"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sábado, 25 de agosto de 2018

A POSSIBILIDADE DA RESTAURAÇÃO


1. A RESTAURAÇÃO É BASEADA NA PRESENÇA DE DEUS – Zc.3.1
“Josué estava diante do Anjo do Senhor”.
Esse Anjo do Senhor era o próprio Senhor. Sempre que estamos diante de Deus há chance de restauração. Ele é rico em misericórdia. Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Ele se compadece de nós como um Pai se compadece dos seus filhos.

Cura-me e serei curado. Há perdão, há restauração. Deus tem prazer na misericórdia. Ele é rico em perdoar. Ele mesmo é quem cura a nossa infideldade.

2. A RESTAURAÇÃO É BASEADA NA REPREENSÃO DE SATANÁS – Zc.3.2 - Satanás não tem poder sobre nós, quando buscamos o refúgio de Cristo. Ele é o nosso Advogado. Deus mesmo é quem repreende Satanás. O Senhor é o nosso escudo. Ele é quem sai em nossa defesa. Deus mesmo é quem nos dá a vitória.

Satanás é acusador, mas Jesus é o seu advogado. Satanás veio para lhe destruir, mas Jesus veio para lhe dar vida abundante. Satanás veio para acusar, mas Jesus veio para lhe defender.

Como sacerdote araônico, Cristo morreu; mas como sacerdote da ordem de Melquisedeque, ele vive para sempre, intercedendo em nosso favor. Quando o inimigo lança os torpedos contra nós, Cristo os apanha na rede da sua intercessão e tira-lhes o poder de nos ferir.

Paulo pergunta: Rm 8:33,34: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo quem morreu, ressuscitou, o qual está à direta de Deus e também intercede por nós.

3. A RESTAURAÇÃO É BASEADA NA GRAÇA ELETIVA DE DEUS – Zc.3.2
Antes de ter nos escolhido ele sabia quem éramos, nossos pecados, nossas fraquezas, nossos fracassos, nossos deslizes. Ele não nos escolheu porque éramos especiais. Somos espeiciais porque ele nos escolheu.

Dt 7:7,8: “Não vos teve o Senhor afeição nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava…vos resgatou da casa da servidão”. Ele nos amou quando éramos indignos. Ele nos amou quando éramos pecadores.

Deus não escolheu você, porque você era perfeito, mas para ser perfeito. Deus não escolheu você, porque você era santo, mas para ser santo. Deus não escolheu você, porque você era obediente, mas para a obediência. Deus não escolheu você, porque você creu, para para você crer.Deus não escolheu você, porque você praticava boas obras, mas para praticá-las. Deus não escolheu você porque você era digno, ele escolheu por amor de si mesmo.

4. A RESTAURAÇÃO ESTÁ BASEADA NO RESGATE – Zc.3.2
O Senhor foi longe demais para voltar atrás. Deus arrancou Josué da fornalha do pecado. O povo tinha sofrido o chicote da disciplina, o cativeiro, o desespero. Mas, Deus jamais permite que seu povo seja destruído. Ele estava encarvoado, esturricado, chamuscado como um tição tirado do fogo, mas Deus o resgatou e não vai destruí-lo.

Você tem valor para Deus. Você custou um alto preço para Deus. Ele pagou por você tudo. Ele comprou você com o sangue de Jesus.

Todo aquele por quem Cristo verteu o seu sangue, jamais vai perecer. Diz o apóstolo Paulo: “Aos que Deus predestinou, também chamou, aos que chamou, também os justificou, aos que justificou, também os glorificou. Se Deus é por nós, quem será contra nós?”(Rm 8:30,31).

Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O QUE DEUS ESPERA DE NÓS


O propósito do Cristianismo não é a nossa felicidade, mas a glória de Deus. E, se você pretende ser cristão, faça-o por amor a Cristo, esteja pronto para sofrer por Ele e com Ele, gerando assim vida e vida em abundância.

O evangelho de boas intenções que burla o texto bíblico e desobedece a Deus, não trará vida a esta geração. O reavivamento espiritual não acontecerá a não ser que proclamemos a mensagem como o Senhor nos ensinou: denunciando os pecados da humanidade, arcando com as implicações de ser um verdadeiro cristão.

