"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

terça-feira, 30 de abril de 2013

Mala Cheia


Certo jovem cristão se preparava para uma viagem.

Quando seu amigo veio buscá-lo, perguntou-lhe:

- Já arrumou suas coisas, vamos?

- Tudo pronto?

- Quase, respondeu ele, só falta por mais umas coisinhas na mala, e começou a ler uma lista:

Um mapa

Uma lâmpada

Uma bússula

Um espelho

Alguns livros de poesia
 
Algumas biografias

Uma coletânea de cartas antigas

Um livro de cânticos

Um livro de histórias

Um prumo

Um martelo

Uma espada

Um capacete

A essas alturas, o amigo já estava apavorado:

Mas, cara, o carro já está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!

- Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia.


Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.- II Tm.3.16,17

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DEUS E A SANTIFICAÇÃO


A essência da santificação é morrer a fim de poder viver. Esse foi o caminho de Cristo; é também o caminho da glória para o cristão. Precisamos nos conscientizar que Jesus, para ser glorificado primeiro teve de morrer. Nós também precisamos morrer para quem éramos em Adão, e desistir da glorificação da carne, glorificar a Deus em nossos corpos

A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram frequentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Co.7:1 “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza, não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície. Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Em II Co.6.14 e 15 ele disse: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão.

Os cristãos pecam “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”: 1 Jo.1:8,10, mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele:“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”: 1 Jo.1:9

Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”: Gl.5:19-21.“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”: Ap.21:8. Sem santificação, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.

Deus não pretende que nos isolemos deste mundo: “Eu lhes dei a tua palavra; e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo.E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade. E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”: Jo.17.14-21.

Mas que fujamos dos seus pecados “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”: 1Tm.6:1.

Brilhemos como luzes num mundo de trevas: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa”: Mt.5:14-16. Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. 

É nossa responsabilidade seguir seus passos: "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca": 1 Pe.2:21,22.

Deus nos disciplina para que possamos participar de sua santidade: “É para disciplina que suportais correção; Deus vos trata como a filhos. Pois que filho há a quem o pai não corrige?... Aqueles (nossos pais), na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade”: Hb.12.7,10.

Quando se busca a Deus e a santificação, ele opera maravilhas na nossa vida, pois a santificação é parte fundamental do caráter de Cristo na vida dos cristãos.“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação”: 1Ts. 4.3 Tudo o mais é secundário para Deus.

Ele está mais interessando no nosso caráter antes da carreira, e nossa maturidade antes do ministério. Deus está mais interessado na pureza da igreja do que no seu crescimento, porque a pureza da igreja é um pré requisito essencial para que ela cresça.

Por Litrazini

Graça e Paz

domingo, 28 de abril de 2013

Obediência em primeiro lugar


E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir (Dt. 28.13)

Um homem dormia tranqüilo quando, de repente, seu quarto encheu-se de luz e Deus lhe apareceu.

O Senhor disse ao homem que tinha trabalho para ele e mostrou-lhe uma enorme pedra em frente à casa. Em seguida, o Senhor explicou que o homem deveria empurrar a pedra com toda as suas forças, dia após dia.

Por muito tempo, ele se cansou do nascer ao pôr-do-sol, seus ombros encostados contra a superfície fria e maciça da rocha que não se movia, empurrando com todas as suas forças.

A cada noite, o homem retornava para casa exausto, com a impressão de que todo o seu dia tinha sido em vão.

Vendo que o homem dava sinais de estar perdendo o ânimo, Satanás decidiu entrar em cena, induzindo pensamentos em sua mente:

— Você está fazendo força contra a pedra há muito tempo e ela nem se abalou. Por que se matar por isto? Você nunca vai conseguir mover a pedra mesmo.

E logo o homem ficou com a sensação de que a tarefa era impossível e que era um fracassado.
Tais pensamentos desencorajaram-no e desanimaram-no. “Por que me matar, dando importância a isso?”, pensava ele. “Vou colocar apenas o meu tempo, mas dedicar o mínimo de esforço; creio que isso já seja o suficiente”, concluiu.

Então, resolveu fazer disso motivo de suas constantes orações, levando seus pensamentos atribulados ao Senhor.

