Jesus
preferiu estar sozinho com o verdadeiro Deus a ficar junto à multidão de
pessoas equivocadas. Não era uma voz de fora que Jesus ouviu, era uma voz
interior.
A
marca da ovelha era o que lhe tornava capaz de ouvir a voz do Pastor. Ele chama
as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora (Jo.10.3). A marca de um
discípulo é a sua capacidade de ouvir a voz do Mestre. “Escutem, eu estou à porta e bato. Se
alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e comerei com
ele e ele comerá comigo” (Ap.3.20).
O
mundo soca a mão na sua porta; Jesus apenas bate.
A
vozes gritam por sua adesão; Jesus mansamente pede.
O
mundo promete prazer rápido; Jesus promete um jantar tranqüilo ... com Deus. “Entrarei em sua casa e cearei com ele e
ele ceará comigo”.
QUAL VOZ VOCÊ
ESCUTA??
Não
há um momento que Jesus não esteja falando. Nenhum sequer. Nunca haverá um
quarto muito escuro... um saguão muito envolvente... um escritório muito
sofisticado... que o terno Amigo, sempre marcando presença e que sempre nos
acompanha, implacavelmente não esteja lá, batendo à porta dos nossos corações,
com toda gentileza, esperando ser convidado a entrar.
Poucos
ouvem essa voz. Um número ainda menor abre a porta.
Cercada
de promessas evanescentes de prazer, está a promessa eterna de sua presença. “E Eu estarei com vocês todos os
dias, até o fim dos tempos”(Mt.28.20). “Eu
nunca o deixarei; eu jamais o abandonarei” (Hb.13.5).
Não
há qualquer outro coro que soe tão alto a ponto de não permitir que a voz de
Deus seja ouvida... se decidirmos ouvi-la.
“Não se admirem disso,
porque está chegando a hora em que todos os mortos ouvirão a sua voz e sairão
dos túmulos. Aqueles que fizeram o bem, vão ressuscitar para a vida eterna. Mas
aqueles que fizeram o mal, vão ressuscitar para ser condenado” (Jo.5.28,29).
Um
dia virá em que todos ouvirão a voz dele. Haverá um dia em que todas as outras
vozes serão silenciadas, e somente a voz dele será ouvida. Alguns escutarão sua
voz desde o primeiro instante.
Não
é que ele nunca tenha se pronunciado, mas é que eles nunca a ouviram. Para
esses, a voz de Deus será a voz de um estranho. Eles a ouvirão uma vez e nunca
mais. Vão passar a eternidade fugindo das vozes que seguiram na terra.
Mas
os outros serão chamados de seus túmulos por uma voz familiar, pois são ovelhas
que conhecem seu pastor, são servos que abriram a porta quando Jesus bateu.
Nesse
dia, a porta se abrirá novamente. Somente dessa vez. E não será Jesus que
entrará em nossa casa; seremos nós que entraremos na casa dele.
Lidiomar
T. Granatti / Litrazini
Graça e
Paz
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