"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

segunda-feira, 31 de março de 2014

A Escolha


Por conta do sacrifício de Jesus cristo na cruz do Calvário, temos liberdade para fazer escolhas; Devemos mesmo que contrariando nossos desejos e natureza escolher...

Escolher o amor...
O amor é a base de todo relacionamento perfeito no céu e na terra. Ninguém pode viver sem amor, pois sem amor se morre física e emocionalmente. Porque Deus é amor e manifestou isso ao enviar Seu Filho unigênito para que vivamos por Ele, Jesus Cristo trouxe esse amor ao mundo. Ele não só falava de amor, mas agia em concordância.“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (1João 4.7-8)

Escolher a alegria...
Todos querem experimentar a felicidade e alegria. Muitas pessoas gastam bastante dinheiro para obter o que no final se revela apenas um delírio passageiro e superficial. Outros são mais reservados. Passam pela vida e jamais conseguem saber o que é uma vida de contentamento.

A fonte de alegria é o Senhor, pois mesmo durante as mais duras provações, podemos experimentar a alegria. Temos o Espírito de Jesus, o Óleo da alegria: “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” Sl. 45.7.
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Escolher a paz...
É o desejo mais profundo do ser humano. A paz de Deus em nossas vidas é precedida pela paz com Deus, que é muito mais do que ausência de conflitos internos ou externos, visto que a paz do Espírito Santo não depende de circunstâncias felizes por ser um estado de alma: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” Jo.16.33

A paz divina está ao alcance de todo o que crê, pois tem sua fonte em Deus, o qual sabe perfeitamente o que nos convém e faz com que todas as coisas cooperem para o bem dos que O amam.

Escolher a longanimidade...
Porque é necessário ter tolerância que suporta as injúrias e as ações malignas do outro sem permitir-se a ira ou a ânsia de vingança, é paciência com amor. Na verdade, é a capacidade de resistência às controvérsias, tão difícil mas necessária.

Escolher a benignidade ...
Atos de bondade, na intenção de Deus, atos praticados sem se exigir (ou mesmo querer) lucro, recompensa ou retorno. Mais uma vez se faz necessário lembrar que SEM o Espírito de Deus ninguém consegue praticar essa bondade, não faz parte da essência do ser humano.

Escolher a bondade...
As pessoas boas exercem uma influência silenciosa comparadas ao sal. Ser “Sal” é ser diferente do mundo nas atitudes essenciais de coração e mente. O cristão é comparado à luz que é manifesta, enquanto o sal fica escondido. As pessoas devem ver as nossas boas obras, pois a bondade cristã é ativa. O Salmo 23:6 nos diz que certamente a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida.
  
Escolher a fidelidade...
O Espírito Santo molda a fidelidade em nosso caráter e nos faz fiéis em tudo. “Sendo o discípulo fiel no pouco, também o será no muito e sobre o muito será colocado”: Mt.25.21. Ele nos leva a ser fiéis ao Senhor, ao próximo e a nós mesmos, não abrindo mão dos valores espirituais da Palavra de Deus. Em Ap. 2:10: Os que permanecerem Fiéis até a morte, receberão a Coroa da Vida

Escolher a mansidão...
Onde os nossos próprios conflitos emocionais e nossas frustrações pessoais estão sob controle.O orgulho vem quando olhamos para nós mesmos, a mansidão vem quando olhamos para Deus. Manso é a pessoa capaz de perder uma discussão, sem se exasperar; capaz de discutir um assunto, sem perder a calma; capaz de ser livre do espírito de vingança, mesmo diante da provocação.

Escolher o domínio próprio...
Devemos buscar no Espírito Santo forças para nos controlar, auto controle no agir, no falar e alimentar de palavras que edificam e não destroem; o fortalecimento interno e disciplina, que não podem ser conquistados mediante exercício e treinamento, mas pelo agir do Espírito Santo. Devemos buscar o controle do corpo e mente, “Na nossa carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em cada um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”- Rm.7.18-19.

Se formos bem sucedidos nessas escolhas, louvaremos a Deus. Se falharmos, buscaremos sua graça. E então, ao anoitecer, colocaremos nossas cabeças sobre os travesseiros e descansaremos.

Litrazini


Graça e Paz

domingo, 30 de março de 2014

ALGUÉM SE INTERESSA POR VOCÊ

Este alguém conhece as circunstâncias atuais de sua vida. Conhece até seus pensamentos.

Este alguém lhe chama "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".(Mateus 11.28). 

Verdadeiro descanso dos problemas da vida é o que Jesus Cristo lhe oferece. Libertação do temor e das culpas, das preocupações e frustrações, da solidão e das decepções!

