"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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domingo, 16 de agosto de 2020

A RELIGIÃO TEM MUITAS CARAS E NENHUMA DELAS É A CARA DE DEUS


Atemorizados pela presença dos filisteus e amorreus na terras que lhes foram designadas por Moisés, os danitas não requisitaram a sua herança no território de Judá. Emfim resolveram avaliar esta possibilidade e enviaram espias para se infiltrarem entre o povo local e procurarem uma fraqueza capaz de facilitar a invasão.

Descobriram na casa de Mica uma mistura da religiosidade judaica com as crenças locais. Perceberam também, que os amorreus e os filisteus já não estavam presentes naquelas terras férteis e que o povo habitava ali distraidamente.

Para completar o pacote argumentativo resolveram acrescentar um componente profético, pedindo ao velho amigo levita, que fizesse uma previsão favorável aos danitas. Ele usou o chavão profético, que os israelitas procuravam ouvir antes de sair para a batalha: “Disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levais está sob as vistas do Senhor.” Jz 18:6.

Falsas profecias, como esta, já foram feitas com o objetivo de ganhar favores profissionais, financeiros, políticos, para realizar casamentos convenientes, entronizar Reis, eleger pastores e realizar levantes eclesiásticos.

— Sinto de Deus, que você se casará comigo. Disse um rapaz para a moça mais bonita da Igreja.
Ela prontamente respondeu: — sou uma mulher casada.

É o que as pessoas chamam de cantada profética. Já soube de casos em que alguém pediu a um profeta amigo seu, que fosse dizer ao irmão empregador o seguinte: — eu o Senhor encontrei um funcionário ideal para a sua empresa. A primeira letra do nome dele é Francisco.

Foi este tipo de religiosidade que eles implantaram no território da cidade de Dã, crendo, que aquilo pareceria simpático aos moradores do local, que facilitaria a entrada da tribo naquele local. Os danitas se utilizaram de meios escusos na sua ocupação da terra.

Foi assim que espalharam uma contaminação religiosa em Israel, chegando a colocar a imagem construída por Mica, em Dã, fundando uma nova sede religiosa, que tentava roubar a cena de Siló, a cidade onde ficava o Tabernáculo.

Ubirajara Crespo

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 9 de outubro de 2018

A BÍBLIA E O ESPELHO


As mulheres, principalmente as mulheres, são amigas do espelho. Ele reflete a beleza da mocidade, a perfeição da maquiagem, o volume dos cabelos, as formas do corpo. Não só as mulheres. Todos visitam o espelho, pelo menos duas ou três vezes ao dia. Faz parte do quotidiano das pessoas.

Mas, assim como revela a beleza do corpo, também expõe as deformidades, as primeiras rugas, pequenas manchas na pele. O espelho é amigo confidente, mas fiel. Irritantemente fiel. Acompanha passo a passo nossas transformações corporais, do nascimento à morte. Vê em primeira mão os primeiros traços de nossa velhice, os primeiros cabelos brancos. Nesta circunstância, às vezes é visto como um inimigo. Inimigo mudo.

Por que falar? A imagem diz tudo. Nós é que interpretamos a imagem nele revelada.

Creio haver pessoas que protestam e fazem abstinência de espelho. Não adianta. Ao retornarem a ele, verificam que realmente os anos da juventude se foram.

A minha ênfase às mulheres não é de nenhuma forma pejorativa. Sabemos que o cuidado com o corpo faz parte da alma feminina. É-lhe intrínseco.

A Bíblia é o espelho da alma. O espelho reflete a superfície do corpo; a Bíblia, os subterrâneos do nosso ser. “Penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.

O espelho mostra os contornos físicos; a Bíblia, o mais profundo de nossos sentimentos.

A Bíblia revela com precisão nossos defeitos espirituais. Por isso, muitos se afastam dela. Não a aceitam. Ela coloca às claras nossa rebeldia.

Mostra todos os monstros que alimentamos em nosso interior. Não apenas monstros. Revela também nosso lado positivo, boas intenções.

Ela denuncia, principalmente, o nível de nossa comunhão com o Criador. Aqui é que o homem vê o quanto está alienado de Deus. O quanto é um miserável pecador.

Não adianta adiar o confronto.

Não adianta odiar a Bíblia, em razão de sua ação acusadora.