— Senhor — orou ele.
— tenho trabalhado duro por muito tempo no seu serviço, empenhando todas as minhas forças para fazer o que me pediu, o que me ordenou. No entanto, depois de todo esse tempo, ainda não consegui mover aquela rocha meio milímetro sequer.

- O que está errado? Em que falhei? O que o Senhor está querendo me mostrar?

E o Senhor respondeu amorosamente:
— Filho, quando pedi a você que me servisse e você aceitou, eu lhe disse que sua tarefa seria empurrar a rocha com todas as suas forças e é exatamente isso que você tem feito. Mas também é certo que nenhuma vez eu lhe disse que esperava que você a movesse.
- Sua tarefa era simplesmente empurrar e, agora, você chega me dizendo que falhou.
- Tenho uma dúvida: será que é isso mesmo?
- Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas eretas e morenas, suas mãos estão calejadas pela pressão constante e suas pernas tornaram-se duras e firmes.
- Por meio de todo o esforço você cresceu muito e suas habilidades são maiores do que quando você começou, consegue se lembrar deste detalhe?
- Você não moveu a rocha, mas o seu chamado foi para que você fosse obediente, empurrasse e exercitasse a sua fé e confiança na minha sabedoria. Isto você fez.
- Agora, acalme-se, eu vou mover a rocha. (Autor desconhecido)

Não estamos mais debaixo da Lei, estamos debaixo da graça, mas assim como Jesus veio para cumprir a Lei e não para mudá-la, o princípio da obediência continua, lembremo-nos de que a Palavra do Senhor diz em Romanos 8.28 que: E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito, mesmo aquelas que aos nossos olhos pareçam ruins.

Por Litrazini

Graça e Paz

sábado, 27 de abril de 2013

Ainda há esperança!


“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”. I Co. 13:13

Na cultura brasileira existe um dito popular que diz que 'a esperança é a última que morre'. Na verdade este dito contraria o princípio bíblico 1Coríntios 13:13, que nos diz que a esperança não morre, mas permanece para sempre.

É bem verdade que muitas vezes passamos por situações para as quais parece não haver mais esperança... situações onde nos encontramos num “beco sem saída”.

Nessas horas de tribulação, de provação e até mesmo de angústia e desespero, as circunstâncias parecem ser maiores que nós, e sentimo-nos derrotados, fracassados, impotentes e sem esperança.

Foi assim com Jairo, quando recebeu a notícia de que era tarde demais, sua única filha havia morrido, e já não valia a pena Jesus ir até ela (Marcos 5:35).

Foi assim com Marta, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu quatro dias antes de Jesus chegar a Betânia (João 11:17).

Foi assim com Jó, quando ele perdeu tudo o que tinha – bens, filhos e filhas, saúde, reputação (Jó 1 e 2) – numa sucessão de perdas quando até mesmo sua esposa e seus amigos se voltaram contra ele.

Mas até mesmo nessas situações tão extremas, a guerra não estava perdida. Talvez ao longo da nossa caminhada com Deus, nós percamos algumas batalhas, mas nunca a guerra!

O nosso general é Cristo... é Ele quem peleja por nós e nos dá a vitória. Jesus Cristo - a esperança da glória! É nEle que devemos colocar a nossa esperança e a nossa fé!

Assim como Jairo, Marta e Jó, devemos colocar nossa fé no Senhor e crer que nem tudo está perdido, e que apesar da adversidade das circunstâncias, ainda há esperança.

“Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como planta nova” (Jó 14:7-9).

Sim, devemos crer que ao cheiro das águas, viverá e dará frutos! Uma pequena fé num Deus grande… firmados na promessa de que 'seremos como árvore plantada junto a corrente de águas que, no devido tempo dá o seu fruto, cuja folhagem não murcha, e tudo quanto fizermos será bem sucedido' (Salmo 1:3).

O Senhor está no controle. Ele tem um plano, e assim como Ele disse a Jairo, hoje Ele diz a você e a mim: "Não tenhas medo, confia em mim".Crer e confiar.

E Jesus ordenou à filha de Jairo que se levantasse, e a menina logo saltou e começou a andar. Ainda há esperança! Marta sabia disso quando disse: “Senhor, se cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas eu sei que mesmo agora não é tarde demais, pois tudo o que pedires a Deus ele te dará" (João 11:20).

Há um propósito para todas as coisas, inclusive para as nossas provações. Portanto, “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus” (Salmo 46:10).

