Os
discípulos pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”, Lc 11.1. E Ele formulou a chamada
oração dominical de Mt 6.9-13. Ela serve de modelo.
A FÓRMULA DA
SÚPLICA. Embora isso
não seja fundamental, há quem trate a FORMA da oração com certo rigor. É
verdade que a oração, por ser um pedido, precisa ter uma estrutura. Iniciamos a
oração dirigindo-nos sempre ao Pai e a encerramos pedindo e agradecendo, em nome
de Jesus, conforme Jo 14.13.
EVITAR AS
LADAINHAS. Em Mt 6.5-8,
Jesus explica que, quando fôssemos orar, evitássemos repetições enfadonhas,
tipo ladainhas cansativas, e nos mantivéssemos sóbrios na fala, ou seja,
conscientes do que estamos pedindo.
HINOS PODEM
SER ORAÇÃO. Não
somente as orações faladas alcançam o trono de Deus, mas também os nossos
cânticos e as nossas mais diversas formas de louvor.
Uma
letra cantada, individualmente ou por todos os congregados, se estiver sendo
entoada de coração e em espírito, constitui-se numa oração fervorosa e
inflamável, gerando uma combustão instantânea ao redor de todos, e fazendo
mover o braço do Senhor. “A noite, a sua canção estará comigo; uma
oração ao Deus da minha vida,” Sl 42.8.
POSTURA DO
CORPO. A posição do
corpo, gestos, altura da voz em nada influem na oração. Deus conhece as
intenções de todos os que dEle se aproximam.
Os
discípulos estavam assentados quando veio sobre eles o Espírito Santo, Atos 2:
2. Ana falava baixinho com Deus, I Sm 1.13.
INTIMIDADE COM
DEUS. Jesus aboliu a
intermediação do sacerdote. Ele veio revelar um Deus que atende a cada um
individualmente. Entrar no quarto, fechar a porta significa estar a sós, com o
Senhor. HUMILDADE.
Outro aspecto do ato de orar ensinado por Jesus é a humildade.
Existem
orações abusivas, arrogantes e altivas, do tipo daquela feita por um dos
malfeitores na cruz, ao lado de Jesus: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a
nós também”, Lc 23.39, estúpida e petulante, não mereceu qualquer intervenção
do Mestre.
Já
o segundo malfeitor se dirigiu a Jesus humildemente, dizendo: Jesus, “lembra-te
de mim, quando vieres no teu reino”.
Observe
que o primeiro pediu a salvação do corpo; queria evitar a dor da morte,
enquanto que o segundo, pedia para que fosse apenas lembrado, na eternidade por
Jesus.
“Confessai,
pois, os vossos pecados uns aos outros para que sareis. Muito pode, por sua
eficácia a oração de um justo. Tg
5.16.
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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