O meu socorro vem do
Senhor, que fez os céus e a terra. (Sl 121.2.)
Há
duas perguntas soleníssimas. Uma é: “Até quando?” A outra é: “De onde?” Com a
primeira se quer saber quanto tempo vai durar o sofrimento. Com a segunda se
quer saber de onde virá o livramento.
O “ATÉ
QUANDO?” tem
ficado sem resposta. Pode durar “um instante” ou apenas uma noite (Sl 30.5),
como pode durar “sete tempos” (Dn 4.32) ou a vida inteira.
A
rigor, a única certeza que se tem quanto à durabilidade da dor é que ela só
será plena e definitivamente debelada na plenitude da salvação, cuja ocasião é
guardada em segredo (Mc 13.32).
Já
o “DE
ONDE VEM O MEU SOCORRO?” é diferente. A resposta está
escondida no coração humano desde a criação. Os crentes lembram-se dela
constantemente. Os não crentes só se lembram dela nos momentos de maior
angústia e quando não enxergam outro tipo de socorro.
Num
dos salmos de peregrinação, os judeus perguntavam quando subiam juntos para
Jerusalém: “Levanto os meus olhos
para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?” E, em seguida,
ofereciam uma resposta corajosa e precisa: “O meu socorro vem do Senhor,
que fez os céus e a terra” (Sl 121.1,2).
A
mesma pergunta e a mesma resposta fluíram da boca de Paulo, quando ele chegou à
conclusão de que o pecado mora dentro dele e guerreia contra ele: “Quem me livrará da minha escravidão
a essa mortífera natureza inferior?” (Rm 7.24, BV).
A
resposta do apóstolo ao seu próprio grito de desespero é tão convincente que
ele a apresenta em forma de adoração: “Que
Deus seja louvado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!”
(Rm 7.25, NTLH).
Retirado
de Refeições Diárias com o Sabor de Salmos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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