O Senhor quer reverter as adversidades em bênçãos, para nós e para outros.

Quando Jesus soube que Lázaro havia adoecido, Ele disse que sua doença não era para morte, mas para a glória de Deus. Que Ele, o Filho de Deus, receberia glória em resultado daquela enfermidade. Jesus ressuscitou Lázaro e muitos judeus que presenciaram este milagre creram nEle.

Da mesma forma, hoje o Senhor nos convida a declarar que a adversidade pela qual estamos passando não é para morte, mas para a glória de Deus!

Quando Jó analisa sua vida, ele conclui que tudo o que aconteceu com ele contribuiu para que ele tivesse uma maior intimidade com Deus: antes “eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5). E o Senhor restaurou a sorte de Jó e deu-lhe o dobro de tudo o que ele antes possuía.

Portanto, não se dê por vencido, ainda há esperança... logo você entenderá o propósito de Deus para esta hora.

Ricardo Marques

Por Litrazini

Graça e Paz

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Presente Obra do Espírito Santo no Mundo


A obra do Espírito no mundo é dupla. Em primeiro lugar, Ele veio para convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:7-11).

A Bíblia ensina, todos nós sabemos isto de experiência própria, que todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus (Rom. 3:23, BLH). Um pecador não pode herdar a vida eterna. Todos que nasceram neste mundo revivem a queda de Adão. Todos nascem com a semente do pecado dentro de si, e ao chegarem à idade responsável não tardam a ser culpados de multidão de pecados. Há diferença entre pecado e pecados. O pecado é a raiz, os pecados são os frutos.

Pode ser que alguém não esteja consciente de que seu maior problema é o pecado, ou que o pecado o separou da comunhão com Deus. Por isso é tarefa do Espírito Santo perturbá-lo e convencê-lo do seu pecado. Ele não pode experimentar a salvação sem que isto aconteça.

O Espírito Santo não só convence de pecado, Ele convence as pessoas também que Jesus é a justiça de Deus. Ele mostra aos pecadores que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém vem ao Pai a não ser por Ele.

O Espírito Santo também convence o mundo do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado, e todos os que recusarem a oferta de vida eterna que Deus faz também serão julgados.

Quando o apóstolo Paulo falando do que Cristo tinha feita em sua vida, diante de Agripa, disse que na estrada para Damasco, na hora da sua conversão, Deus lhe tinha revelado o tipo do seu ministério. Seria entre os gentios, para "lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados..." (Atos 26:18, IBB).

No momento em que Jesus Cristo morreu na cruz Satanás sofreu uma derrota catastrófica. Pode ser que a derrota não seja evidente, quando lemos os jornais e ligamos a televisão, mas Satanás é um inimigo vencido em princípio. Ele ainda arrisca sua guerra de pecado, mas sua destruição total e afastamento da terra estão próximos. Até lá ele vai intensificar suas atividades. 

Cristãos em todo o mundo podem notar que há novos demônios agindo. Perversões, permissividade, violência e centenas de outras tendências sinistras se manifestam em todo o mundo com uma intensidade que houve provavelmente só nos dias de Noé.

O Espírito santo veio para nas mostrar estas coisas, porque Ele tem muito a ver com as profecias bíblicas, como veremos mais tarde.

O ministério do Espírito Santo no mundo não se limita a convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. Seu segundo objetivo no mundo é impedir o crescimento da iniquidade, ou seja, engajar-se no ministério de preservação.

O apóstolo Paulo disse: "Com efeito o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (2 Tess. 2:7).

A Escritura deixa claro que este planeta já seria literalmente um inferno na terra se a Espírito Santo não estivesse presente no mundo. O mundo descrente mal sabe o quanto deve ao poder controlador do Espírito Santo.

Conversei recentemente com diversos teólogos, na Europa e nos EUA, que são da opinião de que o Espírito Santo está sendo retirado lentamente do mundo, à medida que entramos no que pode ser os momentos culminantes do fim desta época. Quando tiver ido totalmente "o diabo estará à solta".

Haverá guerras, violência, revoluções, perversões, ódio, medo – no mundo hoje em dia temos só uma amostra do que vai acontecer. A raça humana se encontrará num inferno que ela mesma criou. Livre do que o detém o Espírito Santo – o Anticristo reinará com poderes supremos por um curta período de tempo, até ser esmagado pela vinda do Senhor Jesus Cristo com Seus exércitos!

