Quando
vemos um animal sofrendo, tentamos ajudá-los. Mas como? Não falamos a língua
deles, para que eles nos ouvissem precisaríamos ser um deles, aí então
poderíamos ajudá-los, pois, falaríamos a mesma língua, trocaríamos o nosso
mundo pelo mundo deles.
O
amor viaja distâncias... e Cristo viajou da eternidade ilimitada para ser
confinado pelo tempo, para tornar-se um de nós. Ele não precisava fazer isso.
Poderia ter desistido. Em qualquer ponto do caminho Ele poderia ter dado o
basta.
Ao
ver o tamanho do ventre, Ele poderia ter parado. Ao ver a mãozinha que teria, a
vozinha com que falaria, a fome que a sua barriguinha sentiria, poderia ter
parado.
No
primeiro golpe de ar frio. A primeira vez que machucasse o joelho, ou assoasse
o nariz, ou provasse pão queimado, poderia ter feito a volta e ido embora.
Ao
ver o chão empoeirado de sua casa Nazaré. Quando José lhe deu um trabalho a
fazer. Quando seus companheiros de escola estavam cochilando durante a leitura
de Tora, a sua Tora.
Quando
o vizinho tomou o seu nome em vão. Quando o fazendeiro preguiçoso culpou a Deus
por sua escassa colheita.
A
qualquer momento Jesus poderia ter dito: Chega! Já chega! Vou para casa. Mas
Ele não o fez.
Ele
não o fez, porque Ele é amor. E o amor... tudo suporta (I
Co.13.4-7). Ele suportou a distância. E mais ainda, suportou a oposição. E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória (Jo.1.14).
Por
Litrazini
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Graça
e Paz
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