"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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quarta-feira, 3 de abril de 2024

REAGIR À INVERSÃO DE VALORES

A Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus

Os valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. (2Pe 1.3-10)

Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse.

Devemos confrontar com a Palavra de Deus os princípios amorais e antiéticos difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb 4.12; Ez 44.23).

Geralmente, são padrões e crenças anticristãs.

A Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1Tm 1.18-20).

Como Igreja do Senhor, temos a obrigação viver e ensinar os mais elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus

Porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu sou santo. (1 Pe 1.16).

A verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus (Mt 5.48)

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. (1Tm 6.11).

Os preceitos na Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça  (2Tm 3.16).

Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão

A igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


terça-feira, 23 de maio de 2023

OS PRINCÍPIOS E VALORES DO CÉU NA TERRA

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.” (João 4.34)

A visão que Deus deu a Abraão de enxergar a si mesmo como Deus te vê. (Gn 13.14-16; 15.5; 17.5).

Ter objetivos nobres…Ter compromisso com a missão que Jesus começou. (João 20.21,22; Atos 20.24). 

Alinhar o seu coração com o coração de Deus o nosso Pai… (Mt 6.9,10)

Você não pode tornar-se a pessoa que Deus planejou que você fosse se continuar sendo quem você é, agindo como sempre agiu, mantendo a mesma agenda, a mesma rotina…

Pela fé, é preciso crer em Deus de todo o coração;

Declarar a Palavra pela fé, agir pela fé, permanecer firme na fé,

Perseverar na fé sem jamais voltar atrás.

Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma. (Hb 10.38,39). 

Alinhe a sua mente e o seu coração com o céu, com as promessas de Deus.

Viva a cultura, os princípios e valores do céu na terra.

A mentalidade de escravo, de medo, de dúvidas, de fracasso, de derrota, de doença, de depressão, de problemas, de morte, precisa ser sepultada para sempre.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


quinta-feira, 19 de março de 2020

ESCALA DE VALORES: FAMÍLIA EM SEGUNDO LUGAR


Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem depois de Deus. É como um caso que ouvimos.

Uma senhora do interior de São Paulo disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos desta mulher que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”.

Isto é um absurdo! Uma mulher destas nunca leu a Bíblia! Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, ela apenas disse: – “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima dizia que o marido era “carnal” a ponto de não discernir a voz de Deus…

Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)

Não há dúvida que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, está contra a Palavra de Deus! Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo! Agora veja, Paulo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar.

Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, … que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)

Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos, caso contrário não poderá cuidar da igreja e ministério.

A Palavra de Deus não deixa a menor sombra de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos tem negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores.

É hora de ordenarmos nossos passos e darmos a atenção, honra e dedicação devida à família.

*Trecho extraído do artigo "Ordenando nossa escala de valores", de Luciano Subirá

Transcrito por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A INVERSÃO DE VALORES


Atualmente, tem havido uma “inversão” de valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8). Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.

I – INVERSÃO DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS

1. CAUSAS DA INVERSÃO DOS VALORES.
Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade moderna.

A) ASCENSÃO DO RELATIVISMO MORAL. Segundo esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadram nas anteriores. Não existem, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.

B) MANIFESTAÇÃO SOCIAL DO PLURALISMO. O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma, a verdade completa ou absoluta.

Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral. Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente. Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro.

C) CRESCENTE MUNDANISMO. O mundanismo faz constante oposição à igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular, até mesmo em certas denominações evangélicas.

2. OS VALORES CRISTÃOS INVERTIDOS.
Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:

A) QUANTO AO CASAMENTO: Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9-10 – NVI).

B) QUANTO À FAMÍLIA: As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.

QUANTO À IGREJA: Nesses “tempos trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.

Fonte: Casa Publicadora das Assembléias de Deus

Por Litrazini
Graça e Paz

sábado, 11 de fevereiro de 2017

O QUE É A CONSCIÊNCIA?

