Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de
Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas 'são sombras das coisas futuras' (Cl
2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo.
Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar nosso
Salvador e seu propósito para conosco.
(1)
O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus
tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas
porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10).
Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da
maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).
(2)
O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho
primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo
na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (12.13,
23, 27; Hb 9.22).
(3)
O cordeiro pascal era um 'sacrifício' (12.27) a servir de substituto do
primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do
crente. Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, que foi
sacrificado por nós (1Co 5.7).
(4)
O cordeiro macho separado para morte tinha de ser 'sem mácula' (12.5); esse
fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46;
Hb 4.15).
(5)
Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita
com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co
10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o
sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos
em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, 'em memória' dEle (1Co
11.24).
(6) A aspersão do sangue nas vergas das portas
era efetuada com fé obediente (12.28; Hb 11.28); essa
obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (12.7, 13). A
salvação mediante o sangue de Cristo se obtém somente através da 'obediência da
fé' (Rm 1.5; 16.26).
(7)
O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (12.8). Uma vez que na
Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (ver 13.7 nota;
Mc 8.15 nota), esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas
redimidos e o Egito, i.e., o mundo e o pecado. Semelhantemente, o povo redimido
por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se
exclusivamente a Deus.
(Bíblia Pentecostal)
Os
festejos da Páscoa em todo o mundo possuem variações em suas origens e
significados.
Na
China
O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da
Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em
forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus
descendentes.
Na
Europa
As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do
início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares,
as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras
com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será
vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
Nos
países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia
A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão
presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem
comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido
num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses
"ninhos".
Nos
Estados Unidos
A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde
ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem
descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça
ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para
esconder os ovinhos.
No
Brasil e América Latina
O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa,
sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os
ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de
Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é
utilizada.
Para
os Cristãos:
"Lançai
fora o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem
fermento. Pois Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que
celebramos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e
da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" (ICo.5.7,8)
Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz
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