"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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sábado, 5 de junho de 2021

OS OFÍCIOS DE CRISTO

 CRISTO O PROFETA – O profeta no AT era o representante ou agente de Deus na terra, que revelava sua vontade com relação ao presente e ao futuro.

O testemunho dos profetas dizia que o Messias seria um profeta para iluminar Israel e as nações (Is 42.1; Rm 15.8).

Os Evangelhos também apresentam Jesus da mesma forma, como profeta. (Mc 1.27; 6.4,15; Jo 4.19; 6.14; 9.17).

Como profeta Jesus: Pregou a salvação, anunciou o Reino (Mt 4.17), predisse o futuro (Mt 24-25).

CRISTO O SACERDOTE – Sacerdote no sentido bíblico é uma pessoa divinamente consagrada para representar o homem diante de Deus e para oferecer sacrifícios que assegurarão o favor divino. (Hb 8.3).

No calvário, Cristo o sacerdote, se ofereceu a si mesmo, o sacrifício para assegurar o perdão do homem e sua aceitação diante de Deus. Sua vida anterior a este acontecimento foi uma preparação para sua obra sacerdotal.

O filho eterno participou de nossa natureza (Hb 2.14-16) e de nossas experiências, porque de outra maneira não poderia socorrer a humanidade tentada, sem saber por experiência o que a tentação significava.

Um sacerdote, portanto, deveria ser de natureza humana. Um anjo por exemplo não poderia ser um sacerdote.

CRISTO O REI – De acordo com as profecias do AT., o Messias seria o grande Rei da casa de Davi que governaria Israel e as nações, através do seu reino áureo de: justiça, paz e prosperidade. (Is 11.1-9; Sl 72). Jesus afirmou ser esse Rei.

Na presença de Pilatos ele testificou que nasceu para ser rei; explicou que seu reino não era desse mundo, isto é, não seria um reino fundado por força humana e nem seria governado de acordo com as ideias humanas (Jo 18.36).

Antes de sua morte Jesus predisse sua vinda com poder e majestade para julgar as nações (Mt 25.31).

Mesmo pendurado na cruz, ele parecia com Rei e como Rei falava, de sorte que o ladrão moribundo percebeu este fato e clamou: “Senhor lembre-Te de mim quando entrares no teu reino” (Lc 23.42).

Depois de sua ressurreição Jesus declarou: “É me dado todo poder no céu e na terra” (Mt 28.18).

Depois de sua ascensão foi cercado e entronizado com o Pai. (Ap 3.21; Ef 1.20-22).

Isso significa que diante de Deus, Jesus é Rei. Ele não somente é cabeça da Igreja, mas Senhor de todo o mundo. O Mestre dos homens. A terra é dele e tudo o que nela há. Cristo é o Rei e Senhor de todo o mundo e possuidor de todas as suas riquezas.

“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber poder, riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap. 5.12)

Transcrito Por Litrazini

http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

domingo, 21 de junho de 2020

O SANGUE DE JESUS


Expiação significa cobrir, expiar, reconciliar, pacificar. No sentido de cobrir, a expiação significava, no antigo Israel, tomar um cordeiro e sacrifica-lo para cobrir o pecado (Lv 4:13-21). A expiação em Israel começava pelo sacerdote e sua casa, que oferecia um novilho em sacrifício pelo pecado. Em seguida, eram tomados dois bodes, e um deles seria enviado para o deserto como expiação, no intuito de levar o pecado do povo. O outro bode era sacrificado e seu sangue aspergido no propiciatório, cobrindo o pecado do povo. (Lv 16).

Esses acontecimentos ocorriam uma vez por ano, no grande Dia da Expiação, no qual o sacerdote entrava no Santo dos Santos para a expiação. Até hoje, é comemorado o “Yom Kippur” pelos judeus, o Dia da Expiação, ou Dia do Perdão.

Uma das principais diferenças entre o cristianismo e as demais religiões, é que o cristianismo é uma religião cruenta. Ou seja, no sentido de salvação, está totalmente ligada a morte, sacrifício, sangue, etc. As demais religiões encaixam-se como ideologias limpas, ou seja, elas são baseadas em ações do próprio ser humano para alcançar a salvação e se achegar Deus. Descartando, assim, Cristo. Em Israel, praticamente tudo era purificado com sangue e/ou água.

Hb 9:11-22 - Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que Ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança. No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez; pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo aquele que o fez. Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue.