A consciência é definida como a parte da psique humana que induz a angústia mental e sentimentos de culpa ao ser violada e sentimentos de prazer e bem-estar quando nossas ações, pensamentos e palavras estão em conformidade com os nossos sistemas de valores.

A palavra grega traduzida como "consciência" em todas as referências do Novo Testamento é suneidēsis, que significa "consciência moral". A consciência reage quando as ações, pensamentos e palavras se conformam ou são contrárias a um padrão de certo e errado.

Não há um termo hebraico no Antigo Testamento que seja equivalente a suneidēsis no Novo Testamento. A falta de uma palavra hebraica para "consciência" pode ser devido à cosmovisão judaica, que era comunal em vez de individual. O hebreu se considerava um membro de uma comunidade/aliança que se relacionava a Deus e Suas leis corporativamente, e não como um indivíduo. Em outras palavras, o hebreu estava confiante em sua própria posição diante de Deus se a nação hebraica como um todo estivesse em boa comunhão com Ele.

No Novo Testamento, o conceito de consciência é mais de natureza individual e envolve três grandes verdades.

PRIMEIRO, A CONSCIÊNCIA É UMA CAPACIDADE DADA POR DEUS AOS SERES HUMANOS PARA O EXERCÍCIO DA AUTO-AVALIAÇÃO.
Paulo refere-se várias vezes à sua própria consciência como sendo "boa" ou "sem ofensa" (Atos 23:1; 24:16, 1 Coríntios 4:4). Paulo examinou as suas próprias palavras e ações e achou que estavam de acordo com seus costumes e sistema de valores, que eram, é claro, com base nos padrões de Deus. Sua consciência confirmou a integridade do seu coração.

EM SEGUNDO LUGAR, O NOVO TESTAMENTO RETRATA A CONSCIÊNCIA COMO UMA TESTEMUNHA DE ALGO.
Paulo diz que os gentios têm consciência que atestam a presença da lei de Deus escrita em seus corações, embora não tivessem a Lei de Moisés (Romanos 2:14-15). Ele também apela para a sua própria consciência como testemunha de que fala a verdade (Romanos 9:1) e de que se comportou em santidade e sinceridade quando se relacionando com outras pessoas (2 Coríntios 1:12).

Paulo diz que sua consciência confirma que ele tem que prestar contas por suas ações tanto a Deus quanto a outras pessoas (2 Coríntios 5:11).

EM TERCEIRO LUGAR, A CONSCIÊNCIA É UMA SERVA DO SISTEMA DE VALORES DO INDIVÍDUO EM QUESTÃO.
Um sistema de valores imaturo ou fraco produz uma fraca consciência, enquanto um sistema de valores totalmente informado produz um forte senso de certo e errado. Na vida cristã, a consciência pode ser conduzida por uma inadequada compreensão das verdades bíblicas e pode produzir sentimentos de culpa e vergonha desproporcionais para as questões em mão. O amadurecimento na fé fortalece a consciência.

Esta última função da consciência é o que Paulo aborda em suas instruções sobre a ingestão de alimentos sacrificados a ídolos. Ele argumenta que, uma vez que os ídolos não são deuses reais, não faz diferença se o alimento foi sacrificado a eles ou não. No entanto, alguns na igreja de Corinto eram fracos em sua compreensão e acreditavam que tais deuses realmente existiam. Esses crentes imaturos ficaram horrorizados com a ideia de comerem alimentos sacrificados aos deuses porque suas consciências eram influenciadas por preconceitos errôneos e visões supersticiosas.

Portanto, Paulo incentiva os mais maduros em seu entendimento a não exercerem a sua liberdade de comer se isso fizesse com que as consciências dos seus irmãos mais fracos condenassem as suas ações.

A lição aqui é que, se as nossas consciências são claras por causa da fé madura e compreensão, não devemos fazer com que aqueles com a consciência mais fracas tropecem ao exercermos a liberdade que segue uma forte consciência.

