Mandou buscar José e
lançou-o na prisão em que eram postos os prisioneiros do rei. José ficou na
prisão, mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a
simpatia do carcereiro. (Gênesis 39.20-21)
A
história do sofrimento que José experimentou quando foi vendido como escravo
pode nos consolar.
Ele
sofreu horrivelmente e Deus parecia incapaz de ouvir ou falar. Aparentemente,
ele não percebia o que estava acontecendo. Mesmo assim, José manteve sua fé.
O
Senhor encorajou-o e falou ao seu coração: “Querido
José, espere. Seja paciente. Apenas creia e não se desespere. Agarre-se à
promessa que você ouviu do seu pai”. Desta maneira, falou-lhe pelas
palavras do seu pai, mesmo que José nada tenha visto ou ouvido realmente.
Isso
fez com que Deus parecesse estar cego ou morto. Ainda assim, José creu na
promessa que o Senhor dera aos seus ancestrais. Ele pensou: “Deus prometeu
estar com os descendentes de Abraão. Eu creio no Deus dos meus ancestrais”.
Anos depois Deus falaria de maneira maravilhosa ao fazer de José um governante
e resgatador no Egito.
Exemplos
como esse nos foram dados para aprendermos a ter paciência no sofrimento.
Assim, nunca nos queixaremos de Deus, não importa quão horrível a aflição, o
medo ou a dor possa ser.
Certamente
José também passou por dor e depressão profundas quando foi tirado injustamente
do seu pai e vendido a estranhos. Ele compreendeu que seria um escravo para
sempre, sem esperança de possuir coisa alguma ou de resgatar sua liberdade.
Porque
nosso Senhor permite que coisas terríveis ocorram a seus filhos, nós devemos
suportar pacientemente os acontecimentos ruins.
Eles
não são sinais de que Deus nos abandonou ou está irado conosco. Pelo contrário,
provam que temos o seu favor. Eles nos mostram que ele está provando a nossa
fé.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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