"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

Mostrando postagens com marcador deserto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador deserto. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de novembro de 2025

DEUS CONOSCO NO DESERTO

Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Ex 15:22)

Estamos no deserto quando, apesar de conhecermos o poder de Deus, a dor da perda ou do vazio nos tira o gozo e a percepção da presença e amor de Deus.

“Estou com vocês dia e noite…”

Deus protege seu povo

Ele assegura sua presença com o povo

Por mais que sejamos tentados a não ver Deus no deserto, Ele nunca nos abandona no deserto, nem fora dele

Perigos que enfrentamos no deserto (Ex 15:22-17:18)

Murmuração, Deus mostra seu poder provendo água e comida.

Rebeldia contra Deus, Deus mostra sua graça.

Incredulidade, Deus reprova a falta de fé.

A murmuração no deserto cega nossa fé e nos abate, mas a gratidão e as lembranças dos feitos de Deus nos fortalecem.

O propósito de Deus em nossos desertos (Ex 19:1-24)

Deus faz um pacto com seu povo

As condições, obediência e fé.

Os privilégios, ser um tesouro para Deus, acesso a Deus, separados para uso exclusivo de Deus.

O pacto de Deus aponta para obediência por amor e não para ganhar favores de Deus.

Nossos desertos são desafios para nos aproximarmos de Deus.

No deserto descobrimos mais do poder e do amor de Deus.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

PROVISÃO NO DESERTO

Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão

Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos.

Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão.

Deus o sustentaria ou ele pereceria.

Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos.

É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos.

Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão. 

Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer.

A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar.

Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados.

Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

QUEM ESTA COM O SENHOR NUNCA ESTÁ SÓ

Na cruz, Jesus sentiu-se desamparado. Paulo viu-se sozinho numa prisão de Roma.

João passou seus últimos dias exilado na ilha de Patmos.

Jesus tinha necessidade de ficar só de vez em quando e procurava lugares desertos para orar.

Nós também podemos ter esses momentos de isolamento, tão propícios ao descanso e reflexão.

Mesmo cercados de muitas pessoas, se não tiver determinada importância ou proximidade conosco, seremos solitários.

“Sou como o pelicano no deserto, como a coruja nas ruínas” (Sl. 102.6).

Ser religioso não deixa ninguém menos só.

Não podemos forjar uma relação com o Senhor para compensar a falta de laços satisfatórios com outras pessoas.

Não seria uma comunhão espiritual saudável, mas uma compensação.

A solidão é um fardo pesado, mergulha-se num estado crônico de depressão, a auto estima desaba, a busca de relacionamentos com ansiedade acaba por afastar as pessoas, originando auto piedade e desespero.

Daí, tentam esconder-se no trabalho, numa vida social intensa, nas drogas, no álcool, alguns, até tentam o suicídio.

Nenhuma solidão resiste a um companheirismo sincero e desinteressado com o Senhor.

Quem está com Ele nunca se encontra totalmente só.

“... Se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá.” (Sl. 27.10).

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

sexta-feira, 8 de março de 2024

COMO JESUS FOI TENTADO

Depois que jesus foi batizado, o Espírito Santo O fez ir ao deserto para ser tentado pelo demônio.

Jesus ficou ali quarenta dias e quarenta noites sem comer, e estava com fome.

Então o demônio chegou perto dEle e disse:

- Se você é filho de Deus, mande que estas pedras virem pão.

Jesus respondeu: As Escrituras dizem: “Não só de pão vive o homem, mas também de todas as palavras que Deus diz.”

Então o demônio fez Jesus ir até Jerusalém, a Cidade Santa.

Ele pôs Jesus no lugar mais alto do Templo e disse:

- Se você é filho de Deus, pule daqui. Porque as Escrituras dizem:

“Deus mandará seus anjos para cuidarem de você.

Eles vão te sustentar com as mãos, para que não machuque nem mesmo os pés nas pedras.”

Jesus respondeu: Mas as Escrituras também dizem: “Não tente o Senhor seu Deus.”

