"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

SANTUÁRIO DE DEUS

Somos santuário de Deus, como diz o Novo Testamento: "Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?"(I Co.3:16). 

No passado, Deus ordenou que lhe construíssem um santuário com detalhes que Ele mesmo havia dado, e sob a direção de Moisés, o povo de Israel o fez. Mais tarde, Davi o restaurou e introduziu nele o ministério de louvor; e na geração seguinte, seu filho Salomão construiu um magnífico templo em lugar da tenda do tabernáculo.

Mas quando o povo israelita foi levado em cativeiro para a Babilônia, o templo foi demolido e queimado, e somente depois do regresso da nação nos dias de Esdras e Neemias é que foi reconstruído.

Nas quatro vezes, seguiu-se a direção inicial que o Senhor havia dado a Moisés, e a Casa do Senhor sempre teve três ambientes distintos onde os sacerdotes serviam: o Santo dos Santos, o Lugar Santo, e o Átrio Exterior. Logo, podemos dizer que o santuário sempre foi tripartido.

No Novo Testamento vemos uma nova ênfase quanto ao santuário de Deus, e ela já não tem mais nada a ver com os templos construídos. Na sua última pregação, Estevão declarou: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens..." (At.7:48), e antes de tornar-se o primeiro mártir da Igreja, depositou esta mensagem no coração de seu perseguidor, que mais tarde viria a escrever que o santuário de Deus somos nós!

A Igreja em seu início compreendia isto. Quando Jesus bradou na cruz "está consumado!", o véu do templo se rasgou de alto a baixo. A partir deste momento a presença de Deus deixou de estar restrita ao templo e o Pai veio fazer morada em nós, os nascidos de novo. 

Como santuário de Deus, também somos tripartidos, à semelhança dos santuários do Velho Testamento que eram figura do santuário da Nova Aliança em Jesus. Cada uma das três partes do santuário corresponde às nossas três partes: espírito, alma e corpo.

Olhando o tabernáculo pelo lado de fora, via-se apenas duas partes: a coberta e a descoberta, sendo que a parte coberta era a tenda da revelação e a parte descoberta o átrio exterior. Mas ao entrar na tenda, percebia-se que havia dois ambientes totalmente distintos e separados por um véu: o Santo Lugar e o Santo dos Santos (Hb.9:1-3). Ou seja, olhando apenas de modo superficial, parecia um só ambiente, mas num exame cuidadoso apareciam os dois ambientes.

De forma semelhante, ao olhar superficialmente o santuário de Deus hoje (que somos nós), pode-se ver apenas duas partes: o homem interior e o homem exterior. Mas um exame das Escrituras (e no nosso próprio íntimo) revelará que a "tenda" do homem interior se subdivide em outras duas partes, separadas apenas por um véu. O homem interior é composto de espírito e alma!

O espírito corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais íntimo, onde se encontrava a presença de Deus e também onde Ele falava. A alma corresponde ao Lugar Santo, e o corpo ao Pátio, ou Átrio Exterior. 

A importância de examinarmos estas figuras é compreender que assim como o Santo dos Santos era o lugar mais importante do tabernáculo, assim também o nosso espírito é hoje o lugar "mais importante" do santuário que somos nós!

Precisamos tomar consciência do valor do nosso espírito na vida cristã.

Extraído do livro A Linguagem Sobrenatural de Oração de autoria do Pr. Luciano Subirá

Por Litrazini


Graça e Paz

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MANTENDO A CONFIANÇA

Confiança não significa "autoconfiança". Não significa inteligência humana. Não significa nem sequer ser mais esperto do que outras pessoas. Significa "estar seguro", "ter segurança".

O Senhor era a única fonte de segurança de Davi. É nesse ponto que o cristianismo sai da teoria e cai na prática. E você quer, mais do que tudo, ter confian­ça. Deus também quer isso para você.

Como Davi obteve confiança? Ele tinha uma só coisa em seu coração:

Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: Que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, Para contemplar a beleza do Senhor E meditar no seu templo. Salmo 27:4

Não peça cem coisas a Deus. Peça uma única coisa, "eu a buscarei". O que isso significava para Davi? Responda depressa. "Que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida."

O quê? Está dizendo que devo morar num prédio de igreja? Você sabe que não é esse o sentido, porque Davi está no campo, fugindo para não perder a vida. 

"Para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo." Não perca então esta parte: morar na casa e meditar no templo. Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; No recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; Elevar-me-á sobre uma rocha. Salmo 27:5

Morar na casa... meditar no templo... ocultar-se no pavilhão... esconder-se no tabernáculo. Tudo isso ajuda a substituir o medo pela confiança. Parece bom demais para mim. Mas o que ele quer dizer com todas essas coisas?

Nos dias de Davi, as imagens dos salmos eram tais que estar numa casa significava estar cercado de proteção. Em nossos termos, significaria comunhão consciente, contí­nua com o Senhor vivo em meio ao seu povo. Alguém chamou isso de "praticar a presença de Deus".