O livro de Atos ensina que a Igreja de Cristo não lutava pela sobrevivência, mas por avivamento. Morrer não era o problema. O problema era a Igreja não estar viva. Os servos de Cristo não faziam a mínima questão de se manterem vivos, para eles era a obra que tinha de se manter viva. As perseguições não os fizeram recuar. A igreja se mantinha viva mesmo que isto custasse muito sofrimento pela continuação da obra; Suas vidas refletiam a santidade de Deus. Como Jesus lhes era maravilhosamente real, morrer não lhes era a pior coisa, desde que a Igreja continuasse viva. Se ela morresse, isso sim seria desastroso. Morrer significava-lhes estar com Cristo para sempre na glória do Pai; isso era o bem supremo da Igreja.

Hoje, parece que a coisa mudou e muito. Há igrejas que lutam apenas pela mera sobrevivência. Para alguns, a “vidinha espiritual” que levam aos domingos é o suficiente. O medo de morrer substituiu o medo de se ter uma igreja morta. Já não se luta por avivamento, mas por se ter uma vida cômoda e próspera.

Estamos tornando-nos humanistas cristãos, pois  o homem está sendo colocado no centro de tudo. O importante é que “eu esteja feliz e próspero”; o resto é resto. Estamos tentando a preço de “jeitinhos”  manter as pessoas na igreja, o que tem produzido uma geração pouquíssimamente comprometida com o cristianismo sacrificial. Será realmente este o caminho que leva a Cristo e ao Deus Santo?.

Examinando muitos cultos cristãos praticados hoje, percebemos claramente que o seu objetivo principal é dar prazer a quem deles participa, e não glorificar a Deus. Não passam de entretenimentos religiosos. Muita coreografia e pouca vida. Nossa alienação, comodismo e mundanismo podem manter-nos vivos, mas matam a Igreja. Os inimigos de Cristo já não nos combatem como antes; com isso a Igreja vai perdendo a guerra contra as forças das trevas. Enfim, estamos vivos e a Igreja vai morrendo.

Enquanto em Atos 2.37, os judeus ao ouvirem a pregação de Pedro, conscientizaram-se de seus pecados e antes do apelo eles perguntavam como fariam para alcançar a salvação; Em nossos dias temos de insistir para que os pecadores aceitem a Cristo, e o resultado é pequeno apesar das muitas vantagens oferecidas e promessas de resoluções imediatas para os problemas. Apela-se para o poder da persuasão das vantagens materiais,  para que os templos sejam cheios de novos adeptos e não de novas criaturas.

Sem a real presença de Deus não pode haver sinais, nem prodígios. Somos salvos, mas não somos santos. Há muito barulho e poucas maravilhas. Só uma oração incomum fará “tremer a Igreja e trazer-nos de volta o fogo de Deus. Nem rezas, nem belas orações, nem preces bem escritas e artisticamente recitadas poderão fazer qualquer diferença neste momento. Só uma oração de olhos molhados e corações quebrantados poderá aliviar a dor que a falta de Deus está causando em nosso meio, e fazer-nos participar outra vez da santidade divina.

O diabo não tem medo de celebridades eclesiásticas, nem de teólogos e nem de eloquentes pregadores. Mas estremece com todo o inferno diante de um cristão comum, mas que tenha uma oração incomum; que tenha um peso na alma por causa do atual estado da Igreja; e, agonizantemente, suplique pela misericórdia de Deus. Orações incomuns despertam o bairro, a cidade, a nação; despertam o mundo inteiro para Deus. Conceda-nos o Senhor sempre a sua graça, para que venhamos a ter uma oração incomum. Assim, estremeceremos o presente século para a glória de Deus.

Ser um santo num mundo iníquo é o bem maior do cristão, ainda que isto cause-lhe dor e até a morte. Mas a Igreja estará viva. Pode-se até matar os santos de Deus, porém não se pode matar o Deus dos Santos, pois é ele quem mantém a Igreja viva para a sua glória. A Igreja é um povo incomum, o povo de Deus é um povo incomum, pois Deus o resgatou para ser diferente do restante do mundo.

LEITE E MEL SEM DEUS SÃO FEL E AMARGURA.

Fonte:  Um grito pela Santidade. (José Cidaco)

Por Litrazini
Graça e Paz