"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sábado, 28 de fevereiro de 2015

UMA PALAVRA DE ENCORAJAMENTO

E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais (João 8:10-11)

O Senhor Jesus é bom, e não ‘bonzinho’. Os apóstolos em um momento de irritação teriam mandado fogo do céu sobre os obstinados pecadores, mas o Mestre lhes censurou por tal ideia ridícula (Lucas 9:54).

Pedro, o confiante porém desleal discípulo, não esperava nada além de uma merecida e severa reprovação da parte do Senhor por sua infidelidade. Mas o que recebeu foi a mais gentil e inacreditável das reprimendas: “Simão, filho de Jonas, amas-me?… Apascenta as minhas ovelhas”(João 21:16).

A mulher do versículo acima era uma pecadora, mas Ele se dirigiu a ela de maneira delicada e encorajadora. Seus acusadores a tinham humilhado ao máximo pela exposição pública dela, e provavelmente lhe diziam coisas horríveis, mas o Senhor disse apenas: “Nem eu também te condeno”. “Caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias” (1 Crônicas 21:13).

Será que podemos inferir que o Senhor ignora o pecado?

Absolutamente não! Sua encarnação, Seu sangue – Belém e no Calvário – provam exatamente o contrário! Antes que a culpa de alguém pudesse ser retirada, Ele teve de descer de Seu trono de glória para agonizar em um madeiro amaldiçoado. Essa palavra do Senhor Jesus foi uma palavra de encorajamento para aqueles que já se arrependeram de seus pecados.

Talvez você seja o maior dos pecadores ou o maior dos desviados. Da mesma maneira que uma pessoa falida tem medo de examinar seus livros contábeis, talvez você tenha medo de examinar seu coração.

A consciência e as lembranças de inúmeros pecados podem lhe condenar, mas o Senhor Jesus sempre tem uma palavra gentil para você: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Extraído Devocional Boa Semente

Por Litrazini
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Graça e Paz

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

QUEM CRÊ EM DEUS PODE TER DEPRESSÃO?

A depressão é uma doença séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21. Ela pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.

Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.

Existem vários tipos de depressão; as mais conhecidas são a depressão maior, a crônica (ou distimia), a atípica, a pós-parto, a sazonal (durante estações do ano), a menstrual e a senil.

A depressão é um problema endógeno (bioquímico e emocional) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo.

Trata-se de uma doença de fundo psicobioemocional, que afeta a autoestima e a autoimagem da pessoa, a fisiologia do corpo e da mente dela, comprometendo seu raciocínio, sua memória e concentração.

Assim, alguém em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominado por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém. E, se não houver um tratamento adequado, o quadro depressivo poderá perdurar por semanas, meses e até anos, prejudicando a saúde e os relacionamentos da pessoa e gerando consequências irreversíveis.

Às vezes, essa doença demora a ser diagnosticada e tratada devido à dificuldade de sua identificação, tendo em vista os diversos sintomas e o preconceito com que o problema é encarado tanto na sociedade como na igreja.

Um dos principais motivos de as pessoas deprimidas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por falta de informação, costumam confundir depressão com frescura, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida, ou problemas espirituais.

A pessoa deprimida fica triste e apática, e pode deixar de orar, de ler a Bíblia, de ir à igreja, e até ser levada a pensar que Deus a abandonou. Então, no meio eclesiástico, ela pode ser rotulada como “espiritualmente fraca” por aqueles que não compreendem as causas e a gravidade da depressão e costumam espiritualizar tudo, considerando todas as doenças psicoemocionais como obra satânica.

Mas a verdade é que a depressão pode atingir qualquer um. Sendo o homem é uma unidade psicossomática, tem um corpo, uma alma e um espírito, que estão intrinsecamente interligados. Por isso, doenças emocionais e espirituais podem acarretar enfermidades físicas, e vice-versa.

Existem inúmeras doenças psicossomáticas causadas por culpa devido a pecados não confessados (Salmo 32). No entanto, nem toda enfermidade mental ou emocional é causada por culpa ou por espíritos malignos. É preciso investigar cada caso, para averiguar a causa do problema e buscar o tratamento mais adequado.

Toda pessoa com bom senso sabe que regularmente deve consultar médicos, fazer exames e check-ups de saúde, e buscar aconselhamento com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, se perceber que necessita de um tratamento terapêutico e medicamentoso.

Não há nada de vergonhoso nisso; ao contrário, quanto antes ela identificar o problema e buscar uma solução, mais rápido será a saída do túnel escuro da depressão.

Jesus, de modo indireto, validou o trabalho dos médicos quando disse, em Mateus 9.12, que os sãos não necessitavam de médico, e sim os doentes. Se você se encontra oprimido pela depressão, procure ajuda de um médico imediatamente e ore a Deus, pedindo-lhe que oriente seu tratamento e o abençoe com a cura.