Então o demônio levou Jesus para um monte muito alto.

Dali mostrou a Jesus todos os reinos do mundo com toda a sua grandeza e disse:

Eu lhe darei tudo isto, se você ajoelhar-se e me adorar.

Mas Jesus respondeu: Vá embora, satanás!

As Escrituras dizem: “Adore o Senhor seu Deus e faça somente o que Ele manda!”

Então o demônio foi embora. E os anjos vieram e cuidaram de Jesus.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

 

sábado, 10 de setembro de 2022

A PRESENÇA DE DEUS

"Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo; esconde-se à direita, e não o diviso. Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro" (Jó 23:8-10).

Jó procura pela presença e o mover de Deus em sua vida, mas quanto mais o busca, menos o sente. Deus, no entanto, está trabalhando a seu favor e sabe tudo o que está acontecendo com ele.

O fato da presença de Deus não ser perceptível não quer dizer que ele não esteja ali, operando em nossas vidas.

Quando você aceitou o Senhor Jesus, e Ele o encheu do seu Espírito, a presença de Deus era maravilhosa e real.

Você apenas sussurrava o seu nome e Ele se manifestava. Semelhante a uma criança recém nascida, você recebia dele toda atenção.

Quando nos convertemos e somos cheios do Espírito Santo, ao menor gemido nosso, Deus se manifesta, vin­do em nosso socorro.

No entanto, para podermos amadurecer, ele permite que passemos por períodos em que já não nos res­ponde a qualquer instante.

Chegou a hora do aperfeiçoamento do carácter, e é no deserto que isso ocorre...

No deserto, parece que Deus está a milhares de quilómetros de nós e que suas promessas são ina­tingíveis.

Na realidade ele está ali, bem junto de nós, pois pro­meteu que jamais nos abandonaria (Hb 13:5).

O deserto é um período em que temos a impressão de que estamos andando na direção contrária a tudo que sonhamos, distanciando cada vez mais da promessa divina.

O objetivo do deserto é o nosso aperfeiçoamen­to. Nosso alvo deve ser conhecer melhor o Senhor, e não ape­nas viver em busca de suas provisões.

Assim, quando tivermos em abundância, reconheceremos que foi o Senhor quem nos deu.

Ele nos concede abundância de sua graça, para confirmar a sua aliança. (Dt 8:12-18)

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

quarta-feira, 29 de junho de 2022

JESUS E O DESERTO

DEPOIS QUE JESUS FOI BATIZADO, o Espírito Santo o fez ir ao deserto para ser tentado pelo demônio.

Jesus ficou ali quarenta dias e quarenta noites sem comer, e estava com fome. Então o demônio chegou perto dele e disse:

- Se você é filho de Deus, mande que estas pedras virem pão.

Jesus respondeu:

- As Escrituras Sagradas dizem: “Não só de pão vive o homem, mas também de todas as palavras que Deus diz.”

Então o demônio fez Jesus ir até Jerusalém, a Cidade Santa. Ele pôs Jesus no lugar mais alto do Templo e disse:

- Se você é filho de Deus, pule daqui. Porque as Escrituras Sagradas dizem: “Deus mandará seus anjos para cuidarem de você. Eles vão sustentar você com as mãos, para que você não machuque nem mesmo os pés nas pedras.”

Jesus respondeu:

- Mas as Escrituras Sagradas também dizem: “Não tente o Senhor seu Deus.”

Então o demônio levou Jesus para um monte muito alto. Dali mostrou a Jesus todos os reinos do mundo com toda a sua grandeza e disse:

- Eu lhe darei tudo isto, se você ajoelhar-se e me adorar.

Mas Jesus respondeu:

- Vá embora, satanás! As Escrituras Sagradas dizem: “Adore o Senhor seu Deus e faça somente o que ele manda!”

 Então o demônio foi embora. E os anjos vieram e cuidaram de Jesus.

Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O QUE É DESERTO?

Porque algumas vezes nos sentimos vazios: Frios, Deus parece que não nos ouve? Deus está conosco, Jesus prometeu estar conosco todos os dias até a consumação do século, o Espírito Santo faz morada em nós. Portanto a Trindade está sempre conosco. 