Uma outra referência à consciência no Novo Testamento é uma consciência que é "cauterizada" ou tornada insensível, como se tivesse sido cauterizada com ferro quente (1 Timóteo 4:1-2). Tal consciência é endurecida e calejada, não mais sentindo nada. Uma pessoa com a consciência cauterizada não mais escuta os seus sussurros e pode pecar com abandono, iludir-se e pensar que está tudo bem com sua alma, e tratar os outros de forma insensível e sem compaixão.

Como cristãos, devemos manter a nossa consciência limpa ao obedecer a Deus e manter o nosso relacionamento com Ele em boa posição. Fazemos isso através da aplicação de Sua Palavra, renovando e suavizando os nossos corações continuamente. Consideramos aqueles cujas consciências são fracas, tratando-os com amor cristão e compaixão.

Fonte:GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 17 de junho de 2016

DEUS EM PRIMEIRO LUGAR

A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem tê-los na prática. Acabam deixando que aquilo que é urgente tome o lugar daquilo que é importante.

A primeira coisa a ser feita ao ordenarmos nossos passos, é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar por fazê-la funcionar!

DEUS EM PRIMEIRO LUGAR
Não há nada, absolutamente nada que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus: “… Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31).

Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse seguí-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas: “... Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33).

O Senhor deve estar na frente dos pais, cônjuges, filhos e qualquer outro familiar. Deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre o Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não tem mais lugar em nossas vidas e sim que elas vêm depois.

Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou Deus, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas, se mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente é de Deus:

“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)

Isto não quer dizer que as outras coisas não cabem em nossas vidas, mas que elas vêm DEPOIS de Deus.

*Trecho extraído do artigo "Ordenando nossa escala de valores", de Luciano Subirá - publicado originalmente em 'Orvalho.com'

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 26 de março de 2015

O SEGUIR A CRISTO E A FRAQUEZA HUMANA

Durante a caminhada de Jesus sobre a terra, sem dúvida milhares de pessoas se aproximaram dele com o intuito de segui-lo, mas logo desistiram.

Nos três anos em que realizou sua missão terrestre foi ouvido por cidades inteiras e curou e alimentou multidões. Mas ao final só restaram cerca de cento e vinte ovelhas fieis e perseverantes (Atos 1:15). E choca mais ainda concluir que entre os que foram alimentados, libertos e curados por ele, haviam muitos que no dia em que ele foi apresentado por Pilatos, pediram pela liberdade de Barrabás e pela morte de Jesus na cruz.

Observando a passagem indicada, começamos a entender os motivos de tanta rejeição, e as causas de, porque, ainda hoje, seguir a Cristo não é uma tarefa fácil ou confortável.

1. A QUESTÃO DE VALORES.
Jesus deixa claro, não era um pregador dos tesouros dessa terra. Ao contrário, expõe sua humildade. Não confundir humildade com miséria. A humildade de Cristo se refletia na sua natureza. Ele é o maior rei do universo, mas veio, lavou os pés de seus discípulos para mostrar que o maior é quem serve mais. Essa é a verdadeira noção de humildade. Mesmo sabendo quem era e o poder que possuía, entregou sua vida em favor do próximo sem cobrar nada além da obediência à Palavra de Deus.

Os reis da terra são seguidos por aquilo que eles podem dar aos seus seguidores. Poder, ouro, propriedades, ascensão social, status, proteção. Jesus mostrou que com ele seria diferente. Ele disse “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36). Logo, entendemos que o melhor de Deus não é vivido nesta vida.

Jesus sabia quem falava com ele naquele momento. Quando dá a primeira resposta, sabe o que e quem quer atingir. O primeiro homem que falou com ele representa as milhares de criaturas espalhadas pela terra que teimam em se aproximar de Jesus em busca de bens materiais, prosperidade e sucesso. Que não entendem que o maior tesouro de Deus, que a Bíblia chama de “Dom de Deus” (Efésios 2:8), que é graça pela qual somos salvos do pecado e da morte, não pode ser comprada por dinheiro nenhum desta terra, nem por ouro ou prata.