Isso não significa que Deus não possa intervir e curar integralmente a pessoa depressiva. É claro que Ele pode e tem poder para isso! Contudo, também pode usar a medicina, os médicos e os medicamentos, como instrumentos de cura para as pessoas depressivas.

Em suma, sempre é bom combinar o tratamento espiritual, com o emocional e o físico. Isso é indispensável à nossa saúde integral!

SUGESTÕES DE LEITURA:
1 Reis 18—19; Salmos 38; 116; Eclesiastes 9.2; Tiago 5.17

Pr. Silas Malafaia

Por Litrazini

Graça e Paz

 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O EVANGELHO ISENTA-NOS DA LEI

O que está ordenado em alguns capítulos da carta paulina aos gálatas, a respeito do tema `LEI E GRAÇA´, é claro como o sol de meio dia. Daí porque me limitarei a copiar alguns textos e respectivos comentários. 

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Porque eu, pela lei, estou morto lei, para para a viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; …” (Gl 2.16-21).

COMENTÁRIO – “Paulo lida aqui com a questão de como o pecador poderá ser justificado, i.e., perdoado dos seus pecados, aceito por Deus e ter um justo relacionamento com Ele. Isso acontece não ´pelas obras da lei´, mas mediante a fé viva em Cristo Jesus.

Todos os cristãos foram crucificados com Cristo na cruz. Morreram para a Lei como meio de salvação (v. Ef 2.8-9), e agora vivem para Deus por meio de Cristo. Por causa da salvação em Cristo, o pecado já não tem domínio sobre eles (v. Rm 6.4, 8, 11; Gl 5.24; 6.14; Cl 2.12,20)” (Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP).

JUSTIÇA (Gl 2.21) – “O ensino de Paulo sobre a justificação e sobre a justiça vai além de uma mera declaração jurídica da parte de Deus, A justiça que vem pela fé envolve uma transformação moral da pessoa, a graça de Deus e um relacionamento com Cristo, mediante o qual compartilhamos da sua vida ressurreta” (Fonte: BEP).

“Só quisera saber isto de vós [insensatos gálatas]: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora na carne?” (Gl 3.1-4).

COMENTÁRIO – “Paulo demonstra a superioridade da salvação pela graça mediante a fé em Cristo sobre a tentativa de se obter a salvação mediante a obediência à lei. Mediante a fé em Cristo recebemos o Espírito Santo e todas as suas bênçãos, inclusive o dom da vida eterna.

Porém, a pessoa que depende da lei para obter a salvação não recebe o Espírito, nem a vida, porque a lei em si mesma não pode outorgar a vida. As referências que Paulo faz ao Espírito Santo incluem tanto o batismo no Espírito Santo, quanto as operações especiais subsequentes do Espírito (cf. At 1.4,5; 2.4; 8.14-17; 10.44-47; 11.16-17; 19.1-6; 1 Co 12.4-11). (Fonte: BEP).

“... Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição, porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé” (Gl 3.6-11).

COMENTÁRIO – Paulo cita Habacuque 2.4 para ilustrar a justificação pela fé (cf. Rm 1.17). Habacuque enfatiza que quem é justificado pela fé possui a verdadeira justiça interior, pois ele contrasta o justo com o ímpio, cuja alma “não é reta nele” (Hb 2.4). Sendo assim, Paulo cria que a justificação envolvia uma verdadeira justiça interior mediante o Espírito Santo habitando na pessoa.

LOGO, PARA QUE É A LEI? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade, a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos nas mãos de um medianeiro. Logo, a lei é contra as promessas de Deus?

De nenhuma sorte; porque se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.

De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus (Gl 3.19-26).

COMENTÁRIOS – “A palavra traduzida “lei” (gr. nomos; hb. torah) significa “ensino” ou “instrução”. O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no Antigo Testamento.

O uso por Paulo da palavra “lei” pode incluir o sistema sacrificial do concerto mosaico. A lei funcionou como “aio” ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo.

Não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões do novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subsequente de pertencer a Cristo” (Fonte: BEP).

Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini:


Graça e Paz

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

JESUS CRISTO: O VERBO SE FEZ CARNE

Seria desastroso somente afirmar a deidade de Jesus Cristo ignorando que o divino “Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.14).

As Escrituras afirmam igualmente que Cristo era divino e humano. Para o cristão, a humanidade de Cristo possui tremenda importância, além até da suprema necessidade de salvação. De fato, como John Flavel ressalta a respeito dessa doutrina, nós podemos colocar o mundo sobre ela.

Cristo em Sua divina natureza assumiu humanidade. Isso significa que Ele tomou sobre Si mesmo uma natureza que era verdadeiramente humana. Ele permaneceu o que Ele era (divino) enquanto tomou para Si o que ainda não tinha sido (humano). Ele tornou-se ossos dos nossos ossos e carne da nossa carne em todos os aspectos, ainda que sem pecado.

