“MAS O FRUTO
DO ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança(domínio próprio). Contra essas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).
Em contraste com as obras da carne,
temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do
Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no cristão à medida que ele permite que
o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o cristão)
subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão
com Deus Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no
Espírito Santo, no amor não fingido: 2 Co 6.6; Com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Procurando
guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: Ef 4.2,3; porque o
fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade Ef, 5.9; Cl
3.2-15; 2 Pe 1.4-9).
O
fruto do Espírito inclui:
(1)
“Amor” (gr. agape),
i.e., o interesse a busca do bem de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm
5.5; 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de
alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de
Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que creem em Cristo (Sl 119.16; 2 Co
6.10; 12.9; 1 Pe 1.8).
(3)
“Paz” (gr. eirene),
i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem
entre o cristão e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
(4)
“Longanimidade” (gr.
makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o
desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1).
(5)
“Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor
(Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
(6)
“Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao
mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na
correção do mal (Mt 21.12,13).
(7)
“Fé” (gr. pistis),
i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por
promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm
6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8)
“Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve
alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também
humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.25; 1 Pe 3.15; para a
mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2 Co 10.1 com
10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio)(gr. egkrateia), i.e., o
controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a
fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto
do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui
indicado. O cristão pode – e realmente deve – praticar essas virtudes
continuamente.
Nunca haverá uma lei que lhes impeça
de viver segundo os princípios aqui descritos.
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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