Há revelações divinas escritas no âmago da consciência dos homens. Dessas não podemos fugir.

Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

É ERRADO TER FOTOS DE JESUS?

Quando Deus deu a sua Lei para a humanidade, Ele começou com uma declaração de quem é: "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito" (Êxodo 20:2) com um aviso de que não era para Israel ter outro Deus senão Ele.

Logo em seguida Deus os proibiu de fazer qualquer imagem de qualquer coisa "nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (Êxodo 20:4) com o propósito de adorar ou diante da qual se curvar.

A coisa fascinante sobre a história do povo judeu é que desobedeceram a esse mandamento mais do que a qualquer outro. Eles repetidamente fizeram ídolos para representar deuses e adorar; começando com a criação do bezerro de ouro durante o exato momento em que Deus estava dando os Dez Mandamentos a Moisés (Êxodo 32)! A adoração de ídolos não só afastou os israelitas do Deus vivo e verdadeiro, mas também abriu a porta a todos os tipos de outros pecados, inclusive a prostituição no templo, orgias e até mesmo o sacrifício de crianças.

Claro que ter um simples retrato de Jesus pendurado em uma casa ou igreja não significa que as pessoas estejam praticando idolatria. É possível que um retrato de Jesus ou um crucifixo possa se tornar um objeto de adoração, e nesse caso o adorador é o culpado. Mas não há nada no Novo Testamento que proíba especificamente um cristão de ter uma imagem de Jesus.

Tal imagem poderia muito bem ser um lembrete para orar, se focar no Senhor ou seguir os passos de Cristo. No entanto, os crentes devem saber que o Senhor não pode ser reduzido a uma imagem bidimensional e que a oração ou adoração não deve ser oferecida a uma imagem.

Um retrato nunca será uma imagem completa de Deus, nem poderá exibir a sua glória, e nunca deve ser um substituto para a forma como enxergamos a Deus ou aprofundamos o nosso conhecimento dEle. E, claro, até mesmo a mais bela representação de Jesus Cristo é nada mais que que a concepção de um artista de como o Senhor se parecia.

Na verdade, não sabemos como Jesus se parecia. Se fosse importante que soubéssemos os detalhes de sua aparência física, Mateus, Pedro e João certamente nos teriam dado uma descrição precisa, assim como teriam feito os próprios irmãos de Jesus, Tiago e Judas. No entanto, esses escritores do Novo Testamento não oferecem detalhes sobre os atributos físicos de Jesus. Somos deixados à nossa imaginação.

Nós certamente não precisamos de uma imagem que mostre a natureza de nosso Senhor e Salvador. Só temos que olhar para a Sua criação, como somos lembrados no Salmo 19:1-2: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." Além disso, a nossa própria existência como os remidos do Senhor, santificados e justificados pelo seu sangue derramado na cruz, deve nos fazer tê-lo sempre diante de nós.

A Bíblia, a própria Palavra de Deus, também está repleta de descrições não-físicas de Cristo que captam a nossa imaginação e emocionam as nossas almas. Ele é a luz do mundo (João 1:5); o pão da vida (João 6:32-33); a água viva que sacia a sede de nossas almas (João 4:14); o sumo sacerdote que intercede por nós junto ao Pai (Hebreus 2:17); o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas (João 10:11, 14); o imaculado Cordeiro de Deus (Apocalipse 13: 8); o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2); o caminho, a verdade, a vida (João 14:6); e a própria imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15). Tal Salvador é mais bonito para nós do que qualquer pedaço de papel pendurado na parede.

Em seu livro Gold Cord, a missionária Amy Carmichael fala de Preena, uma jovem índia que se converteu e viveu no seu orfanato. Preena nunca tinha visto uma imagem de Jesus; em vez disso, a senhorita Carmichael orou para que o Espírito Santo revelasse Jesus a cada uma das meninas, "pois quem, senão o Divino, pode revelar o Divino?" Um dia, Preena recebeu um pacote de um outro país. Ela abriu-o ansiosamente e tirou uma foto de Jesus. Preena inocentemente perguntou quem era, e quando lhe foi dito que era Jesus, ela explodiu em lágrimas. Perguntaram-lhe: "O que há de errado? Por que você está chorando?" A resposta da pequena Preena diz tudo: "Eu achei que ele era muito mais bonito do que aquilo" (página 151).

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini

Graça e Paz