Confiança não significa
"autoconfiança". Não significa inteligência humana. Não significa nem
sequer ser mais esperto do que outras pessoas. Significa "estar seguro",
"ter segurança".
O Senhor era a única fonte de
segurança de Davi. É nesse ponto que o cristianismo sai da teoria e cai na
prática. E você quer, mais do que tudo, ter confiança. Deus também quer isso
para você.
Como Davi obteve confiança? Ele tinha
uma só coisa em seu coração:
Uma coisa
peço ao Senhor, e a buscarei: Que eu possa morar na casa do Senhor todos os
dias da minha vida, Para contemplar a beleza do Senhor E meditar no seu templo. Salmo 27:4
Não peça cem coisas a Deus. Peça uma
única coisa, "eu a buscarei".
O que isso significava para Davi? Responda depressa. "Que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida."
O quê? Está dizendo que devo morar num
prédio de igreja? Você sabe que não é esse o sentido, porque Davi está no
campo, fugindo para não perder a vida.
"Para
contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo." Não perca então esta parte:
morar na casa e meditar no templo. Pois,
no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; No recôndito do seu
tabernáculo, me acolherá; Elevar-me-á sobre uma rocha. Salmo 27:5
Morar na casa... meditar no templo... ocultar-se no
pavilhão... esconder-se no tabernáculo. Tudo isso ajuda a substituir o medo
pela confiança. Parece bom demais para mim. Mas o que ele quer dizer com todas
essas coisas?
Nos dias de Davi, as imagens dos salmos eram tais que
estar numa casa significava estar cercado de proteção. Em nossos termos, significaria
comunhão consciente, contínua com o Senhor vivo em meio ao seu povo. Alguém
chamou isso de "praticar a presença de Deus".
Davi dizia: "Quando eu sair desta caverna, sem saber de onde virão as flechas,
sei que na tenda, no tabernáculo, na casa, no templo, cercado pela tua
proteção, estarei seguro. É isso que peço, Senhor: que nada quebre a nossa
comunhão."
Quando somos intimidados, quando nos
falta confiança, ficamos invariavelmente mais conscientes da pessoa que nos
ataca do que do Senhor. Quando entramos num cenário que nos intimida, devemos
nos ver conscientemente na tenda, meditando no tabernáculo, contemplando a
beleza do Senhor e dizendo-lhe: "No momento, Deus, não tenho nada em que
me apoiar; sou todo teu."
Nesse ponto,
Davi começou a orar:
Ouve, Senhor,
a minha voz; eu clamo; Compadece-te de mim e responde-me [um imperativo, como
um comando]. Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, Pois,
Senhor, a tua presença. Não me escondas, Senhor, a tua face, Não rejeites com
ira o teu servo; Tu és o meu auxílio, não me recuses, nem me desampares, Ó Deus
da minha salvação. Salmo
27:7-9
Esta não é uma petição morna, cada
palavra dita por Davi era sincera. Nossa tendência é brincar com a oração. Deus
diz: "Prometo a você a minha presença. Una-se a mim. Conte comigo e irei
tirá-lo dessa situação ameaçadora."
Respondemos com algo frio e formal, como: "Tudo
bem, Senhor, se por acaso quiser, por favor, me oriente, guie e dirija." Esse
não é o tipo de oração que Deus quer!
"Senhor, agora! Eu aceito a tua
Palavra. Não posso entrar nesta situação sem ti. Responde-me, supre a minha necessidade,
dá-me as forças de que necessito neste exato momento."
Extraído do livro PERSEVERANÇA de
Charles R. Swindoll
Por Litrazini
Graça e Paz
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