Davi dizia: "Quando eu sair desta caverna, sem saber de onde virão as flechas, sei que na tenda, no tabernáculo, na casa, no templo, cercado pela tua proteção, estarei se­guro. É isso que peço, Senhor: que nada quebre a nossa comunhão."

Quando somos intimidados, quando nos falta confian­ça, ficamos invariavelmente mais conscientes da pessoa que nos ataca do que do Senhor. Quando entramos num cenário que nos intimida, devemos nos ver conscientemen­te na tenda, meditando no tabernáculo, contemplando a beleza do Senhor e dizendo-lhe: "No momento, Deus, não tenho nada em que me apoiar; sou todo teu."

Nesse ponto, Davi começou a orar:
Ouve, Senhor, a minha voz; eu clamo; Compadece-te de mim e responde-me [um imperativo, como um comando]. Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, Pois, Senhor, a tua presença. Não me escondas, Senhor, a tua face, Não rejeites com ira o teu servo; Tu és o meu auxílio, não me recuses, nem me desampares, Ó Deus da minha salvação. Salmo 27:7-9

Esta não é uma petição morna, cada palavra dita por Davi era sincera. Nossa tendência é brincar com a oração. Deus diz: "Prometo a você a minha presença. Una-se a mim. Conte comigo e irei tirá-lo dessa situação ameaçadora."

Respondemos com algo frio e formal, como: "Tudo bem, Senhor, se por acaso quiser, por favor, me oriente, guie e dirija." Esse não é o tipo de oração que Deus quer!

"Senhor, agora! Eu aceito a tua Palavra. Não posso entrar nesta situação sem ti. Responde-me, supre a minha necessidade, dá-me as forças de que necessito neste exato mo­mento."

Extraído do livro PERSEVERANÇA de Charles R. Swindoll

Por Litrazini


Graça e Paz

domingo, 18 de novembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS


Somos santuário de Deus, como diz o Novo Testamento: "Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Co.3:16). 

No passado, Deus ordenou que lhe construíssem um santuário com detalhes que Ele mesmo havia dado, e sob a direção de Moisés, o povo de Israel o fez. Mais tarde, Davi o restaurou e introduziu nele o ministério de louvor; e na geração seguinte, seu filho Salomão construiu um magnífico templo em lugar da tenda do tabernáculo.

Mas quando o povo israelita foi levado em cativeiro para a Babilônia, o templo foi demolido e queimado, e somente depois de regresso da nação nos dias de Esdras e Neemias é que foi reconstruído.

Nas quatro vezes, seguiu-se a direção inicial que o Senhor havia dado a Moisés, e a Casa do Senhor sempre teve três ambientes distintos onde os sacerdotes serviam: o Santo dos Santos, o Lugar Santo, e o Átrio Exterior. Logo, podemos dizer que o santuário sempre foi tripartido.

No Novo Testamento vemos uma nova ênfase quanto ao santuário de Deus, e ela já não tem mais nada a ver com os templos construídos. Na sua última pregação, Estevão declarou: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens..." (At.7:48), e antes de tornar-se o primeiro mártir da Igreja, depositou esta mensagem no coração de seu perseguidor, que mais tarde viria a escrever que o santuário de Deus somos nós!

A Igreja em seu início compreendia isto. Quando Jesus bradou na cruz "está consumado!", o véu do templo se rasgou de alto a baixo. A partir deste momento a presença de Deus deixou de estar restrita ao templo e o Pai veio fazer morada em nós, os nascidos de novo. 

Como santuário de Deus, também somos tripartidos, à semelhança dos santuários do Velho Testamento que eram figura do santuário da Nova Aliança em Jesus. Cada uma das três partes do santuário corresponde às nossas três partes: espírito, alma e corpo.

Olhando o tabernáculo pelo lado de fora, via-se apenas duas partes: a coberta e a descoberta, sendo que a parte coberta era a tenda da revelação e a parte descoberta o átrio exterior. Mas ao entrar na tenda, percebia-se que havia dois ambientes totalmente distintos e separados por um véu: o Santo Lugar e o Santo dos Santos (Hb.9:1-3). Ou seja, olhando apenas de modo superficial, parecia um só ambiente, mas num exame cuidadoso apareciam os dois ambientes.

De forma semelhante, ao olhar superficialmente o santuário de Deus hoje (que somos nós), pode-se ver apenas duas partes: o homem interior e o homem exterior. Mas um exame das Escrituras (e no nosso próprio íntimo) revelará que a "tenda" do homem interior se subdivide em outras duas partes, separadas apenas por um véu. O homem interior é composto de espírito e alma!

O espírito corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais íntimo, onde se encontrava a presença de Deus e também onde Ele falava. A alma corresponde ao Lugar Santo, e o corpo ao Pátio, ou Átrio Exterior. 
A importância de examinarmos estas figuras é compreender que assim como o Santo dos Santos era o lugar mais importante do tabernáculo, assim também o nosso espírito é hoje o lugar "mais importante" do santuário que somos nós!

Precisamos tomar consciência do valor do nosso espírito na vida cristã.

Extraído do livro A Linguagem Sobrenatural de Oração de autoria do Pr. Luciano Subirá

Por Litrazini

Graça e Paz