Se estas lutando contra as pressões da vida, Ele promete ajudar a levar sua carga: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".(Mateus 11.29,30).

Se estas buscando paz para a sua mente e para a sua alma. Ele oferece a paz"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".(João 14.27).

Sim, Jesus Cristo se interessa por você. Ele, Deus Filho, se fez homem para lhe redimir das conseqüências do pecado.

Nos seus trinta e três anos sobre a terra, ele sofreu a rejeição, o maltrato e a crueldade. Suportou a fome, a sede e a dor. E, sobretudo, ele morreu na cruz do calvário para cumprir o plano da salvação de Deus Pai: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados".(Isaías 53.5).

Quando Cristo ressurgiu, triunfou sobre o pecado e a morte, prometendo a todos os que o receberem: "Porque eu vivo, vós também vivereis". (João 14.19).

Estejas certo de que neste exato momento Ele se interessa por você, e deseja satisfazer-lhe todas as necessidades.

O Salvador ressuscitado é Deus e homem ao mesmo tempo: como homem ele pode compreender todas suas necessidades; como Deus, ele pode libertá-lo.

Jesus Cristo, por ser o Filho de Deus ressuscitado, pode perdoar os seus pecados e lhe dar uma vida nova e eterna: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".(Rm. 10.9).

Cristo compreende os nossos sentimentos e as nossas necessidades, porque ele viveu como homem sobre a terra.

Ele lhe oferece paz interior e fortaleza através do seu Santo Espírito.

Ele lhe oferece ânimo e um bom convívio por intermédio do seu povo.

Ele lhe revela uma maneira nova de viver em harmonia com Deus e os homens através de sua Palavra, a Bíblia.

E, sobretudo, ele está à destra do Pai intercedendo por todos aqueles que colocam sua confiança nele :"Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno". (Hebreus 4.16).

Venha hoje a Jesus Cristo. Receba-o como Salvador e amigo. 

Só assim você poderá conhecer esta verdade, este poder e esta compaixão que há na pessoa gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo!  (Autor Desconhecido)

Por Litrazini


Graça e Paz

sábado, 29 de março de 2014

Porque algumas orações não são respondidas?

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre”. Mt. 7:7,8 

Deus tem prazer em responder as orações de um cristão perseverante. Deus quer DAR AO QUE PEDE (sem limites); quer ENTREGAR AO QUE BUSCA e Quer ABRIR AO QUE BATE; porém para isto, acontecer é necessário entender que; para PEDIR E RECEBER, BUSCAR E ENCONTRAR BATER E SE ABRIR, deve-se evitar as coisas que bloqueiam nossas orações.

Hoje possamos entender que o Deus que ouve, quer atender sua oração segundo Sua boa vontade.

Que os bloqueios que impedem nossa oração ser respondida, sejam vencidos no nome de Jesus.

1. DEUS QUER RESPONDER A SUA ORAÇÃO.

E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.1 João 5:14,15

Com a minha voz clamei ao SENHOR; ele ouviu-me desde o seu santo monte. Salmos 3:4
Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Salmos 34:4
Amo ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica. Salmos 116:1
Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me ouviu. Salmos 120:1

2. DEUS NÃO PRECISA RESPONDER SUA ORAÇÃO QUANDO HOUVER….

2.1 PECADO: (Is.59:2)
“Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

2.2 NEGLIGÊNCIA: (Pv.28:9)
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”.

2.3 DÚVIDA: (Tg.1:5-7)
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa”

2.4 INIQUIDADE: (Sl.66:18)
“Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá”
Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25.11; 51.5; Is 13.11; Mt 7.23; Hb 1.9).

2.5 FALTA DE MISERICÓRDIA: (Pv.21:13)
“O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido”.

2.6 DESOBEDIÊNCIA:  (Zc.7:11-13)
Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e ensurdeceram os seus ouvidos, para que não ouvissem. Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes; donde veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos. E aconteceu que, como ele clamou, e eles não ouviram, assim também eles clamarão, mas eu não ouvirei, diz o SENHOR dos Exércitos.”

2.7 FALTA DE FÉ: (Hb.11:6;Mt.21:22)
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.”

Que Deus possa nos ouvir hoje e sempre sem impedimento algum; pois ELE QUER NÃO SÓ NOS OUVIR, MAS, TAMBÉM RESPONDER.

AD Perus

Por Litrazini


Graça e Paz

sexta-feira, 28 de março de 2014

A favela da alma

Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. 2 Coríntios 4:18

Sociólogos, economistas, políticos e cientistas sociais têm se preocupado com a trágica realidade das favelas urbanas. Na verdade, elas são o retrato de uma sociedade desigual e excludente.

As favelas urbanas são também a vergonha explícita da nossa iniqüidade social. Tirar o homem da favela é o grande desafio urbano/humanístico.

