverton Magrão Ledo 

Por Litrazini
Graça e Paz

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