Consentem
aos que fazem
“Os
quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas
praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. (Rm 1.32)
As
últimas palavras de Paulo sobre a pecaminosidade humana tem a ver com a
condenação, por Deus, de uma condição do ser humano merecedora de maior juízo
do que a própria prática do pecado, i.e., apoiar, aprovar e incentivar o mal,
sentindo prazer nas práticas imorais dos outros.
Esse
é o derradeiro grau da depravação – deleitar-se com a concupiscência e a iniquidade
dos outros.
É
o pecado como uma forma de entretenimento.
A
palavra “consentem” (gr. suneudokeo) significa “concordar”, “consentir” ou
“solidarizar-se”, indicando prazer imodesto nos pecados dos outros, ora
prevalecente na sociedade humana.
Em
nossos dias, sabemos quão grandes danos são produzidos pelas cenas imorais que
dominam a mídia do entretenimento; mesmo assim, muitos consentem nisso, tendo
nelas prazer.
Quem
se diverte, olhando outras pessoas pecarem e cometerem atos malignos, mesmo sem
os praticar pessoalmente, receberá a mesma condenação divina que aqueles que as
cometem.
A
iniquidade aumenta em qualquer sociedade onde não há restrição decorrente da
desaprovação, pelos outros, de tais males.
Logo,
aqueles (e especialmente aqueles que professam a fé em Cristo) que se divertem
com as práticas imorais dos outros, mesmo sem cometê-las, contribuem
diretamente para predispor a opinião pública à imoralidade e, portanto, à
corrupção e, por isso, à condenação eterna de um número infinito de pessoas.
Esse
pecado é digno de morte (Rm 1.32) e será desmascarado e condenado no dia do
juízo. “Para que sejam julgados todos os
que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Ts
2.12).
Fonte:
Bíblia de Estudo Pentecostal
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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