É deplorável ver o homem na favela, também é lamentável constatar o crescimento de uma "favela" no coração do homem. Tirar a favela de dentro do homem é um grande desafio para os terapeutas, teólogos, conselheiros, educadores, em fim, para todos que tem um compromisso com a existência e dignidade humana.

A "favela interior" é o resultado do crescimento de um tipo diferente de pobreza, marcada pela ausência de sentimentos, valores e atitudes nobres, cada vez mais escassos em nossa sociedade materializada. Esta pobreza interior é denunciadora também de um "lixo interior" que o ser humano permite que vá se acumulando pelas esquinas da alma, ao longo da vida.

Pelo menos, três diferentes tipos de pobreza interior denunciam a existência de uma "favela" dentro de nós. 

Primeiro, é a pobreza de espírito, não tomada aqui como uma virtude ressaltada por Jesus Cristo, no Sermão do Monte mas, como um espírito pobre, cuja pobreza se dá pelo excesso de egoísmo, maldade, mesquinhez, avareza, arrogância e outros sentimentos desta natureza.

Alguém pode ter muito dinheiro, bens ou propriedades, todavia, se possuir um espírito pobre, vive numa grande miséria. São pessoas desprovidas da verdadeira riqueza, que é a riqueza do "ser", onde os sentimentos, valores e atitudes nobres constituem o maior patrimônio.

Uma segunda pobreza interior que denuncia a "favela" que habita em nós, é a pobreza espiritual. É o coração humano vazio de fé, esperança, enfim, vazio de Deus. A ausência de Deus no ser humano empobrece a sua vida.

A fé é de um valor imensurável e enriquece a existência na medida em que liberta a vida dos limites da matéria, abrindo as cortinas do infinito e do sobrenatural. "Tudo é possível ao que crer".

Por fim, a "favela" que existe dentro do homem é fruto também da pobreza afetiva provocada pela ausência do amor. Quem não ama vive mergulhado numa verdadeira miséria existencial, desprovido de tudo que dignifica e enobrece a vida.

Até a religião sem amor se transforma em fanatismo e radicalismo. O amor produz a compaixão, o perdão e a solidariedade. O amor enriquece a vida!

Esforçar-se para tirar o homem da favela e tirar do seu caminho o lixo que a sociedade produz é uma tarefa tão nobre quanto urgente.

Todavia, é também urgente e igualmente nobre, o esforço para retirar a "favela" de dentro do homem, e limpar a sua alma do lixo produzido pelos sentimentos mesquinhos e pela ausência de Deus.

A verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós.

Estêvam Fernandes Oliveira

Por Litrazini


Graça e Paz

quinta-feira, 27 de março de 2014

Capítulos e versículos da Bíblia

Um dos aspectos mais característicos da Bíblia é isso de ela estar dividida em capítulos e versículos. É uma das primeiras coisas que se aprende quando se começa a manusear a Bíblia.

A princípio, pode parecer um tanto confuso, mas acaba sendo algo que se aprende rapidamente. São, ao todo, 1.189 capítulos e 31.103 versículos. A Bíblia não foi escrita com essas divisões.

Muitos, pela maneira como se aferram a esses números, dão a entender (se é que não acreditam) que os capítulos e versículos fazem parte da Bíblia. Tem até quem veja algum significado em todas as passagens com 3.16 (Gênesis 3.16; Êxodo 3.16; etc.) – tudo em função de João 3.16. Talvez até seja uma coleção interessante de textos bíblicos, mas o 3.16 não tem nenhuma importância maior.

Outros reclamam com a Sociedade Bíblica do Brasil quando o texto da Bíblia é colocado em parágrafos (algo comum com a Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH), fazendo com que os números dos versículos não mais apareçam alinhados na margem esquerda da página. Tem gente que reclama – e muito! – dessa aparente “perda” dos versículos.

E, depois, tem muita gente que faz leitura picotada da Bíblia, indo de versículo em versículo, parando na vírgula ou no meio do texto. Ninguém lê nada desse jeito picotado, mas, com a Bíblia, muitos pensam que isso é um procedimento adequado. Não, não é.

Claro, é muito mais fácil pedir a alguém que localize “João 3.16” do que pedir que encontre o trecho que começa com “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito ...”


Só que os escritores da Bíblia não tiveram este recurso à disposição. Eles não podiam apontar para um texto bíblico através de uma referência como Salmo 23.1. Eles tinham de citar o texto ou fazer referência ao assunto.

Talvez seja interessante citar um ou outro exemplo. Um deles é Lucas 20.37. Ali Jesus está discutindo com um grupo de céticos saduceus, gente que negava a possibilidade da ressurreição. Como aqueles saduceus apenas aceitavam os primeiros cinco livros da Bíblia, Jesus teve que argumentar com um trecho tirado desta parte. E ele disse assim: “E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”.

