"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

II Pedro 3:18 – Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.

Os que querem crescer na graça precisam ter sede de saber. Matthew Henry

Em vez de dar atenção às heresias dos escarnecedores, os cristãos são desafiados a se apegarem ainda mais à palavra. Quanto mais se alimentarem da palavra, mais crescerão na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Quanto mais conhecermos a Cristo, mais cresceremos na graça. O conhecimento de Cristo é a raiz, a graça é o fruto.  

É por esse motivo que Pedro orienta a igreja para que busque o equilíbrio entre o conhecimento e a graça. A raiz simboliza segurança, profundidade, assim acontece com a palavra de Deus, quanto mais se aplicar a estudar e meditar, mais segurança e maturidade se adquire.

O grande problema ainda hoje é uma busca incansável pelo sobrenatural “empirismo” (Doutrina filosófica que afirma ser o conhecimento resultado da experiência, restringindo-se ao que pode ser apreendido através dos sentidos ou da introspecção, opondo-se ao racionalismo e à metafísica). Quando tais experiências são colocadas acima das escrituras gera um problema enorme no tocante ao relacionamento com Deus.

A bíblia é a revelação de Deus para o ser humano, por tanto é a ÚNICA forma de conhecê-lo. Não existe outro meio para se obter um conhecimento legitimo do ser de Deus. A falta do conhecimento bíblico gera crentes fracos e sem profundidade no que diz respeito a conhecer a Deus. Não estou dizendo com isso que a oração não é um meio de relacionamento com Deus, mas que para a oração ser eficaz é preciso conhecer a Deus através da sua palavra.

A oração é a respiração da vida espiritual, uma necessidade básica do verdadeiro cristão que deseja ter comunhão com Deus. Os pais da igreja, apóstolos e reformadores escreveram sobre a importância de conhecer a Deus através da sua palavra e consequência desse conhecimento é uma vida de rendição através da oração.

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento;  Os. 4:6. A falta de conhecimento não é sobre as falsas doutrinas, religiões, mitologias, é sobre o próprio Deus. Especialistas dizem que: para se conhecer uma nota falsa não é preciso ficar examinando a falsa, pois você pode errar e confundir a falsa com uma nota legitima. Para detectar uma nota falsa é preciso ter conhecimento da nota verdadeira. Era isso que Deus estava ensinando para o povo de Israel; eles precisavam conhecer a Deus para não se deixarem levar pelos falsos deuses e seus ensinos errôneos.

Nunca tivemos tantos livros e versões da bíblia como nos dias atuais como também nunca tivemos uma escassez de conhecimento bíblico.

Fruto dá a ideia de algo externo, produto de uma ação interna. Na visão de Pedro o fruto era a graça e a ação interna era produzida pela palavra de Deus.

O Senhor não requer uma Fé cega, mas uma Fé com base firmada em sua palavra. Crer é conhecer a Deus e reconhecer que Ele é soberano.

A palavra de Deus produz uma mudança de mente transformando o intelecto humano pecaminoso em uma fonte onde a graça de Deus é manifestada para sua glória.

Não é suficiente ter uma doutrina correta. Vida e doutrina não podem ser separadas. Nossa vida pode mostrar ou ocultar a beleza da verdade de Deus para os outros. Não se avalie pelo que você sabe. Avalie a si mesmo pela prática daquilo que você sabe. O conhecimento da palavra de Deus vai gerar o fruto da graça e a prática deve ser consequência de uma ortodoxia humilde.

Autoria: Diego Ribeiro

Por Litrazini


Graça e Paz

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jesus, o Filho de Deus


Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. Hebreus 1.1-2

Os primeiros dois capítulos de Hebreus formam um conjunto admirável, pois enquanto o capítulo 1 apresenta Jesus Cristo como o Filho de Deus, o capítulo 2 retrata-o como ser humano. Hebreus 1 fala da singularidade de Jesus, mencionando cinco verdades principais sobre Cristo:

Primeiro, Jesus Cristo é o clímax da revelação de Deus.
Deus certamente se revelou na história através dos profetas, mas foi uma revelação parcial e progressiva, ao passo que sua revelação em Cristo foi final e completa. Assim, a última palavra de Deus ao mundo foi dada através de Jesus Cristo.

É inconcebível que possa surgir uma revelação mais elevada ou plena que a que ele nos deu em seu Filho encarnado. Jesus Cristo é o clímax de sua revelação.

Segundo, Jesus Cristo é o Senhor da criação.
Deus o constituiu “herdeiro de todas as coisas” (v. 2), uma vez que o universo foi feito por meio dele. Assim, ele é o princípio e o fim, a fonte e o herdeiro de todas as coisas; é ele quem sustenta “todas as coisas por sua palavra poderosa” (v. 3).

Terceiro, Jesus Cristo é o Filho do Pai.
Ele é “o resplendor da glória de Deus” (luz da luz, um em essência com o Pai) e “a expressão exata do seu ser” (distinto do Pai como uma estampa é distinta do selo) (v. 3).

Quarto, Jesus Cristo é o Salvador dos pecadores.
Tendo concluído sua obra de purificação dos pecados, ele se assentou à direita do Pai.

Quinto, Jesus Cristo é adorado pelos anjos.
Na verdade, ele se tornou “tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles” (v. 4). Anjos são, indubitavelmente, seres magníficos e gloriosos, mas não se comparam a Jesus Cristo.

A seguir, o autor passa a citar vários textos do Antigo Testamento que falam, de diferentes maneiras, acerca de sua supremacia.

Por exemplo, “todos os anjos de Deus o adorem” (v. 6). O autor conclui esta parte nos advertindo solenemente a prestar muita atenção à mensagem dos apóstolos, para não corrermos o risco de nos desviarmos dela. (2.1-4).

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas. [...]Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? (Hebreus 1.1-2.4)

Retirado de A Bíblia Toda, O Ano Todo (Editora Ultimato, 2007)


Por Litrazini

Graça e Paz