Ah, as coisas que fazemos para dar presentes para aqueles que amamos.
Mas não nos importamos, não é? Faríamos tudo de novo. O fato é, nós
fazemos tudo de novo. Todo Natal, todo aniversário, tantas vezes nos
encontramos em território estrangeiro. Adultos em lojas de brinquedos. Pais em
lojas de adolescentes. Esposas no departamento de caça e pesca e, maridos no
departamento de bolsas.
E faríamos tudo de novo. Depois de espremer as uvas do trabalho, bebemos
o vinho mais doce da vida – o vinho do presente.
Ficamos no nosso melhor quando estamos presenteando. Na verdade, ficamos
mais parecidos com Deus quando estamos presenteando.
Você
já se perguntou por que Deus presenteia tanto?
Nós poderíamos viver com muito menos. Ele poderia ter deixado o mundo
achatado e cinza; nós não saberíamos a diferença. Mas ele não deixou.
Ele esguichou laranja no nascer do sol e lançou o céu no azul.
E se você ama ver gansos quando se agrupam, é provável que você veja
isso também.
Ele teve que fazer a cauda peluda no esquilo?
Ele foi obrigado a fazer os pássaros cantarem?
E o jeito engraçado como as galinhas correm
Ou a majestade do trovão quando ele ressoa?
Por que dar perfume à flor?
Por que dar sabor ao alimento?
Será que é porque ele ama ver essa expressão no seu rosto?
Se
nós damos presentes para mostrar o nosso amor, quanto mais ele?
Se
nós – manchados com defeitos e ganância – amamos dar presentes, quanto mais
Deus, Deus puro e perfeito, gosta de nos presentear?
Jesus perguntou, “Ora, se
vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais
vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mt.
7.11).
Os presentes de Deus emitem luz do coração de Deus, do coração bom e
generoso de Deus.
Tiago, o irmão de Jesus, nos diz: “Toda
dádiva desejável e benéfica vem do céu. As dádivas são rios de luz descendo do
Pai da Luz” (Tiago 1.17).
Cada
presente revela o amor de Deus... mas nenhum presente revela o seu amor mais do
que os presentes da cruz. Eles vieram, não embrulhados em papel, mas em paixão.
Não colocados ao redor de uma árvore, mas de uma cruz. E não cobertos com
fitas, mas borrifados com sangue.
Autor: Max Lucado
Por Litrazini
Graça e Paz
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