Você consegue imaginar Jesus pregando hoje, na TV, igual os pregadores que estão lá, fazendo do Evangelho uma fonte de negócios? Se aproveitando da misericórdia de Deus em curar e libertar para comercializar bênçãos? Mas a grande pergunta é: onde ele se sentiria mais à vontade?

A MENSAGEM AQUI É: SEGUIR A CRISTO NÃO É CONFORTÁVEL, NÃO TEM REGALIAS, TEREMOS QUE SERVIR E NÃO SER SERVIDOS, SE QUISERMOS COLHER TEREMOS QUE SEMEAR

2. A QUESTÃO DA PRIORIDADE.
Por não entender o contexto dessa passagem, muitos incrédulos criticam a postura de Jesus. Mas é preciso entender o que realmente aconteceu. Quando o homem disse “Deixa que primeiro eu vá sepultar meu pai”, é óbvio que seu pai não estava morto. Se estivesse morto seu filho estaria lá o sepultando. Esse termo, na verdade significava que Jesus deveria esperar por ele até que o pai daquele homem morresse e fosse sepultado para que ele então o seguisse. Veja que esse segundo personagem, ao contrário do primeiro, foi chamado. E deu uma desculpa esfarrapada. Como milhares dão todos os dias…

Jesus não engoliu a desculpa. Os mortos a que ele se refere em sua resposta são os mortos de espírito. Aqueles que não conhecem a Deus. Muitas pessoas ainda dão às costas para Jesus esperando pelo marido, pela esposa, pelo namorado, pelo pai, pela mãe, enfim, são mortos esperando por outros mortos.

Quando é e deve ser a prioridade maior na vida de qualquer pessoa. Imagine se todos os filhos que estão na igreja fossem esperar que seus pais se convertessem para vir a Cristo, como seria? E se todas as esposas esperassem por seus maridos para vir a Cristo, como seria, e vice-versa?

A MENSAGEM AQUI É: AMAMOS NOSSOS FAMILIARES E JESUS DISSE: AMARÁ O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Mas antes de dizer isso, ao ser confrontado por um DOUTOR DA LEI, SOBRE QUAL SERIA O MAIOR MANDAMENTO, EM MATEUS 22:36, ELE RESPONDEU, NO VERSÍCULO 37: “AMARÁS O SENHOR TEU DEUS, DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODO O TEU ENTENDIMENTO” e, no versículo seguinte ele completa “Esse é o primeiro e grande mandamento” (v. 38).

3. A QUESTÃO DO VELHO HOMEM.
O personagem seguinte se referiu aos que estavam em sua casa. Seu círculo mais íntimo, inclusive seus amigos mais próximos. Queria dar mais um abraço em sua vida pregressa. Estava com dificuldades em modificar sua vida a partir dali. De abrir mão do passado. De se libertar da vida pregressa.

Era como aqueles que dizem “Vou ser crente, mas antes vou me divertir no carnaval mais essa vez” ou “Vou ser crente, mas antes vou aproveitar minha juventude”. E às vezes não se volta do carnaval. E outras vezes a juventude acaba antes do esperado, com uma gravidez indesejada ou uma doença transmitida em um momento de irresponsabilidade ou embriaguez…

A frase de Jesus “Ninguém, que lança mão do arado e olha pra trás, é apto para o reino de Deus”… Mostra isso. É impossível servi-lo com os olhos voltados para o passado. Nosso passado não interessa a Cristo, portanto não deve interessar mais a nós (Is.43:25).

Nossos pecados foram perdoados e devem ser enterrados junto com a velha criatura. Devemos entender que nossa maior riqueza é exatamente essa segunda chance de recomeçar tudo de novo, junto a Cristo, ouvindo suas palavras, fazendo como Paulo (Filipenses 3:13).

Caso contrário nunca poderemos aproveitar por completo das bênçãos de estar na presença de Deus. Daí a figura do arado. Se aramos olhando para trás, o arado ficará torto, irregular. É o que acontece quando deixamos de olhar para Cristo para olhar em volta.

Milton Curvina Neto

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz