A
meditação é a prática de se refletir ou pensa sobre alguma coisa ou alguém. É
um ato que exige disciplina, já que nossa mente tende a vaguear, fixando-se ora
em uma ora em outra coisa. Mas a meditação é uma parte muito importante da
oração, já que nossas ações são influencias das pela vontade, e nossa vontade é
influenciada em grande parte, pelo que pensamos, conclui-se que, se pudermos
orientar nosso pensamento (ou meditações), poderemos controlar nossas ações.
Davi
fez a seguinte oração: “As palavras
dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença,
Senhor, rocha minha e redentor meu! “(Sl 19. 14.).
Deus
deu a Josué o segredo de seu sucesso e prosperidade: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite,
para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então
farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido.“ (Js 1. 8.).
De acordo com este texto, está claro que Deus queria que Josué meditasse sobre
uma coisa específica. Ele deveria meditar sobre a Palavra de Deus. A orientação
que ele recebeu não foi para que meditasse sobre qualquer coisa, mas a força de
sua mente deveria estar concentrada em algo concreto.
Quando
meditamos, precisamos fixar a mente com toda a clareza no assunto sobre o qual
desejamos meditar. Muitos crentes começam a meditar sobre o Senhor, mas depois
permitem que a mente divague desordenadamente. Afinal pegam no sono, ou ficam
exaustos daquilo. Por causa disso Deus deseja que meditemos especificamente
sobre algum assunto, e não apenas em generalidades.
E
para que consigamos fazer com que nossa mente se concentre num determinado
assunto, por um determinado período de tempo, é preciso que sintamos prazer
naquilo.“Antes o seu prazer está na lei
do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. “(Sl 1. 2.). Portanto, é
preciso que nos sintamos motivados, para conseguirmos realmente meditar em
alguma coisa. Temos que enxergar os benefícios que nos advirão do assunto sobre
o qual meditamos.
Quem
sente prazer na Palavra de Deus, era de bom grado meditar sobre ela, e receber
sempre maiores conhecimentos e compreensão espiritual. “Os meus lábios falarão sabedoria, e o meu coração terá
pensamentos judiciosos.“ (Sl 49. 3).
Davi
tinha constantemente disposição para louvar o Senhor através de salmos, pois
estava sempre meditando na bondade de Deus para com ele. “Como de banha e de gordura farta-se a
minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva, no canto jubiloso.“(Sl
63. 5-7.). E diz também; “Seja-lhe
agradável a minha meditação; eu me alegrarei no Senhor.“(Sl 103. 34).
O
apóstolo Paulo também percebeu a importância da meditação. Escrevendo a seu
discípulo Timóteo, ele lhe diz o seguinte: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti... medita essas
cousas, e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto.“ (1
Tm 4. 14. 15). Assim ele instruíra a Timóteo para que se dedicasse totalmente
ao ministério que lhe fora dado pelo Espírito Santo. E o meio pelo qual ele
poderia chegar a essa devoção total era pela meditação. Mas aqui também a
orientação era para que meditasse em uma coisa especificamente, e não em
qualquer coisa.
O
profeta Isaías profetizou que a maneira de se manter uma paz perfeita era estar
em constante meditação acerca de Senhor. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele
confia em ti.“(Is 26. 3).
Para
conseguir meditar com sucesso, precisamos primeiramente colocar-nos diante de
Deus, em silencio. Depois que permanecemos quietos durante alguns
instantes, toda a agitação que geralmente cerca as pessoas muito atarefadas, se
dissipa, e aí estamos preparados para meditar.
Tenho
sentido que são precisos pelo menos trinta minutos para chegarmos a essa
condição de quietude diante de Deus. É por isso que dissemos que a disciplina é
um fator muito importante para obtermos sucesso como guerreiros da oração. Não
podemos permitir que os conflitos internos venham perturbar nosso espírito. Não
podemos permitir que conflitos externos venham perturbar nossa paz. Para termos
uma genuína experiência de meditação, precisamos manter um coração silencioso
diante de Deus.
Existem
muitas pessoas hoje em dia que se acham tão atarefadas que não dispõem de muito
tempo para a oração, e muito menos para esperar diante do Senhor em
meditação. Assim, não, conseguem ouvir a voz interior do Espírito Santo, já que
ela não é muito alta.
A
condição para ouvirmos a voz de Deus é ficar em silencio e meditar. Se
estivermos por demais atarefados para meditar, estaremos muito ocupados também
para ouvi-lo. Contudo, não podemos encarar com descaso a questão de se ouvir a
voz de Deus. Devemos sempre lembrar que tudo que o Senhor tinha a dizer sobre
temas doutrinários já o disse nas Escrituras. Portanto, sempre que ele nos
disser alguma coisa, nunca irá contradizer a Bíblia, sua Palavra revelada e
inspirada.
O
cânone das Escrituras encerrou-se com o último versículo de Apocalipse, que
conclui com as seguintes palavras: “Se
alguém lhe fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos
neste livro.”(Ap 22. 18).
Extraído
do Livro Oração A chave do Avivamento de Paul Y. Cho
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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