O Espírito Santo também age através do povo de Deus, que é chamado por Jesus no sermão do Monte de sal da terra e luz do mundo (Mat. 5:13,14). Estas figuras cabem muito bem, porque o sal e a luz da forças que agem em silêncio, discretamente, mas com grande eficiência. 

O sal e a luz falam da influência para o bem que os cristãos podem exercer na sociedade. Nós que somos crentes às vezes temos dificuldade para compreender que influência nós, uma minoria, divididos e às vezes desobedientes, podemos ter. Mas pelo poder do Espírito nós podemos reter o mal e fazer o bem! 

Aplicando mais estas metáforas, sabemos que o sal e a luz são essenciais em casa: a luz dissipa a escuridão, e o sal conserva os alimentos.

A Bíblia nos diz que o mundo estará cada vez mais em trevas, quanto mais perto do fim. O mundo não tem luz própria – e está em acelerado processo de decadência. Jesus nos ensinou que nós, Seus seguidores, poucos e fracos, somos o sal que pode retardar o processo de declínio.

Cristãos ativos no mundo são a única verdadeira luz espiritual no meio de grande escuridão espiritual. Se estudarmos os profetas do Antigo Testamento, descobriremos que uma parte do julgamento dos condenados é a destruição dos justos.

Isto coloca uma responsabilidade enorme sobre os nossos ombros. O mundo só vê urna luz brilhando quando olha para as nossas boas obras.

O mundo só nota o sal quando sente a nossa presença moral. Foi por causa disto que Jesus advertiu sobre o sal que perde o seu sabor e a luz que fica obscura. Ele disse: "Brilhe a vossa luz" (Mat. 5:16).

Se você e eu cumpríssemos fielmente o nosso papel, haveria uma revolução dramática mas pacifica no mundo, da noite para o dia.

Os cristãos não estão sem poder. Temos à nossa disposição, através do Deus Espírito Santo, o ilimitado poder de Deus, já neste mundo.

Extraído do Livro O PODER DO ESPÍRITO  SANTO de autoria de Billy Graham

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os Grandes Teimosos


Quem é repreendido  muitas vezes e teima em não se corrigir cairá de repente na desgraça e não  poderá escapar(PV. 29.11). 
  
Definição de teimoso e teimar
Indivíduo que teima, Indivíduo  insistente, Criança birrenta.

Teimar
Insistir, obstinar-se, porfiar, pretender com teimosia: Ser importuno ou maçador,  insistindo no mesmo assunto ou pedido: Boneco que está sempre de pé por causa de um peso de chumbo que tem na parte  inferior.  

Um sentido positivo. Obstinada, insistente, determinado

Sentido negativo. Habito de teimar, birrento, importuno, insiste no erro,  não reconhece o erro.

Você é teimoso?

Dois casos Bíblicos de um ímpio e um profeta, maiores teimosos da Bíblia: Faraó e Jonas

A TEIMOSIA DE FARAÓ. 
As dez pragas
1 - Águas em Sangue:
2- A praga das rãs:
3- Piolhos:
4- Moscas:
5- Peste no gado:
6- Úlceras e tumores:
7- A Saraiva:
8- Os gafanhotos:
9- Três dias de escuridão:
10- A morte dos primogênitos.
Depois de tudo isto ele ainda  perseguiu o povo de Deus, e se deu mal no mar. Quanta teimosia!
Conseqüências  da sua teimosia 
Sofrimento do seu povo, sérios prejuízos econômicos, morte do seu filho, morte de seus soldados, Sua própria destruição

TEIMOSIA DE JONAS.
Faraó era ímpio, não conhecia  a Deus, mas agora falamos de um profeta, um homem de Deus.
Não podemos acusá-lo de  covarde, ele foi muito corajoso. Desobedecer a Deus, enfrentar um mar agitado,  decretar sua pena de morte, uma baleia.
Mas foi extremamente teimoso.  Deus manda ir pra Nínive vai para Tarsis, porão do Navio agitado, me joguem no  mar, mesmo engolido pela baleia, foi clamar no terceiro dia, Bota teimoso  nisso.
Conseqüências  de sua teimosia.
Foi pra longe de Nínive e  longe de Deus (Fugiu de Deus);
Sofreu tremendamente e  desnecessariamente;
Correu o risco de morrer e ir  pro inferno;
Colocou em risco a salvação  de uma cidade inteira (mais de 120 mil pessoas).