Hb.9.15 a 17: Nos foram oferecidos o perdão e a vida eterna. Fomos condenados a morte espiritual pelos nossos pecados e, certamente, a morte baterá na nossa porta. Mas temos a promessa da vida eterna através de Cristo. Assim, nosso corpo morrerá, mas “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. (Jo 14:1-3)

O sangue de Jesus é a base de tudo na nossa vida cristã: através dele podemos nos aproximar de Deus e ter um relacionamento de Pai pra filho. Quando minha consciência aponta o erro, eu me lembro do sangue de Jesus. Eu reconheço que tenho culpa, admito que sou culpado e recebo o perdão através do sangue de Jesus!

O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sacrifício que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados do povo. No próximo ano, tudo se repetiria. Então temos Jesus que, como sumo sacerdote entrou no Santo dos Santos e foi o próprio sacrifício. Foi em nosso favor! O perfeito sumo sacerdote! O perfeito sacrifício! E isso não precisou se repetir no ano seguinte, pois Ele é Perfeito!

Mateus Costa

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 4 de novembro de 2018

O QUE SIGNIFICA “SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE”?


Davi profetizou, mil anos antes do nascimento de Jesus, que o Messias seria “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque”(Salmo 110.4). O autor de Hebreus cita esta profecia várias vezes, e explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus.

“ordem de Melquisedeque” não se refere a algum tipo de sociedade secreta ou mística como a Rosa Cruz, os Maçons ou os Templários. Não é alguma organização preservada desde a antiguidade, nem uma classe de sacerdotes na igreja do Senhor. A expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melquisedeque.

Melquisedeque aparece na história bíblica, e some logo em seguida. Ele era rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14.18). Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dele depois da vitória do patriarca contra Quedorlaomer.

As Escrituras não relatam nada sobre antepassados nem descendentes de Melquisedeque (o ponto de Hebreus 7.3). Ele servia como sacerdote antes do nascimento de Isaque, então não era descendente da tribo de Levi (um dos netos de Isaque). Era sacerdote aprovado por Deus, independente de linhagem.

Deus fez algumas coisas no Velho Testamento pensando na vinda de Jesus, e assim ajudando o povo a entender a missão de Cristo. Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque mostraram a possibilidade de ter um sacerdote que não era sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.

Jesus não podia ser sacerdote no sistema dado no Monte Sinai (Hebreus 8.4). O fato de Deus ter declarado Jesus sacerdote eterno serve de prova de mudança de lei: “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei” (Hebreus 7.14). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8.6).

Salmo 110, como o autor de Hebreus bem explica, aponta para o perfeito Rei e eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Qualquer ensinamento que procura preservar algum sacerdócio humano segundo a ordem de Melquisedeque age por autoridade humana, e não divina (cf. Gálatas 1.10; 2 João 9), e diminui a importância de Jesus Cristo como o eterno e suficiente Sumo Sacerdote.

Dennis Allan

Por Litrazini
Graça e Paz

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

SANTUÁRIO DE DEUS

Somos santuário de Deus, como diz o Novo Testamento: "Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?"(I Co.3:16). 

No passado, Deus ordenou que lhe construíssem um santuário com detalhes que Ele mesmo havia dado, e sob a direção de Moisés, o povo de Israel o fez. Mais tarde, Davi o restaurou e introduziu nele o ministério de louvor; e na geração seguinte, seu filho Salomão construiu um magnífico templo em lugar da tenda do tabernáculo.

Mas quando o povo israelita foi levado em cativeiro para a Babilônia, o templo foi demolido e queimado, e somente depois do regresso da nação nos dias de Esdras e Neemias é que foi reconstruído.

Nas quatro vezes, seguiu-se a direção inicial que o Senhor havia dado a Moisés, e a Casa do Senhor sempre teve três ambientes distintos onde os sacerdotes serviam: o Santo dos Santos, o Lugar Santo, e o Átrio Exterior. Logo, podemos dizer que o santuário sempre foi tripartido.

No Novo Testamento vemos uma nova ênfase quanto ao santuário de Deus, e ela já não tem mais nada a ver com os templos construídos. Na sua última pregação, Estevão declarou: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens..." (At.7:48), e antes de tornar-se o primeiro mártir da Igreja, depositou esta mensagem no coração de seu perseguidor, que mais tarde viria a escrever que o santuário de Deus somos nós!

A Igreja em seu início compreendia isto. Quando Jesus bradou na cruz "está consumado!", o véu do templo se rasgou de alto a baixo. A partir deste momento a presença de Deus deixou de estar restrita ao templo e o Pai veio fazer morada em nós, os nascidos de novo. 

Como santuário de Deus, também somos tripartidos, à semelhança dos santuários do Velho Testamento que eram figura do santuário da Nova Aliança em Jesus. Cada uma das três partes do santuário corresponde às nossas três partes: espírito, alma e corpo.

Olhando o tabernáculo pelo lado de fora, via-se apenas duas partes: a coberta e a descoberta, sendo que a parte coberta era a tenda da revelação e a parte descoberta o átrio exterior. Mas ao entrar na tenda, percebia-se que havia dois ambientes totalmente distintos e separados por um véu: o Santo Lugar e o Santo dos Santos (Hb.9:1-3). Ou seja, olhando apenas de modo superficial, parecia um só ambiente, mas num exame cuidadoso apareciam os dois ambientes.

De forma semelhante, ao olhar superficialmente o santuário de Deus hoje (que somos nós), pode-se ver apenas duas partes: o homem interior e o homem exterior. Mas um exame das Escrituras (e no nosso próprio íntimo) revelará que a "tenda" do homem interior se subdivide em outras duas partes, separadas apenas por um véu. O homem interior é composto de espírito e alma!

O espírito corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais íntimo, onde se encontrava a presença de Deus e também onde Ele falava. A alma corresponde ao Lugar Santo, e o corpo ao Pátio, ou Átrio Exterior. 

A importância de examinarmos estas figuras é compreender que assim como o Santo dos Santos era o lugar mais importante do tabernáculo, assim também o nosso espírito é hoje o lugar "mais importante" do santuário que somos nós!

Precisamos tomar consciência do valor do nosso espírito na vida cristã.

Extraído do livro A Linguagem Sobrenatural de Oração de autoria do Pr. Luciano Subirá

Por Litrazini


Graça e Paz

domingo, 18 de novembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS


Somos santuário de Deus, como diz o Novo Testamento: "Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Co.3:16). 

No passado, Deus ordenou que lhe construíssem um santuário com detalhes que Ele mesmo havia dado, e sob a direção de Moisés, o povo de Israel o fez. Mais tarde, Davi o restaurou e introduziu nele o ministério de louvor; e na geração seguinte, seu filho Salomão construiu um magnífico templo em lugar da tenda do tabernáculo.

Mas quando o povo israelita foi levado em cativeiro para a Babilônia, o templo foi demolido e queimado, e somente depois de regresso da nação nos dias de Esdras e Neemias é que foi reconstruído.

Nas quatro vezes, seguiu-se a direção inicial que o Senhor havia dado a Moisés, e a Casa do Senhor sempre teve três ambientes distintos onde os sacerdotes serviam: o Santo dos Santos, o Lugar Santo, e o Átrio Exterior. Logo, podemos dizer que o santuário sempre foi tripartido.

No Novo Testamento vemos uma nova ênfase quanto ao santuário de Deus, e ela já não tem mais nada a ver com os templos construídos. Na sua última pregação, Estevão declarou: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens..." (At.7:48), e antes de tornar-se o primeiro mártir da Igreja, depositou esta mensagem no coração de seu perseguidor, que mais tarde viria a escrever que o santuário de Deus somos nós!

A Igreja em seu início compreendia isto. Quando Jesus bradou na cruz "está consumado!", o véu do templo se rasgou de alto a baixo. A partir deste momento a presença de Deus deixou de estar restrita ao templo e o Pai veio fazer morada em nós, os nascidos de novo. 

Como santuário de Deus, também somos tripartidos, à semelhança dos santuários do Velho Testamento que eram figura do santuário da Nova Aliança em Jesus. Cada uma das três partes do santuário corresponde às nossas três partes: espírito, alma e corpo.

Olhando o tabernáculo pelo lado de fora, via-se apenas duas partes: a coberta e a descoberta, sendo que a parte coberta era a tenda da revelação e a parte descoberta o átrio exterior. Mas ao entrar na tenda, percebia-se que havia dois ambientes totalmente distintos e separados por um véu: o Santo Lugar e o Santo dos Santos (Hb.9:1-3). Ou seja, olhando apenas de modo superficial, parecia um só ambiente, mas num exame cuidadoso apareciam os dois ambientes.

De forma semelhante, ao olhar superficialmente o santuário de Deus hoje (que somos nós), pode-se ver apenas duas partes: o homem interior e o homem exterior. Mas um exame das Escrituras (e no nosso próprio íntimo) revelará que a "tenda" do homem interior se subdivide em outras duas partes, separadas apenas por um véu. O homem interior é composto de espírito e alma!

O espírito corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais íntimo, onde se encontrava a presença de Deus e também onde Ele falava. A alma corresponde ao Lugar Santo, e o corpo ao Pátio, ou Átrio Exterior. 
A importância de examinarmos estas figuras é compreender que assim como o Santo dos Santos era o lugar mais importante do tabernáculo, assim também o nosso espírito é hoje o lugar "mais importante" do santuário que somos nós!

Precisamos tomar consciência do valor do nosso espírito na vida cristã.

Extraído do livro A Linguagem Sobrenatural de Oração de autoria do Pr. Luciano Subirá

Por Litrazini

Graça e Paz