É
o amor a Deus que cria uma atmosfera nova para a relação entre o ser humano e o
criador. Aqui encontramos um novo elemento jamais encontrado em qualquer
religião fora da tradição judaico-cristão é que permite a pessoa, um
relacionamento de intimidade e de estar à vontade na presença de seu Deus.
Este
caráter distintivo da fé cristã se torna mais claro, quando comparado com
outras religiões que tem um relacionamento entre o individuo e a divindade,
como uma espécie de troca comercial.
A
pessoa oferece seu culto a seu deus ou porque precisa receber algum benefício
ou então para agradecer o que recebeu, para que seu deus não se ire e retire o
benefício.
O
cristão é aquele que ama a Deus e, por isso, alegra-se em sua presença e no
fazer sua vontade. Não tem que apaziguar um deus iracundo e propenso ao
castigo.
Ele
o busca porque o ama e tem prazer em encontrar-se com Ele e em manter comunhão
com Ele através do Espírito Santo. É evidente que este amor não está preso ou
condicionado a benefícios recebidos ou sujeito a flutuações da vida.
O
amor a Deus é um sentimento que envolve toda a vida da pessoa.
A
descrição que Jesus faz deste amor é até certo ponto a mesma que é feita por Dt
6.5 onde este mandamento se encontra originalmente: é algo que envolve todo coração,
toda alma e toda a força.
Isto
quer dizer que envolve o sentimento e se prolonga por toda a vida e alcança
todas as ações da pessoa. Mas Jesus acrescentou algo que não se encontra no
texto original: “todo o teu
entendimento”.
Não
era algo desvinculado do raciocínio, é um amor consciente de si mesmo, de sua
existência, que reflete sobre a sua razão de ser, na natureza e sobre suas
consequências na vida de cada dia.
Transcrito
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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