Qual é o trecho referente à sarça ou “espinheiro que estava em fogo” (como diz a NTLH)? É Êxodo 3.6. Como não tinham capítulos e versículos, a única saída foi fazer referência ao “trecho referente à sarça” e transcrever o que lá se encontra.

Outro exemplo é Atos 8.32, que faz parte do encontro entre o evangelista Filipe e um alto oficial do reino da Etiópia. Aquele cidadão vinha lendo um trecho da Bíblia, entendia todas as palavras, mas não sabia de quem estava falando. Que trecho era aquele? O escritor de Atos explica: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca”. Para nós, hoje, este é o trecho de Isaías 53.7-8. Ah, Filipe explicou para o eunuco que este trecho se refere a Jesus.

Um terceiro exemplo é Hebreus 5.6. Ali, o autor aos Hebreus explica que Cristo não se fez a si mesmo sacerdote, senão que recebeu esta glória da parte de Deus. Onde Deus disse que o Messias seria sacerdote? Nas Escrituras. E aí ele cita, além de Salmo 2.7, o texto de Salmo 110.4. Mas, como não tem à disposição o sistema de capítulos e versículos, o escritor diz assim: “como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. Ele espera que seu leitor saiba onde fica esse lugar. Nós aprendemos que é Salmo 110.4.

Portanto, capítulos e versículos da Bíblia: algo que não existia no tempo em que a Bíblia foi escrita, mas que não deixa de ter sua utilidade – para nós.

Fonte: The Christian Post

Por Litrazini


Graça e Paz

quarta-feira, 26 de março de 2014

O que significa perdoar?

Em Mateus 6:12 está escrito:“Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam”(Bíblia NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Como podemos ver neste versículo, é necessário que liberemos perdão a todos aqueles que nos ofenderam; mas, o que significa perdoar?

Perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa recebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição (pt.wikipédia.org/wiki/Perdão).

A Bíblia enfatiza, por várias vezes, a necessidade do perdão, senão vejamos:

Em Efésios 4:32 está escrito: “…e perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês” (Bíblia NTLH).

Em Mateus 18:35 está escrito: “E Jesus terminou dizendo: É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão” (Bíblia NTLH).

Em Colossenses 3:13 está escrito: “Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa.Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros” (Bíblia NTLH).

Em Lucas 17:3-4 está escrito: “Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: Me arrependo, então perdoe” (Bíblia NTLH).

O perdão é bíblico e não há como negar isto. Inclusive, a Bíblia nos mostra que o perdão de Deus só se manifesta na vida daqueles que também perdoam; ou seja, quem não perdoa o seu próximo, não terá o perdão de Deus. É algo condicional: Deus perdoa aquele que também sabem perdoar. Não há como fugir disto. No entanto:

Perdoar, não significa que conseguiremos esquecer o fato ocorrido: perdoar independe de esquecer. Uma coisa não tem nada a ver com a outra; ambas são coisas distintas. Nós temos no cérebro uma memória que registra todos os fatos e por isto, quem perdoa não tem que necessariamente, esquecer do agravo sofrido. O que é preciso é diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou.

Em outras palavras, não devemos ter apego à ofensa feita. Isto não é algo fácil. No entanto, uma coisa é certa: por mais que tiremos a mágoa de nosso coração, O AGRAVO QUE SOFREMOS, NUNCA SERÁ REALMENTE ESQUECIDO; ISSO É IMPOSSÍVEL, POIS, NÃO TEMOS UMA TECLA “DELETE” EM NOSSA MENTE. ALÉM DISSO, OS BONS E OS MAUS MOMENTOS FAZEM PARTE DA NOSSA HISTÓRIA DE VIDA.

Perdoar, não implica sempre em reconciliação: há situações que mesmo depois do perdão, não será possível a convivência tal como era antes do fato ocorrido. Quando alguém passa por uma ofensa ou agravo muito traumatizante, não há como haver reconciliação. Como exemplo, podemos citar o caso de um estupro, uma situação de violência física ou de calote financeiro. Nestes casos, e em alguns outros, não há como confiar novamente na pessoa causadora do mal; inclusive, nos casos citados anteriormente, dar um novo voto de confiança ao causador do dano é até perigoso. Cuidado para não arriscar a sua vida e a de seus familiares. PERDOAR NÃO SIGNIFICA COLOCAR-SE EM RISCO.

Perdoar não significa bancar o palhaço: uma vez eu ouvi um pastor dizendo que crente de verdade é aquele que pede perdão ao ofensor, mesmo que tenha sido você a parte ofendida. Isto é um absurdo. Quem tem que pedir perdão é aquele que nos ofendeu e não nós que fomos ofendidos.

