A
religião não pode resolver o problema da solidão, dependendo do caso até
agrava.
Não
podemos forjar uma relação com o Senhor para compensar a falta de laços
satisfatórios com outras pessoas.
Não
seria uma comunhão espiritual saudável, mas uma compensação.
Muitos
vão em busca do Senhor por serem incapazes de um relacionamento com os
semelhantes, muitos permanecem frustrados, pois procuravam outra coisa.
A
solidão é um fardo pesado, mergulha-se num estado crônico de depressão, a auto
estima desaba.
Vão
à busca dos outros com tanta ansiedade que os afastam, originando então auto piedade
e desespero.
Como
resultados as pessoas tentam esconder-se no trabalho, numa vida social intensa,
nas drogas ou no álcool, alguns, até tentam o suicídio.
Nenhuma
solidão resiste a um companheirismo sincero e desinteressado com o Senhor.
Quem
está com ele nunca se encontra totalmente só. “... Se meu pai e minha mãe me
desampararem, o Senhor me acolherá.” (Sl. 27.10).
Se
nos relacionarmos apenas com pessoas, mas não com Deus, ainda estaremos
solitários.
Além
de nos abrirmos com Deus, necessitamos estabelecer relacionamentos
significativos com quem está ao nosso lado, no templo, em casa, no trabalho.
Para
sairmos da solidão, temos de reconhecer que o propósito da vida das pessoas não
é nos satisfazer, nem tornar nossas vidas mais agradáveis, que eles não existem
para nós, mas para si próprios.
É
dar-se e receber, para viver e deixar viver, de uma maneira desinteressada,
profunda e sincera.
Para
sermos seres humanos em plenitude precisamos uns dos outros.
Obter
vitória para a solidão é superar as circunstâncias, a timidez e o medo.
É
sair da sua concha e estabelecer relações significativas e gratificantes.
Por
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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