"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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sábado, 3 de maio de 2025

ÁGUIAS DO SENHOR

Precisamos assumir o desafio de educar e formar homens para desenvolver o instinto da “Àguia”.

A águia é um animal que voa acima das montanhas, com competência para ultrapassar os perigos, alçando voo acima deles;

É capaz de atacar o inimigo, quando este a ameaça.

Estamos impregnados pelo espírito de tartaruga cristã, o instinto da tartaruga: defender-se e fechar-se ao mundo, recolher-se para dentro de si mesma, em consequência, nada ver, nada sentir, nada ouvir, não ser ameaçada e não ameaçar.

Não temos coragem para contestar, para nos opor as propostas e lançar-nos em voos mais altos – O AMOR E A MISERICÓRDIA 

O dar e nada receber, o conhecer verdadeiramente, sem limites e medos a DEUS;

Este DEUS que sempre nos deu, para nada receber.

Mas como sermos passivos aos homens, objeto de corrupção, traição; homens comuns: reativos, negativos e covardes.

Mas nós, eu e você, podemos modificar isto.

Podemos nos lançar no voo livre de Deus e, a Ele servir, no amor incondicional e grandioso.

Feliz o homem que conhece este amor.

Sejamos águias do Senhor, com capacidade de alçar voo às alturas, ultrapassando as nuvens carregadas de tempestade e perigo, pois Ele nos guiará ao caminho certo.

O que você deseja ser?

Um Verme do mundo ou uma águia de Deus?

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

domingo, 7 de julho de 2024

CONFIE NO PODER DE DEUS

O povo de Deus já ouviu muitas vezes o mundo insultá-lo, dizendo: Onde está o teu Deus? (Salmo 43.2,10; 79.10; 115.2).

Mas é algo muito triste quando o povo de Deus precisa fazer esta pergunta a si mesmos.  

Somos felizes se podemos responder aos céticos, mostrando indicações atuais do poder de Deus.

Mas o que devemos fazer quando Deus retém de nós o seu poder, e não podemos apontar a nenhuma evidência?

Para manter credibilidade no mundo, a igreja precisa ter o poder de Deus.

Ela está envolvida numa grande batalha espiritual, e somente o poder de Deus a capacitará a prevalecer.

Engenhosidade e sabedoria humanas simplesmente não são capazes de enfrentar o desafio.

Tentar fazer este tipo de obra sem o poder de Deus é como tentar quebrar enormes rochas de granito somente com nossas mãos.

O problema é que a igreja tenta subsistir com seu próprio poder. Confia nas suas próprias habilidades.

Ainda nos bombardeiam com a pergunta perturbadora: `Onde está o teu Deus? 

Se ficarmos quietos, e examinarmos nosso coração, seremos obrigados a admitir que as muitas coisas que estamos produzindo são substitutos baratos e rotos para o verdadeiro poder de Deus.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PERDÃO

 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mt. 18:21,22

Certamente todos de alguma forma, tiveram problemas, foram ofendidos, esquecidos, discriminados, injustiçados, etc. não fará nenhum bem a você e nem a obra do Senhor, guardar rancor, mágoa, ou inimizade contra quem quer que seja, pois a ordem do Senhor é que perdoemos a todos e em todas as circunstâncias, pois quem não está pronto a perdoar, tão pouco crerá no perdão de Deus.

A NATUREZA DO PERDÃO:
J. Edwin Orr declarou que só conseguiu compreender a natureza do perdão depois de dois acontecimentos que lhe marcaram a vida:

Depois de quebrar a vidraça do vizinho mais uma vez, seu pai o agarrou e o entregou ao vizinho. O homem estava exasperado. Muitas vezes suas janela foi quebrada por aquelas boladas. Ele disse: “eu perdôo o garoto, mas alguém tem que pagar o prejuízo”. 

A primeira lição é: “perdoar não é fingir que o fato não aconteceu”. Ele na verdade ocorreu e precisa ser corrigido. Alguém tem que pagar por ele.

Mais tarde ele fez um empréstimo de uma grande quantia em dinheiro a um amigo. O amigo perdeu o dinheiro no jogo e nunca mais pode paga-lo. Depois de se aborrecer com o amigo durante muito tempo resolveu perdoa-lo. Foi então que aprendeu a segunda verdade: “se alguém tem que sofrer pelo prejuízo, quem sofre é aquele que perdoa.

Por isso que perdoar é difícil, acarreta sofrimento para aquele que pratica tal ação, ele arca com os prejuízos do dano cometido. E, neste sentido sofre mais do que o culpado pelo acontecimento.

Há porém um outro lado do perdão. Somente aquele que é perdoado pode, ao avaliar o sofrimento de quem perdoa, perceber a extensão de sua culpa e assim arrepender-se dela.