Nós temos de estar prontos para liberar o perdão, mas quem tem que pedir perdão é o ofensor. Se nós pedirmos perdão ao ofensor, isso fará com que ele se estimule a continuar nos maltratando, pois, ele não será cobrado por isso.

A MISERICÓRDIA, NESTE CASO, TAMBÉM CORROMPE. Eu vou mais longe ainda: A FACILIDADE DE PERDÃO AO OFENSOR, NESTE CASO, O INCENTIVA AO CRIME. Devemos agir como cristãos, é claro, mas não temos de ser bobos; quem tem que pedir perdão é quem ofende e a parte ofendida tem que somente liberar o perdão. Não invertam esta ordem nunca. Pedir perdão a quem te ofendeu não é cristianismo; é fanatismo.

O objetivo do texto é demonstrar que nem sempre será possível esquecer o fato ocorrido; que nem sempre haverá o restabelecimento das condições anteriores ao agravo, como conviver juntos, por exemplo, e finalmente, demonstrar que o perdão deve ser pedido por aquele que ofendeu e nunca por aquele que foi ofendido; a parte ofendida tem que liberar o perdão e somente isso. O pedido de perdão deve vir sempre do ofensor e não o contrário.

Autoria: Hugo Aquino (Bereshit).

Por Litrazini


Graça e Paz

terça-feira, 25 de março de 2014

A pérola de valor incomparável

Há muitos anos, um americano chamado David Morse, vivia e trabalhava na Índia, onde fez amizade com Rambhau, um mergulhador que retirava pérolas no mar. Muitas foram às vezes em que Morse passou o final do dia na casinha de Rambhau, lendo a Bíblia para ele e explicando-lhe a essência desse livro: o amor de Deus e a salvação através de Jesus.

Rambhau gostava de ouvir a Palavra de Deus. Mas, sempre que Morse lhe perguntava sobre aceitar Jesus como Salvador, ele balançava a cabeça negativamente dizendo:"Não consigo aceitar a maneira cristã de chegar ao Céu. Para mim ela é fácil demais! Se eu ganhasse o direito de entrar no Céu dessa forma, me sentiria um pobretão, um mendigo que entrou por causa da compaixão de alguém. Talvez seja orgulho da minha parte, mas quero fazer por merecer o meu lugar no Céu. Quero conquistá-lo com esforço próprio”. Nada que Morse dizia fazia Rambhau mudar a sua decisão.

Os anos passaram; uma noite Rambhau bateu à porta de Morse: Venha à minha casa, preciso lhe mostrar algo; daqui a uma semana começarei a trabalhar para conquistar o meu lugar no céu, estou mudando para Nova Déli, e irei engatinhando.

- Isso é loucura! - exclamou Morse, são 1.600 quilômetros, você vai machucar os joelhos e, se conseguir chegar lá, já estará com o sangue contaminado!

- Mas eu preciso ir para Nova Déli - reafirmou Rambhau; os imortais me recompensarão por este ato, o sofrimento será tranqüilo, através dele, adquirirei o direito de ir para o Céu!

Rambhau saiu da sala por um instante, retornando com um cofre nas mãos, com os olhos cheios de lágrimas, disse: Há anos eu tenho este cofre, só guardo uma coisa dentro dele, eu tive um filho...  Mas como vou partir em breve e não sei se voltarei, preciso lhe contar o que aconteceu. 

- O meu filho também era mergulhador, o melhor no litoral indiano. Era rápido, tinha olhos de águia, braços fortes e o melhor fôlego dentre todos os mergulhadores. Ele me trazia muita alegria, sempre sonhou encontrar a pérola perfeita,como você sabe, continuou Rambhau, a maioria das pérolas tem algum defeitinho ou mancha que só um perito consegue detectar; um dia ele encontrou a melhor de todas! Mas ficou muito tempo debaixo d'água e logo que veio à tona morreu. Ele deu a vida por aquela pérola.

- Guardei esta pérola todos estes anos. Como agora vou partir e talvez não volte mais, quero dá-la a você, o meu melhor amigo. Girando o segredo do pequeno cofre, retirou um embrulho muito bem feito. Abrindo-o e retirando o algodão delicadamente, revelou uma pérola gigantesca que colocou na mão de Morse.

Era uma das maiores pérolas já encontradas no litoral indiano; ela tinha um brilho que as pérolas cultivadas não têm, valia uma quantia vultosa no mercado!

Aquele seria o momento perfeito que ele tanto pedira a Deus, para ajudar Rambhau a entender o sacrifício de Jesus. 