E você é teimoso?
Sabe que está errado mas não da o braço a torcer
Insiste no erro mesmo sabendo  das sérias conseqüências
Como sacerdote esta  prejudicando toda sua família e muita gente e não volta atrás
Tomou uma posição ou caminho  errado e não quer voltar atrás (Já viu alguém perdido que pensa que esta no  caminho certo)

A Teimosia esta ligada a  Arrogância, egoísmo, soberba, orgulho.

A Teimosia leva a  conseqüências desastrosas. A orientação é“Lembra-te onde caístes e volta a  pratica das primeiras boas obras”

Que tal acabar com essa  teimosia e render-se inteiramente a vontade de Deus e uma nova vida.

Autoria: Pr. Ronaldo Cabrera

Por Litrazini

Graça e Paz

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ser Cheio e Ficar Cheio do Espírito Santo


Duas expressões empregadas no Novo Testamento às vezes intrigam os cristãos: ser cheio e ficar cheio. Algumas pessoas fazem distinção entre as duas.

Eu concordo que possa haver urna distinção, se bem que mínima. Por exemplo, ser cheio do Espírito se refere, parece-me, ao "estado" do crente. Eu acho que João Batista e o apóstolo Paulo estavam sempre cheios do Espírito; era um estado contínuo.

Para eles, no entanto, "ficar cheio do Espírito" também podia se referir a uma capacitação ou "confirmação" particular e ocasional para um propósito e uma tarefa especial.

Alguns dos santos do Novo Testamento que Deus usou para tarefas especiais "ficaram cheios do Espírito". Talvez não fossem capazes de suportar esta sobrecarga de poder sempre; mas em momentos de grande necessidade eles a recebiam por tempo determinado.

Eu tenho certeza que Deus nos dá força do Espírito Santo na proporção das tarefas a nós confiadas.

Nós temos um amigo que é pastor presbiteriano aposentado. Seu pai operava um bate-estacas. Ele contou que uma vez observou os enormes bate-estacas levando estacas para o leito do rio Mississipi, porque iam fazer uma ponte. Cada estaca era erguida no lugar determinado e, com uma enorme roncada do bate-estacas, fixada com firmeza no fundo do rio. 
 
À tarde o menino, Grier Davis, estava brincando em sua cancha de areia, tentando imitar o que tinha visto de manhã. Mas com todo o esforço ele não conseguia enfiar seus pedaços de madeira na areia como tinha visto os bate-estacas fazerem com os pilares no rio.

Então teve uma ideia brilhante. Correndo para Seu pai, pediu-lhe permissão para emprestar um dos bate-estacas. Com uma risada o pai lhe explicou que o bate-estacas era muito grande para o pequeno trabalho que ele queria fazer, e que um martelo seria mais útil.

Assim é com o poder do Espírito Santo. Quando Deus nos incumbe de algo, Ele também dá o poder para realizá-lo. Por isso ser cheio do Espírito deveria ser a condição normal do cristão, porque estamos sempre sendo enchidos.

Mas, então, o que fazer das diversas ocasiões específicas em que pessoas ficaram cheias do Espírito, mencionadas no livro de Atos?

Dr. Merrill C. Tenney ilustra isto com uma casa de cidade: A maioria das casas estão ligadas à rede de água da cidade. Esta supre a casa com a água suficiente para a vida normal. Mas se ocorrer um incêndio, os bombeiros usarão um hidrante da rua para terem mais água para enfrentar o fogo.

"Ser cheio" do Espírito é como esta casa que sempre tem água.

"Ficar cheio",como os apóstolos em Atos 4:31, é receber energia e poder extra para um serviço especial. "Tendo eles orado . . . todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus" (Atos 4:31).

Para esta tarefa especial de persistir na evangelização mesmo contra a violenta oposição da liderança religiosa, os discípulos precisavam ficar especialmente cheios do poder de Deus.

Eles tinham "estado cheios do Espírito" o tempo todo; agora precisavam "ficar especialmente cheios" para estar à altura das exigências especiais que lhes eram feitas.

Extraído do Livro O PODER DO ESPÍRITO  SANTO de autoria de Billy Graham

Por Litrazini

Graça e Paz

terça-feira, 23 de abril de 2013

Atravessando o sofrimento


"Sofrimento é o intervalo possível e inevitável..." ...entre a aniquilação merecida e a redenção graciosa.

Tudo o que existe, existe em Deus (At 17.28), quando rompemos com Deus perdemos o local da existência. Nós deveríamos ter deixado de existir. Deus, porém, não o permitiu, manteve-nos. Para isso arcou com o custo que a justiça impunha: esvaziou-se no Deus Filho. E foi o primeiro movimento da história da redenção, antes da criação de qualquer criatura. (1Pe 1.18-20)

O esvaziamento é a morte de um Deus: não perde a sua natureza, mas abre mão de suas prerrogativas divinas. (Fl 2.5-8). A cruz, na história humana, é a manifestação, possível, desse esvaziamento que, satisfazendo o princípio da justiça, permitiu que a Trindade atuasse por graça.

O cumprimento do principio de justiça não poderia ser relativizado, sob pena de perda de credibilidade por parte de Deus. (Ez 18.20)

Todo mau uso da liberdade impõe uma consequência. Para que a criação não desaparecesse o Deus Filho se esvaziou.

Quando, ao romper com Deus, não fomos aniquilados, nos tornamos malvados, porque ao dizer não a Deus, dissemos não a tudo o que Deus disse de nós: que seríamos sua imagem e semelhança. O mal que, antes, só podia ser pensado como tese, agora tinha manifestação histórica. Se a maldade, porém, se tornasse o tom determinante de nossa história, nossa sobrevivência estaria ameaçada da mesma forma, há um limite para a expansão do mal (Gn 6.5-7; 15.16).


Deus, então, por graça, empresta as suas qualidades a nós, o que garante sobrevida com qualidade mínima, para que possamos sobreviver na nova história, enquanto Deus faz o que tem de ser feito para salvar a nossa história e a nós, nela. (At 14.17). E nos tornamos paradoxos (Rm 7), carregamos o bem e o mal em nós. E o paradoxo é estado de sofrimento. Os opostos deveriam se aniquilar, mas, a graça divina não o permite.

O esvaziamento do Deus Filho, num primeiro momento, pela deflagração da graça, permitiu o desaceleramento do caos, estabelecendo o paradoxo em toda a criação. E o paradoxo é estado de sofrimento. Deus, aliás, criou um mundo pronto para o paradoxo, onde convivem o bem e o mal, o dia e a noite, a vida e a morte. Um mundo cuja estabilidade está, portanto, na ação graciosa da Trindade. (Hb 1.3)

Deus criou um mundo temporário para o intervalo do sofrimento, que é, por definição, temporário. Um mundo temporário, porque o mundo definitivo só tem bem, vida, luz e bem-aventurança. (Ap 21.1; 22.1-5)

Deus, de várias formas falou pelos pais e pelos profetas e, finalmente, pelo Filho, ensinando-nos a conviver nesse e com esse intervalo, de modo a torná-lo menos insuportável. A chave é o amor como moto de tudo e para todos os atos.

A graça, com que Deus socorre a todas as criaturas, desacelera a volta para o caos, para onde tudo teria de ir imediatamente após a ruptura humana. O aniquilamento dá lugar ao sofrimento, resultado da ação restauradora dessa graça, que estabelece o paradoxo pela infusão de vida num ambiente que deveria ser só morte, se a morte pudesse ser, e que, também, torna possível passar por esse intervalo: o sofrimento.

O esvaziamento do Deus Filho, que, num primeiro momento, permitiu o desaceleramento do caos, tornou o caos uma impossibilidade.

Na ressurreição, o Filho do Homem teve comprovada a eficácia do esvaziamento do Deus Filho. A ressurreição é a comprovação da vitória sobre o aniquilamento e o caos. (1 Co 15.54,55)

Na ascensão o Filho de Deus retomou (o que nunca perdera na essência) sua condição de Deus Filho. (Jo 17.4,5)

Tudo estava consumado e o fim da história é a Vida!

É nessa certeza que atravessamos o intervalo, que é estado inevitável de sofrimento; inevitável, mas, administrável, e que pode ter a intensidade diminuída pelo amor. Portanto, amar é nosso desafio e missão.

Autor: Ariovaldo Ramos

Por Litrazini

Graça e Paz