Ao recomendar aos cristão de Roma que perdoassem a seus inimigos e cuidassem bem deles, Paulo lhes diz: “se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede dá-lhe de beber porque fazendo assim, amontoará brasas vivas sobre a sua cabeça”(Rm 12.20).

Não basta assim, que se perdoe alguém. É preciso que este alguém saiba que foi perdoado e se sinta perdoado. Somente neste estágio do processo é que o perdão alcança seu resultado mais significativo, a saber, a abertura da porta para a recuperação daquele que errou.

Na verdade Deus não perdoa cada pessoa a cada pecado que comete. O perdão já está dado de uma vez em Cristo, que pela sua morte na cruz revela tal estado perdoador de Deus.

A FUNDAMENTAÇÃO DO PERDÃO:
O problema do perdão começa no fato de que todas as pessoas sofrem da tentação de repararem nos defeitos dos outros ao invés de enxergarem os seus próprios pecados.

A disposição de perdoar terá que passar por cima não apenas de um erro do irmão. Terá que ser permanente na vida do seguidor de Cristo. A expressão setenta vezes sete, não quer dizer apenas 490 vezes num dia e sim vezes sem conta.

Perdoar é buscar o bem do outro, ainda que em termos humanos não gostamos dele. O fundamento do perdão é a capacidade de se amar e de se beneficiar justamente aqueles, cuja maneira de agir tenha sido má, ainda que em relação a nós mesmos. Fazendo isso significa que estamos dentro da atmosfera do perdão que emana de Deus.

Se não perdoamos, nossa própria experiência de perdão será tão somente uma simples e pura ilusão.

ALGUNS DESAFIOS PARA NÓS:
Se existe em seu coração qualquer mágoa, tristeza ou rancor contra alguém, perdoe agora e vá a ele(a) comunicar o seu perdão.

Se você magoou ou feriu alguém, peça perdão, humilhe-se, pois quem se humilha será exaltado.

Não julgue a ninguém, assuma o compromisso de ser a mão estendida para aquele que está errado a fim de ergue-lo.

Experimente exercer o perdão a cada dia pois assim, penetrará no que há de mais belo no caráter de Deus – o perdão.

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O DESAFIO DE SER CRISTÃO

Nenhum grupo religioso pode ser considerado cristão se realmente não seguir a Cristo; se não O tiver como Senhor e Salvador (Lc 2.11; Jo 4.42; Jo 20.28); se não guardar Seus mandamentos (Jo 14.15); se não permanecer nEle e em Suas palavras (Jo 8.31); se seus adeptos não forem realmente discípulos de Jesus (At 11.26); se não crer nEle, na Sua morte e ressurreição corporal (Mc 14.28; Jo 3.18);

Se não batizar seus seguidores em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19); se não cumprir a ordenança da ceia – pão e vinho – em Sua memória (Mt 26.26-28); se não crer nas Escrituras e em todas as palavras do Senhor Jesus (Mt 22.29; Jo 2.22; At 17.11); se não crer que Cristo é o Verbo encarnado, o Deus que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1, 14); se não aceitar que Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3, 10); se não crer na Sua eternidade (Jo 1.18; 6.57; 8.19; 10.30, 38; 14.7, 9, 10, 20).

Um grupo não pode ser chamado de cristão se não acreditar na divindade de Cristo (Ap 1.8); se não acreditar na Sua segunda vinda, na ressurreição dos mortos e no Juízo Final (Jo 6.40, 47, 54; 10.28. 1 Ts 4.16-17; Ap 19.20. 20.5, 11-15). 

O fato de um grupo religioso fazer o bem, dar esmolas e distribuir alimentos não o caracteriza como genuinamente cristão. Nossas boas obras não nos salvam (Ef 2.8-9). Jesus disse que quem O ama guarda todos os seus mandamentos. Ele não falou em “parte” dos mandamentos. 

Quem ama verdadeiramente o Senhor Jesus e o tem como Senhor e Salvador nEle confia e busca o Seu auxílio para aliviar suas dores: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).Ouçam: “VINDE A MIM”. A Ele. Jesus não sugere a possibilidade de os oprimidos irem a outras pessoas, mortas ou vivas. Quem é de Jesus ouve a Sua voz. 

Para que um grupo religioso seja chamado de cristão precisa ensinar o perdão incondicional dos pecados àqueles que se arrependem (Mt 6.12; 9.6; 12.31; At 2.38); ensinar e crer que na morte o espírito se separa do corpo e segue imediatamente para o mundo espiritual; ensinar que os cristãos seguirão para um lugar de paz; os que não são de Cristo, para um lugar de tormentos (Lc 16.19-31). 

