Discipulado
de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos
pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior.
Não
precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa
ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida
através do Espírito Santo.
"Assim
também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus" (Rm
6.11).
Todo
filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de
Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas,
assumindo o domínio em todas as áreas.
O
que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai
nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente
acaba perdendo terreno para o inimigo.
"Infiéis,
não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que
quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto,
a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se
chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo
dobre, limpai o coração" (Tg
4.4,7-8).
A
cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de
podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim" (Gl 2.19b-20).
Reconhecemos
a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma
experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à
vida eterna!
O
apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós,
opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).
Por
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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