Hoje
em dia usa-se com orgulho uma cruzinha delicada, se possível de ouro, como
enfeite e adorno pendurado no pescoço. Quem o faz, poderia usá-la com alegria,
se debaixo da cruzinha batesse um coração em que Jesus habita.
Em
certos lugares, cruzes artisticamente moldadas são usadas como decoração. Mas,
quem lembra atualmente que esse símbolo foi instrumento de tortura e execução?
Só
os piores criminosos condenados à morte eram dependurados ou pregados em uma
cruz, como alerta e sinal de sua rejeição. Ela também lembra a crueldade
humana.
Poucos
dos que usam cruzes como adorno se lembram do pavor desse tipo de pena de
morte. Deus diz em Dt 21.23: "O seu
cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o
enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de
Deus; assim, não contaminarás a terra que o Senhor, teu Deus, te dá em
herança."
Gálatas
3.13 repete: "Maldito todo aquele
que for pendurado em madeiro." A cruz é símbolo de maldição? Sim, é o
que diz a Sagrada Escritura.
Mas
devemos observar todo o texto de Gálatas 3.13, pois a cruz é também símbolo de
salvação: "Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)."
Gravemos
profundamente em nossos corações: Jesus levou voluntariamente sobre Si na cruz
a maldição do pecado, que deveria cair sobre nós. Lá, onde nós deveríamos estar
dependurados, Jesus esteve em nosso lugar, pagando o preço da nossa salvação.
Assim
fomos libertos da maldição. Em 1 Pedro 2.24 lemos o mesmo com as seguintes
palavras: "Carregando ele mesmo em
seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados."
Mas
Ele não o fez apenas simbolicamente, Ele o fez de maneira real. Ele o fez por
todas as pessoas, para que ninguém tivesse de se perder, a não ser quem
rejeitar essa oferta.
Jesus
teve de fazer esse sacrifício porque todos os incontáveis sacrifícios de
animais na Antiga Aliança não podiam tirar os pecados, mas apenas cobri-los.
Já
que a expiação de nossa culpa exigiu um preço tão elevado, nunca conseguiremos
levar o pecado suficientemente a sério, realmente temos de odiá-lo e evitá-lo!
Jesus,
com Seu sacrifício no madeiro maldito, cumpriu o que havia prometido: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá
a vida pelas ovelhas" (Jo 10.11).
Extraído
da revista chamada da meia noite de abril de 2000
Por
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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