Ao ladrão que se arrependeu, disse Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Referido ladrão não passou por nenhuma estação intermediária; não houve qualquer interrupção na sua subida ao céu; não houve empecilhos, traumas, penitências, trabalho extra, caminhos difíceis. O ladrão foi direto. Jesus afirmou: “Quem crê nele {em Jesus] não é condenado; quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). 

Qualquer grupo que queira seguir a Cristo deve seguir essas premissas na sua totalidade. Do contrário, é apenas uma caricatura do Cristianismo. 

Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini


Graça e Paz

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Propagando a Palavra e a Fé.

“Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma”(1Tessalonicenses 1.8).

A Igreja em Tessalônica é um exemplo para todas as demais igrejas. Vale à pena estudar os versos de um a dez do primeiro capítulo da carta que o Apóstolo Paulo escreveu a esta igreja e verificar o alto nível de qualidade espiritual dos irmãos tessalonicenses.

Nesta mensagem o destaque é para o verso oito; porque ele mostra que a maturidade espiritual daquela igreja é comprovada, não por um teste teológico, mas pelo resultado do seu trabalho. Analisemos alguns detalhes deste verso:

Partindo de vocês.
Notem que o Apóstolo Paulo deixa claro que a iniciativa foi da igreja. Eles não esperaram alguém da sua denominação para motivá-los, nem ficaram aguardando que viesse um anjo do céu para orientá-los, ou mesmo um grande evangelista para liderá-los, mas simplesmente num ato de obediência, a ordem deixada pelo Senhor Jesus Cristo, decidiram fazer a vontade de Deus.

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28.18-20).

Propagou-se a mensagem do Senhor.
No original grego a palavra propagar pode ser traduzido como soar, ecoar ou retumbar. Com certeza foi uma obra do Espírito Santo realizada entre eles que os impulsionou e os levou a proclamarem a mensagem do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Nós também estamos precisando desta obra do Espírito Santo que nos leve a propagar a Palavra em todos os recantos, começando em nossas famílias, vizinhanças, cidades e alcançando o mundo todo. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

Por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus.
O testemunho daqueles irmãos era tão forte e visível, e independente de circunstâncias que mesmo em tribulações (1Ts 1.6), eles se tornaram exemplos (1Ts 1.7); fato que levou as pessoas em toda parte ficaram conhecendo que estes irmãos tinham uma grande fé (1Ts 1.8).

Nas lutas e tribulações devemos colocar nossa completa confiança em Deus de tal forma que as pessoas ao redor também sejam motivadas a confiar no Senhor. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6-7).

O resultado é que o Apóstolo Paulo não tinha necessidade de dizer mais nada sobre isso.
A Palavra do Senhor foi tão divulgada, a fé tornou-se tão conhecida que o apóstolo Paulo não precisava ensinar-lhes mais nada. Eles estavam tão bem instruídos que eles mesmos poderiam propagar a fé e o Evangelho naquela região.

Se nós pensarmos bem, nós não deveríamos depender dos grandes evangelistas fazendo suas cruzadas. Se todas as igrejas começarem a propagar a Palavra, nós alcançaremos nossas cidades, regiões, pais e o mundo para Cristo. Esse é o conselho de Paulo a Timóteo: “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2Timóteo 4.1-2).

Para que isto venha acontecer, nós precisamos de um grande avivamento espiritual. Nós não podemos ficar parados, indiferentes e apáticos diante da situação. Devemos seguir o conselho do Apóstolo Paulo aos efésios: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.18).

Os crentes devem se sentir desafiados a propagarem sua fé e a Palavra do Senhor por toda parte. Isto será possível se cada um tomar alguns passos:
- Estabelecer uma comunhão diária de oração e intercessão.
- Preparar sua vida através do jejum, oração e meditação na Palavra de Deus.
- Equipar-se freqüentando os cultos, estudos, a Escola Bíblica Dominical, seminários e grupos familiares.
- Estabelecer como meta uma vida de santificação. Abandonando as práticas pecaminosas e que entristecem ao Espírito Santo. Afastando-se de qualquer tipo de contaminação mundana e buscando se conformar a Cristo e Sua Palavra.
- Estabelecer como meta testemunhar, compartilhar do Evangelho sempre que nos for dada uma oportunidade pelo Espírito Santo.
- Buscar incessantemente a unção espiritual. Precisa ficar bem claro que esta é uma obra do Espírito Santo. Não adianta nada se estabelecer metas, estratégias se não houver unção. Se tivermos o poder de Deus e somarmos a isso estratégias efetivas sem dúvidas espalharemos o Evangelho de Cristo, vidas serão salvas e a Glória de Deus enchera toda a terra como às águas cobrem o mar.