- Rambhau - ele disse. - É uma pérola maravilhosa, deslumbrante, quero comprá-la, eu lhe dou dez mil dólares por ela.

 - O quê? Não estou entendendo! Declarou Rambhau. - Então eu lhe dou quinze mil dólares por ela. Se valer mais, vou trabalhar até conseguir adquiri-la. 

- O valor desta pérola é incomparável, disse Rambhau,Ninguém neste mundo tem dinheiro suficiente para pagar o que esta pérola vale para mim; no mercado ela seria vendida por mais de um milhão de dólares. Não vou vendê-la para você. Eu quero lhe dar esta pérola.

- Não, Rambhau, não posso aceitar esse presente; por mais que queira essa pérola, não posso aceitá-la assim. Talvez seja orgulho, mas é fácil demais. Preciso fazer por merecê-la, trabalhar para conquistá-la por esforço próprio.

- Você não entendeu nada, amigo. Não está vendo que esta pérola custou a vida de meu filho? Eu jamais a venderei, ela vale o sangue do meu filho; Não posso vendê-la, mas posso dá-la. Simplesmente aceite-a como um sinal do meu amor por você.

Morse, contendo as lágrimas e sem conseguir dizer nada por um momento, segurou a mão do velho. - Rambhau,disse ele baixinho. - Não está vendo que o que eu estou lhe dizendo é exatamente o que você tem dito a Deus este tempo todo?

Aos poucos, o mergulhador começou a entender. Deus está lhe oferecendo a salvação de graça. Ela é de um valor incomparável. Ninguém jamais poderia comprá-la. Milhões de dólares são insignificantes. Não existe pessoa na Terra que poderia fazer por merecê-la. Ninguém merece a salvação. Custou o sangue do único filho de Deus. É o único caminho para o Céu. Nem fazendo centenas de peregrinações, e esperando um milhão de anos, você conseguiria obtê-la. Só precisa aceitá-la como um sinal do amor de Deus por você, que é um pecador.

- Rambhau, é claro que eu humildemente aceito esta pérola, pedindo a Deus que eu seja digno desse amor que você tem por mim. Mas por que você também não aceita, humildemente, o maravilhoso presente que Deus quer lhe dar, o céu, que custou a vida do Seu filho?

As lágrimas começaram a rolar pelo rosto do velho. A nuvem que encobria o seu entendimento começou a se desvanecer.  Agora entendo, eu não podia acreditar que a salvação fosse de graça, algumas coisas são valiosas demais para serem compradas ou para alguém ser digno delas. Eu aceito a salvação que Jesus me oferece, amigo!

A bondade divina é riquíssima, como é revelado em tudo quanto Ele fez por nós por intermédio de Jesus Cristo. A salvação não é uma recompensa pelo bem que fizemos, portanto nenhum de nós pode obter qualquer mérito por isto.

Desconhecemos o autor desta história, portanto não podemos comprovar sua autenticidade. Mesmo assim, representa vividamente uma verdade que às vezes é difícil de entender. (Jesussite)

Litrazini


Graça e Paz

segunda-feira, 24 de março de 2014

QUER SER UM DISCÏPULO?

Ande com Deus 
Colossenses 2.5-7 = “Pois ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem e a firmeza da nossa fé em Cristo. Portanto, assim como recebestes  a Cristo Jesus, o Senhor, assim também andai nele, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças”.

Viva a Palavra 
Colossenses 3.16-17 = “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com gratidão em vossos corações. E tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.

Contribua na obra
Colossenses 1.28-29 = “A ele anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.”

Cause Impacto no mundo
Colossenses 4.5-6 = “Andai em sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando bem cada oportunidade. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como deveis responder a cada um”

MÉTODO UTILIZADO POR JESUS PARA FAZER DISCÍPULOS

Concentrando-se em poucos:
Marcos 3-14-19 = “Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios...”

Selecionando-os com cuidado 
Lucas 6.12,13  = “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome  de apóstolos..  

Treinando-os 
Marcos 3.13-14 = Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele...”

Jesus quer que cada cristão chegue à maturidade para fazer discípulos. Para isso é necessário
Passar do estágio de apenas crer para o de persuadir outros a crerem.
Ajudar os novos crentes a entender sua fé, encorajá-los a seguir Jesus, transmitindo fé aos outros

Confira a Grande Comissão apresentada pela Bíblia no Novo Testamento:
Mateus 28.18-20: (Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.  

Marcos 16.15 a 18: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado...”;

I Corintios 3.6: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento”. 
           
E você? Tem feito a sua parte?