No entanto eu posso sentir isto ou não. Posso ver isto ou não. Quando eu não sinto ou não vejo Deus comigo (Deserto), me vem uma sensação de vazio e frieza espiritual. Mas Deus não quer isto, Ele quer que pela fé (Hb 11:1) eu cria que Ele está comigo, e haja abundância de vida mesmo no deserto (Sl 84:6) Jó 35:14.

Deserto é dificuldade de ver e sentir Deus presente, embora Ele sempre esteja (Sl 34:18). Há 3 causas diferente de Deserto: Deus nos faz passar por momentos assim: Se Deus quer trabalhar em nossa fé, e fé é ter convicção de fatos que não se veem, muitas vezes Deus permite que não o sintamos presente para lançarmos mão de fé.

"Ele está aqui, embora não o sinta". Exemplo: Ex 14; 15:22,27; 16:12; 17:1, Dt 8:15 e 16, Mt 4:1, Sl 23:2-4, Jr 17:7 e 8, Mt 14:22-25. Pecados ou voluntários afastamentos de Deus. Este tipo de deserto não é propriamente uma provação mas, consequência de derrota espiritual.

O pecado afasta-os de Deus, e o abandona da oração e da leitura da Bíblia, nos traz também frieza espiritual. II Sm 11; 12:6; Sl 51:11. I Rs 19:4.

Elias era homem de Deus e muito abençoado. Não fora Deus quem o conduzira ao deserto, e nem pecado, mas um problema, uma ameaça o fez entrar em depressão. Elias era um Melancólico. Todos temos um pouco do temperamento melancólico, mas há pessoas marcadamente melancólicas, que constantemente estão em desertos.

COMO AGIR NOS DESERTOS

Usar a fé e não sentidos II Co 5:7, crer que Deus está ali mesmo que não o veja ou o sinta. Manter vida devocional, mesmo que não haja "o calor da sua presença".

Preservar enquanto durar o deserto. O de Jesus durou 40 dias. O dos Judeus 40 anos. O seu durará enquanto você necessitar. Se houver pecado, confesse-o. Se estiver doente vá ao médico. Deixe o Espírito mudar seu temperamento, se for este o seu caso.

COMO AGIR NAS PROVAÇÕES DE MANEIRA GERAL?

Confiar nas promessas.  I Co 1:13, I Pe 1:5, I Pe 4:10, Mt 26:20. Perseverar ao lado do Senhor, descansando - I Pe 5:7. Opondo-se e resistindo ao diabo e às  tentações. I Pe 5:8 e 9, Tg 4:8. Alegrar-se nas bênçãos provenientes das provações I Pe 1:6.

Por Litrazini

http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

quarta-feira, 15 de julho de 2020

O DESERTO NÃO É UM ACIDENTE DE PERCURSO E SIM A ESCOLA DE DEUS


O deserto é uma verdadeira escola, na qual grandes líderes da Bíblia foram formados e até mesmo o próprio Jesus passou por momentos marcantes no local tão difamado por muitos.

Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. 

O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto.

O deserto não deve ser visto como o resultado de um desvio na caminhada cristã, mas sim algo que já estava nos planos de Deus para cada um.

O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. 

No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. 

Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra".

O tempo que vem após o difícil período do deserto é recompensador e gratificante na vida do cristão.

Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra".

Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento.

O programa do deserto é intenso. 

O curso é muito puxado. 

Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!.

Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini
Graça e Paz

sábado, 7 de março de 2020

DESERTO DE JOÃO BATISTA


Houve um sujeito bastante interessante que conviveu com um deserto pela sua vida toda. Uma das figuras mais excêntricas em toda a Bíblia, de quem pouco se fala e a respeito de quem os detalhes fornecidos são capazes apenas de relacioná-lo com aquele típico profeta estraga-prazeres.

Suas vestes eram fora de moda e rústicas. Sua dieta, um tanto esquisita. Ele cresce e ministra no deserto (Lc 1:80). Ele tem uma vida frugal e no mínimo diferente. Lembra muito o Elias do Velho Testamento, por seus modos não convencionais e pela coragem de denunciar os podres dos palácios. Aliás, assim ele é escatologicamente identificado pelo próprio Senhor Jesus (v.14), de quem também recebe o título de “o maior nascido de mulher”.

Este João, quando lhe perguntavam quem era, tinha uma resposta direta e objetiva, na ponta da língua: “sou apenas uma voz”. Importante para a nossa reflexão é que esta voz clamava justamente no deserto. Apesar de suas credenciais extremamente elevadas, ele nunca pretendeu ser mais do que isso. Nem mesmo quando os outros tentaram a fazê-lo (Jo 1:19-23).

Tinha uma missão bem definida e concentrou todos os seus esforços para cumpri-la. Viveu e ministrou isolado e solitário. Sim, há muitas e boas lições a respeito do deserto na vida de João Batista.

Desertos não preparam celebridades. Primeiro porque elas não gostam do ostracismo. Elas precisam estar na mídia. Quem quer a luz das câmeras apontada para si não pode ir para o deserto. Elas não o alcançarão ali.

Depois de viver e crescer nesse ambiente rude e solitário, João Batista, o maior de todos os profetas estava pronto para dizer: “Convém que ele cresça e eu diminua” (João 3:30). A julgar pelos títulos cada vez mais criativos e pomposos, os atuais “profetas” preferiram a versão do “convém que ele cresça e eu apareça”. Talvez esteja falando um pouco de deserto para essas versões modernizadas de profetas.

Desertos deixam uma marca precisa sobre o valor do tempo e da vida (Mt 3:1,2). João Batista tinha isso como base da sua mensagem (“Arrependei-vos porque o tempo está próximo”), além de ter entrado e saído de cena na hora exata. Ele era um arauto, alguém que precedia o Rei. Uma vez feito o seu serviço, ele ficou na dele. Passou o bastão e os discípulos que tinha e não teve medo de apresentá-los a Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” foi a senha para que todos entendessem claramente que o seu ministério tinha chegado ao fim.

Sem crise, sem ciúmes, sem ressentimentos. Era a prova de que ele tinha aprendido no deserto que as coisas tem que acontecer no momento certo.

Desertos preparam pessoas dispostas a não negociar valores eternos (Mt 14:3-5). Quem vive e trabalha no deserto, depois de tudo que passou ali, saberá manter-se forte o suficiente para não se dobrar diante dos mais poderosos (Mc 6:20).

O deserto forja um caráter provado e uma estrutura forte. Desertos geram mais do que idealistas ou visionários. Desertos geram pessoas com convicções inabaláveis. Não tente subornar quem foi criado no deserto, porque vai se dar mal. Vai ouvir o que não quer e mais um pouco.

Os desertos fizeram parte da vida de gente importante. Desertos foram a moldura, árida, inóspita, cruel até, mas que abrigou verdadeiros tesouros.

Marcos Soares

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 10 de setembro de 2019

DESERTO, VAZIO, FRIEZA, TRILHA RUMO AO OASIS


Porque algumas vezes nos sentimos vazios: Frios, Deus parece que não nos ouve?

Deus está conosco, Jesus prometeu estar conosco todos os dias até a consumação do século Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mt. 28.20)

O Espírito Santo faz morada em nós. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?(ICo.6.19)

Todavia, nem sempre percebemos essa presença, quando isto acontece só resta a sensação de vazio e frieza espiritual.

Deus quer que pela fé (Hb 11:1) creiamos que Ele está conosco, que haja abundância de vida mesmo no deserto: Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques. (Salmos 84:6); E quanto ao que disseste, que o não verás, juízo há perante ele; por isso espera nele. (Jó 35:14)

Deserto é dificuldade de discernir, ver e/ou sentir Deus presente, embora Ele sempre esteja: Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.
(Sl 34:18).

Fé é ter convicção de fatos que não se vêem, Deus trabalha em nossa fé e, muitas vezes permite que não o sintamos presente para lançarmos mão da fé.

Precisamos usar a fé e não sentidos (Porque andamos por fé, e não por vista). 2 Co 5:7, crer que Deus está ali mesmo que não o veja ou o sinta.
Devemos manter vida devocional, mesmo que não haja o calor da presença divina. Preservar enquanto durar o deserto.

O deserto de Jesus durou 40 dias, o dos Judeus 40 anos, quando foram guiados por Moisés rumo à terra prometida, Elias foi graduado no deserto, Paulo passou três anos no deserto da Arábia e, foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo.

Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra, o nosso deserto durará o quanto for preciso.

Por isso se faz necessário:
Confiar nas promessas do Senhor. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo (1 Pedro 1:3-5)

Perseverar no lado do Senhor, descansando n’Ele - Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5:7)
Opondo-se e resistindo ao diabo e às tentações. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. (1 Pedro 5:8-9) Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. (Tiago 4:8). 

Alegrar-se nas bênçãos provenientes das provações Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; (1 Pedro 1:6-7)

O Deserto é apenas um local de passagem que cedo ou tarde é trilhado por aqueles que desejam chegar ao Oasis.

Lidiomar T. Granatti (Litrazini)
Graça e Paz

sábado, 6 de julho de 2019

A SHEKINAH QUE ESTEVE PRESENTE NAS PEREGRINAÇÕES DE ISRAEL


A primeira menção à nuvem que acompanhou o povo de Israel durante toda a peregrinação no deserto se encontra em Êxodo 13.21-22, onde está escrito:
“E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.

Três coisas são merecedoras de destaque nesse texto:

Em primeiro lugar – é dito que o SENHOR (YAVÉ) IA ADIANTE DO POVO EM MEIO À COLUNA DE NUVEM/FOGO. Ou seja, aquela não era uma nuvem comum, mas uma verdadeira manifestação divina, um sinal miraculoso permanente que certificava o povo de que Deus estava presente. Visto que a nuvem acompanhou o povo e “nunca se retirou” de diante dele, pode-se dizer que a presença de Deus esteve sempre visível para o povo ao longo da jornada.

Ao mesmo tempo em que é maravilhoso pensar nisso, deve também causar-nos espanto que o povo tenha tantas vezes ofendido a Deus com suas murmurações, idolatrias e toda sorte de pecados praticados bem diante da presença do Senhor manifesta no meio deles!

Como puderam não temer aquela espécie de teofania? Como puderam ser tão indiferentes a ela, visto que “todo o povo via a coluna de nuvem” (Êx 33.10; 40.38)? Como bem disse o Senhor a Moisés, “Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz” (Ex 32.9). Quando a dureza do coração é tão grande, o homem não teme pecar diante da presença do Senhor!

Em segundo lugar – A NUVEM TINHA FORMATO DE COLUNA (posição vertical) e embora esse texto pareça sugerir que à noite o fenômeno era outro (“coluna de fogo”), na verdade, tratava-se da mesma nuvem do dia, mas que em meio à escuridão da noite revestia-se de refulgente luz, à semelhança do fogo. O texto de Número 9.15 e 16 deixa isso ainda mais claro:

“No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, a saber, a tenda do testemunho. E, à tarde [isto é, ao final da tarde], estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até a manhã seguinte. Assim acontecia sempre: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo”.

Em terceiro lugar – O PROPÓSITO PRIMORDIAL DESSA MANIFESTAÇÃO DIVINA ERA DAR ORIENTAÇÃO AO POVO HEBREU FUGITIVO DO EGITO, isto é, “para os guiar pelo caminho… para que caminhassem dia e noite”. Embora o povo pudesse contar com orientações humanas e naturais para se guiar rumo à Canaã (conferir o caso do cunhado de Moisés, Hobabe, que serviu-lhe de guia – Nm 10.29-33), Deus estava sempre presente para dar a orientação inequívoca, não só quanto ao caminho a ser percorrido, mas quanto ao tempo devido para percorrê-lo e as devidas pausas para o descanso.

Como está escrito:
“Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. (…) E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor, e não partiam. E, quando a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo a ordem do Senhor se alojavam, e segundo a ordem do Senhor partiam” (Nm 9.17,19-20)

As posteriores gerações piedosas dentre os hebreus compreendiam que fora o Senhor quem orientou seu povo enquanto peregrino no deserto.

O Salmo 136 é um convite para render graças e louvar a Yavé, que livrou a Israel da escravidão no Egito e que “guiou o seu povo pelo deserto” (Sl 136.10-16).

Tiago Rosas

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 19 de junho de 2019

VENCENDO O DESERTO


Todos nós, em algum momento de nossa caminhada cristã, somos conduzidos a um lugar de terreno seco, arenoso e desabitado, chamado deserto. 

Por que um Deus de amor permite que passemos por tais momentos. Afinal, será que aprendemos algo no deserto? 

Deus nos mostra que sim, pois é ali que somos treinados e crescemos em fé, intimidade e relacionamento com o Pai. 

Nós podemos perguntar: Como alguém crescer e amadurece em um lugar como esse? 

A resposta do alto é: “Eu ainda estou te fazendo, e você está questionando 

Durante esse período enfrentamos tentações que insistem em nos desanimar e desviar do caminho da vitória. Por isso devemos estar firmados na Palavra, sedentos pela presença de Deus e revestidos de poder do alto. 

Precisamos estar atentos para não sermos levados a acreditar que o deserto é exclusividade nossa, e lembrar que grandes heróis bíblicos tiveram seu período de deserto, sofreram e saíram vencedores. 
Como estes alcançaram vitória?

Em primeiro lugar, tinham total confiança que era a mão do Senhor permitia o deserto em suas vidas. Caso contrário, seria impossível para o paciente Jó declarar: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).

O próprio Cristo enfrentou o deserto. Jamais nos esqueçamos de tudo quanto sofreu, sendo ele Deus. 

Sabemos bem o que é resistir a um momento de tentação ou a uma hora de tentação, mas quarenta dias? 

Lucas 4.1-2 relata que nesse período Cristo não teve intervalo para descanso ou uma saidinha para relaxar: “e quarenta dias foi tentado pelo diabo”. O inimigo literalmente “grudou em Jesus”. 

O Evangelho de Lucas não diz que o diabo procurou tentar Jesus. Não se lê que o diabo experimentou tentar Jesus. Jesus poderia ter desistido, mas não o fez.

Como permanecer firme? 
Tendo a mesma atitude que ele teve: “pelo gozo que lhe estava proposto” (Hb 12.2), suportou a cruz. 

Em seus momentos finais Jesus teve como foco a alegria que Deus colocou diante dele. Este era o seu prêmio do céu. Assim, foi capaz de terminar a carreira e permanecer firme. 

Devemos dar o melhor de nós para alcançarmos o mesmo alvo alcançado pelo Mestre. 

Acredite: a nossa vida está sob o olhar e cuidado do lapidário mais hábil do mundo. 

Jeverton Magrão Ledo 

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 22 de março de 2019

A ESCOLA DO DESERTO


Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto.

O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar.

Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos.

Destacaremos, aqui, três verdades importantes:

1. NA ESCOLA DO DESERTO APRENDEMOS QUE DEUS ESTÁ MAIS INTERESSADO EM QUEM SOMOS DO QUE NAQUILO QUE FAZEMOS

Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração.

No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar.

No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho.

Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus.

Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.

2. NA ESCOLA DO DESERTO APRENDEMOS A DEPENDER MAIS DO PROVEDOR DO QUE DA PROVISÃO

Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos.

Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria.

Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão.

Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.

3. NA ESCOLA DO DESERTO APRENDEMOS QUE O TREINAMENTO DE DEUS TEM O PROPÓSITO DE NOS CAPACITAR PARA UMA GRANDE OBRA

Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo.

Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida.

Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus.

Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo.

Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra.

Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra.

Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento.

O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini
Graça e Paz