E ai! Você aceitará ou não o desafio de propagar a fé e o Evangelho do Senhor Jesus Cristo?

Texto Extraído e Adaptado de: Propagando a Palavra, Pastor Edson Queiroz, Ideal, Revista Cristã, Edição nº 06, Ano 1-2008.

Por Litrazini

Graça e Paz

terça-feira, 23 de abril de 2013

Atravessando o sofrimento


"Sofrimento é o intervalo possível e inevitável..." ...entre a aniquilação merecida e a redenção graciosa.

Tudo o que existe, existe em Deus (At 17.28), quando rompemos com Deus perdemos o local da existência. Nós deveríamos ter deixado de existir. Deus, porém, não o permitiu, manteve-nos. Para isso arcou com o custo que a justiça impunha: esvaziou-se no Deus Filho. E foi o primeiro movimento da história da redenção, antes da criação de qualquer criatura. (1Pe 1.18-20)

O esvaziamento é a morte de um Deus: não perde a sua natureza, mas abre mão de suas prerrogativas divinas. (Fl 2.5-8). A cruz, na história humana, é a manifestação, possível, desse esvaziamento que, satisfazendo o princípio da justiça, permitiu que a Trindade atuasse por graça.

O cumprimento do principio de justiça não poderia ser relativizado, sob pena de perda de credibilidade por parte de Deus. (Ez 18.20)

Todo mau uso da liberdade impõe uma consequência. Para que a criação não desaparecesse o Deus Filho se esvaziou.

Quando, ao romper com Deus, não fomos aniquilados, nos tornamos malvados, porque ao dizer não a Deus, dissemos não a tudo o que Deus disse de nós: que seríamos sua imagem e semelhança. O mal que, antes, só podia ser pensado como tese, agora tinha manifestação histórica. Se a maldade, porém, se tornasse o tom determinante de nossa história, nossa sobrevivência estaria ameaçada da mesma forma, há um limite para a expansão do mal (Gn 6.5-7; 15.16).


Deus, então, por graça, empresta as suas qualidades a nós, o que garante sobrevida com qualidade mínima, para que possamos sobreviver na nova história, enquanto Deus faz o que tem de ser feito para salvar a nossa história e a nós, nela. (At 14.17). E nos tornamos paradoxos (Rm 7), carregamos o bem e o mal em nós. E o paradoxo é estado de sofrimento. Os opostos deveriam se aniquilar, mas, a graça divina não o permite.

O esvaziamento do Deus Filho, num primeiro momento, pela deflagração da graça, permitiu o desaceleramento do caos, estabelecendo o paradoxo em toda a criação. E o paradoxo é estado de sofrimento. Deus, aliás, criou um mundo pronto para o paradoxo, onde convivem o bem e o mal, o dia e a noite, a vida e a morte. Um mundo cuja estabilidade está, portanto, na ação graciosa da Trindade. (Hb 1.3)

Deus criou um mundo temporário para o intervalo do sofrimento, que é, por definição, temporário. Um mundo temporário, porque o mundo definitivo só tem bem, vida, luz e bem-aventurança. (Ap 21.1; 22.1-5)

Deus, de várias formas falou pelos pais e pelos profetas e, finalmente, pelo Filho, ensinando-nos a conviver nesse e com esse intervalo, de modo a torná-lo menos insuportável. A chave é o amor como moto de tudo e para todos os atos.

A graça, com que Deus socorre a todas as criaturas, desacelera a volta para o caos, para onde tudo teria de ir imediatamente após a ruptura humana. O aniquilamento dá lugar ao sofrimento, resultado da ação restauradora dessa graça, que estabelece o paradoxo pela infusão de vida num ambiente que deveria ser só morte, se a morte pudesse ser, e que, também, torna possível passar por esse intervalo: o sofrimento.

O esvaziamento do Deus Filho, que, num primeiro momento, permitiu o desaceleramento do caos, tornou o caos uma impossibilidade.

Na ressurreição, o Filho do Homem teve comprovada a eficácia do esvaziamento do Deus Filho. A ressurreição é a comprovação da vitória sobre o aniquilamento e o caos. (1 Co 15.54,55)

Na ascensão o Filho de Deus retomou (o que nunca perdera na essência) sua condição de Deus Filho. (Jo 17.4,5)

Tudo estava consumado e o fim da história é a Vida!

É nessa certeza que atravessamos o intervalo, que é estado inevitável de sofrimento; inevitável, mas, administrável, e que pode ter a intensidade diminuída pelo amor. Portanto, amar é nosso desafio e missão.

Autor: Ariovaldo Ramos

Por Litrazini

Graça e Paz