Litrazini


Graça e Paz

domingo, 23 de março de 2014

Anjos Sem Asas

Amizade faz bem: equilibra batimentos do coração, afasta cansaço, depressão, infecções, e doenças cardíacas. Crianças saram depressa, se brincam e convivem com amiguinhos. Afeto de amigos provoca descarga de interleucina e endorfina, substâncias que fortalecem as defesas do organismo.Conclusão: gente fechada e sem amigos adoece mais fácil.

Separação é sinônimo de doença, indicando que algo não vai bem. Biblicamente, somente os que sofriam de algo contagioso praticavam quarentena. (Levítico 13:46) Mesmo assim, porque não existiam os recursos preventivos ao contágio existentes hoje.

Aprender a se abrir a respeito dos fracassos e sucessos é imprescindível para uma vida saudável. Sem este tipo de honestidade, criamos uma falsa imagem acerca de nós mesmos que produz pressões desnecessárias. Quando encontramos alguém que vê nossas falhas, aceitando-nos tal qual somos, e nos amando apesar dos tropeços, somos muito abençoados.(João 15.15) Ouvir, entender, e permanecer amigo daquele que erra, é da mesma forma indispensável.(Jó 6.14)

Um amigo é uma porta aberta, introduzindo o coração alquebrado a um lugar de refúgio e descanso. O ferido encontra nos braços de um amigo apoio, consolo, e cura. O lugar de maior realização de um homem não é o assento de honra no meio dos poderosos; pois não existe lugar de maior honra do que a aceitação do coração de quem nos ama.(Pv.17.17)

Porto da a minha vida Deus me tem enviado anjos, mas nunca os vi face a face.Todavia, Deus me tem enviado seres maiores do que anjos, e a estes eu encontro frente a frente. Deus me envia amigos.

Por mais que o ser humano revele segurança e força, existem certos momentos que o desejo de desistir é incontrolável. Inúmeras vezes nos vestimos de festa e tentamos ornamentar o rosto com um radiante sorriso. Porém, no interior, um sentimento de perda e impotência escurece com as nuvens pesadas do desânimo o nosso labutar. Nestas horas, o que mais precisamos é de um amigo.

Existem momentos que necessitamos não somente do divino, mas do socorro humano.

No fim de uma reunião na cidade de Malboro, nos Estados Unidos, Gustavo veio ao meu encontro com um sorriso. Estendi-lhe minha mão, a qual ele apertou amigavelmente, a medida que seu rosto era iluminado pela felicidade. Com sinceridade e lágrimas nos olhos, ele disse: “Fui muitíssimo abençoado em sua última visita a Boston”. Encarei seus olhos e indaguei: “De que maneira,através da mensagem?” “Não”, respondeu ele enfático. “Quando cantei ou toquei?” Insisti. Novamente a resposta foi negativa.

“Como afinal você foi abençoado?” Perguntei curioso. Sua voz, embargada e cheia de gratidão revelou: “Ao terminar a mensagem, o senhor desceu da plataforma, atravessou o corredor, e se dirigiu ao hall de entrada. Eu era a última pessoa; estava quase na saída, de pé, ao lado da porta. Quando o senhor ia passando por mim, parou, me olhou, caminhou em minha direção, me abraçou, e me deu um beijo no rosto. Nem meu pai nunca me beijou. Aquele foi o dia mais abençoado da minha vida!”.

Um gesto de amor e lealdade fortalece muito além das palavras. Um amigo compartilha sonhos e problemas; ele está ao nosso lado, ouvindo, encorajando, e entendendo. Deus precisa da compaixão de um amigo. 

A compaixão o faz enxergar o sofrimento do próximo; ela o leva a perguntar, “como vai você?” Ao mesmo tempo, a compaixão o faz parar, permanecer ao lado do ferido, e esperar a resposta. A compaixão é a mãe de todos os milagres. Ela constrói seu lar no coração de um amigo.

Outra característica da amizade é a franqueza. Ela faz o ser humano dizer ou ouvir qualquer coisa sem rodeios ou melindres; dá o poder de olhar no fundo dos olhos e repreender sem magoar (Pv.27.6).

Nas vitórias ou mancadas, o riso de um amigo se solta na gargalhada feliz ou brincalhona. Nos fracassos e tristezas, mesmo os amigos altos, fortes, e másculos, ficam ternos e choram em simpatia e emoção.(Pv.27.9) Amigos estão sempre prontos a perdoar, pois só através do perdão a amizade é renovada.(Pv.17.9

Terrível coisa é quando já não mais se pode falar o que vem a mente espontaneamente. A amizade que mede palavras, medrosa das reações e críticas do outro, ou mascarada pelo sorriso amarelo, certamente está se deteriorando.(2Reis 10.15) Neste caso, ela precisa ser revista. Faz-se necessário um confronto, um tête-à-tête aberto, sincero, e restaurador.(Mt. 18.15)

Ser irmão não basta, é preciso ser amigo. Ninguém tem amigos deste quilate, a não ser que ele mesmo seja um amigo assim. Somente aqueles que são amigos de verdade encontram de verdade amigos.

