O diálogo daquela manhã de sexta-feira foi amargo.
DOS
ESPECTADORES,“Desça da cruz
se você é o Filho de Deus!”
DOS
LÍDERES RELIGIOSOS, “Salvou
outros, mas não pode salvar a si mesmo”.
DOS
SOLDADOS, “Se você é o rei dos
judeus, salve-se a si mesmo”.
Palavras amargas. Cheias de sarcasmo. Odiosas. Irreverentes.
Já não era suficiente ele estar sendo crucificado? Já não era suficiente
ele estar sendo envergonhado como um criminoso? Os pregos não eram suficientes?
A coroa de espinhos era muito suave? A surra foi muito breve?
Para alguns, parece que sim...
De todas as cenas ao redor da cruz, esta é a que mais me irrita. Que
tipo de pessoa, eu me pergunto, zombaria de um homem que está morrendo? Quem
seria tão baixo a ponto de despejar o sal do desprezo em feridas abertas? Como
é baixo e pervertido zombar de alguém atormentado pela dor...
As palavras lançadas naquele dia tinham a intenção de ferir. E não há
nada mais doloroso do que palavras que têm a intenção de ferir...
SE
VOCÊ SOFREU OU ESTÁ SOFRENDO POR CAUSA DAS PALAVRAS DE ALGUÉM, VOCÊ FICARÁ
FELIZ EM SABER QUE HÁ UM BÁLSAMO PARA ESTA LACERAÇÃO. Medite nestas
palavras de 1 Pedro 2.23:
“Quando insultado, não revidava; quando
sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça”.
VOCÊ
PERCEBEU O QUE JESUS NÃO FEZ?
Ele não revidou. Ele não reagiu com raiva. Ele não disse, “Eu vou te
pegar!” “Venha aqui e fale isso na minha cara!” “Espere até depois da
ressurreição, camarada!” Não, estas declarações não foram encontradas nos lábio
de Cristo.
VOCÊ
PERCEBEU O QUE JESUS FEZ?
Ele “entregava-se
àquele que julga com justiça”. Ou dizendo de um jeito mais simples, ele deixou o
julgamento para Deus.
Ele não assumiu a tarefa de procurar a vingança. Ele não exigiu um
pedido de desculpas. Ele não contratou caçadores de recompensas e não enviou um
bando armado.
Ele, espantosamente ao contrário, falou em defesa deles.“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que
estão fazendo”(Lucas 23.34)...
“NÃO
SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO”.
E quando você pensa sobre nisso, eles não sabiam. Eles não tinham a
menor ideia do que estavam fazendo. Eles eram uma multidão louca e agitada,
bravos com alguma coisa que não conseguiam ver eles descontaram, de todas as
pessoas, em Deus. Mas eles não sabiam o que estavam fazendo.
Sim, o diálogo daquela manhã de sexta-feira foi amargo. As pedras
verbais tinham a intenção de ferroar. Como Jesus, com um corpo destruído pela
dor, olhos encobertos pelo seu próprio sangue e pulmões ansiando por ar, pôde
falar em favor de alguns bandidos cruéis vai além da minha compreensão.
Nunca, nunca vi tamanho amor. Se alguém já mereceu vingança, foi Jesus.
Mas ele não se vingou. Ao invés disso morreu por eles.
Como ele pôde fazer isso?
Eu não sei. Mas sei que de repente minhas feridas parecem menos
doloridas. Meus rancores e ressentimentos são repentinamente infantis.
Às vezes eu me pergunto se não vemos o amor de Cristo tanto nas pessoas
que ele tolerou como na dor que ele suportou.
Maravilhosa graça.
Autor: Max Lucado
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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