Um bom amigo é um tesouro que não tem preço. Quando Deus nos dá um amigo, ele nos presenteia com um companheiro para toda a vida. De fato, nas horas cruciais, Deus geralmente nos envia anjos sem asas; Deus nos envia amigos.(Hb.13.2)

Autor: Dr. Silmar Coelho

Por Litrazini


Graça e Paz

sábado, 22 de março de 2014

A cruz nos revela um Deus que ama incondicionalmente.

John Stott escreveu, em seu excelente livro A Cruz de Cristo, que precisávamos visitar constantemente o Calvário. Não literalmente, é obvio. Não seria possível para todos os cristãos viajar até a Palestina apenas para visitar o lugar onde Jesus foi crucificado – e penso que isso não seria de grande proveito. 

John Stott quis dizer que deveríamos, todos os dias, numa atitude devocional, em oração e meditação, trazer a memória e ao coração tudo aquilo que aconteceu no Calvário. 

E este é justamente o convite que eu faço a você nesse momento. Por alguns minutos permita-me te levar até o Gólgota. Recue comigo dois mil anos atrás. Olhe para a cruz. Imagine toda a dor, toda angústia, todo o sofrer de Jesus. Por que ele fez isso? “Por que morrer?” Você já fez essa pergunta a si mesmo? 

Observe seu comportamento até mesmo em sua morte. Veja o que ele faz neste momento. Ele revida? Pragueja? Faz alguma retaliação? Não. Ele intercede por aqueles que o matavam! Pede o perdão do Pai por seus algozes. 

Com o corpo esvaindo-se em sangue e a boca seca e sedenta Ele se esforça para dizer: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Como poderíamos definir este ato de Jesus na cruz? Pacifismo? 

Talvez. Heroísmo? Quem sabe. Loucura? Convenhamos, até que parece. No entanto, a Bíblia nos mostra que a palavra é outra: amor. O mais profundo e perfeito amor! 

O “por que” da cruz é o amor de Deus por você e por mim. Não existe outra razão, não existe outro motivo. Não há outra explicação razoável para tal atitude. A cruz resume-se na verdade mais profunda e sagrada: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Não somos dignos do amor de Deus. Se merecemos algo da parte de Deus, certamente não é amor, mas punição. Isso porque somos pecadores e, de fato, pecamos consciente e deliberadamente contra Ele. Todo pecado é um ato de violência e rebeldia contra Deus. 

A Bíblia nos diz que “o salário do pecado é a morte”. É isso o que merecíamos! Mas Deus, ao invés de nos punir com a morte, decidiu, por meio de seu Filho Jesus, morrer em nosso lugar. Ele decidiu sofrer a punição dos nossos pecados, mostrando sua justiça em punir o mal (em si mesmo) e seu amor em nos perdoar. 

Enquanto não reconhecermos que somos miseráveis pecadores, não poderemos jamais reconhecer o grande amor de Deus. 

Nossos olhos estarão vendados para o incomensurável amor de Jesus. Se você ainda não o ama talvez seja porque se considere bom de mais – talvez ainda não tenha se visto como um deplorável pecador. 

Diante do Calvário não existe orgulho; não existe pessoas boas por si mesmas, santarrões, seres de moral elevada; ali, o pecador se assombra e extasiado afirma: Deus me ama! 

Segundo Stott: Apenas um ato de amor puro, não manchado por alguma nuança (resquício) de segundas intenções, foi praticado na história do mundo, a saber, o amor de Deus que se deu a si mesmo em Cristo na cruz por pecadores que não mereciam. É por isso que, se estamos procurando uma definição de amor, não devemos ir ao dicionário, mas ao Calvário.

O calvário foi o palco da maior demonstração de amor de todos os tempos. 

A Bíblia nos diz em I Jo 4.9-10:“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou se Filho como propiciação pelos nossos pecados”. 

É necessário que o coração seja duro demais para não se comover diante de tamanho amor. 

Quem levou Jesus para morrer na cruz do calvário não foram os fariseus por inveja, não foi Pilatos por temor nem Judas pela sua cobiça, mas o Pai, somente o Pai por amor. 

Como escreveu Yancey: “A cruz, o evento mais público da vida de Jesus nos prova a enorme diferença de um Deus que prova a sua existência pelo poder e de um Deus que prova a sua existência pelo amor”. O nosso Deus optou pelo amor! 

Autoria; Kassio F. P. Lopes – sou da Promessa 

Por Litrazini


Graça e Paz