AS ESCRITURAS REVELAM A REAL NATUREZA DE CRISTO DO NASCIMENTO À SEPULTURA.
Ele nasceu (Lc 2.7).
Ele cresceu à maturidade (Lc 2.40).
Ele teve fome (Lc 4.2).
Ele trabalhou (Jo 5.17).
Ele estava cansado e dormiu (Lc 8.23).
Ele comeu e bebeu (Lc 24.42-43).
Ele entristeceu-se e chorou (Mc 14.34).
Ele experimentou dor e sofrimento (Lc 22.44) no corpo e na alma (Mt 26.38; 1 Pe 2.24).
Ele morreu (Mc 15.37) e foi enterrado (v. 45–46).

HÁ PELO MENOS SEIS RAZÕES PELAS QUAIS CRISTO TINHA DE SER VERDADEIRAMENTE HOMEM:
Para satisfazer a exigência da justiça de Deus de que a natureza que pecara também fosse a natureza a pagar pelo pecado.
Para poder sofrer e morrer pelos Seus eleitos.
Para poder ser nosso Sumo Sacerdote que se sacrifica e simpatiza conosco.
Para estar sujeito à lei em Sua obediência.
Para ser nosso Parente mais próximo a fim de redimir-nos.
Para ser o Segundo Adão que nos restaura de nossa queda.

HÁ MUITAS APLICAÇÕES DA ENCARNAÇÃO DE CRISTO PARA O CRENTE. No volume um de sua Obras Completas, John Flavel delineia várias das afeições por Cristo que o crente experimenta.

VENERAÇÃO. “Venere o amor do Pai, e o Filho, que ofereceu tanto por suas almas”. Flavel nota que o amor de Deus se expressa principalmente nisto: que Cristo tomou sobre Si a forma de servo e tornou-se obediente até a morte. O Pai com tanto fervor “desejou nossa salvação que ele ficou contente em rebaixar o amado de sua alma a um estado tão vil e desprezível” quanto a humanidade. O Filho tornou-se alguém sem reputação – “quão assombroso é o amor de Cristo, que se diminuiu assim para exaltar-nos!”.

ADMIRAÇÃO. Contemple a sabedoria de Deus em conceber tais meios para a salvação de Seu povo. Isso até “prende a atenção dos anjos e dos homens para si” como algo inimaginável. Que a Palavra se tornasse carne e habitasse entre nós – “oh, quão sábio é o método de nossa restauração!”.

DELEITE. Prove a “incomparável doçura” do Cristianismo que nos permite descansar nossas “consciências trêmulas” em uma firme fundação. Embora a miséria de Seu estado e a angústia de Sua alma o oprima, o crente pode seguramente confiar na encarnação. Cristo uniu Sua pessoa divina com nossa carne; “a partir disso, é fácil imaginar que dignidade e valor deve haver naquele sangue; e como o eterno amor, brotando triunfantemente dele, floresce em perdão, graça e paz”.

CONSOLAÇÃO. Assumindo uma natureza humana e experimentando o sofrimento e a miséria da humanidade, Cristo agora é tocado pelo sentimento de nossas enfermidades (Hb  4.15). Ele é um Sumo Sacerdote misericordioso (Hb 2.17-18). Flavel escreve: “Deus e homem em uma pessoa! Oh, que excelsa alegre conjunção! Como homem, ele é cheio de um senso experimental de nossas enfermidades, necessidades e fardos; e, como Deus, ele pode suportar e suprir tudo isso”.

FELICIDADE. A encarnação de Cristo deveria trazer muitos filhos à glória (Hb 2.10). “Com isso, nós vemos, a que alturas Deus vai para edificar a felicidade do homem - em ter ele lançado os fundamentos dela no tão profundo, na encarnação de seu próprio Filho”. A alma do homem alegra-se na salvação, mas o corpo também será glorificado. Cristo assumiu a carne para demonstrar “como Deus pretende honrá-la e exaltá-la” na eternidade.

CONFORTO. Flavel conclui com este último ponto: “Quão maravilhoso é este conforto, que aquele habita em nossa carne é Deus?” O cristão que luta pode dizer: “Mas, seja eu um pecador, e pior que o principal dos pecadores, sim, um demônio condenado, eu estou certo de que meu bem amado é Deus, e meu Cristo é Deus. E quando eu digo que meu Cristo é Deus, eu disse tudo, nada mais posso dizer. Pudera eu erigir sobre essa afirmação – Meu Cristo é Deus – o quanto ela pode sustentar: Eu colocaria o mundo inteiro sobre ela”.

JOEL BEEKE / Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org

Por Litrazini

Graça e Paz



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FÉ E OBRAS

De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?  [Tiago 2.14]

Muitos supõem que Tiago e Paulo tinham opiniões diferentes sobre o tema da justificação, ou, em outras palavras, como os pecadores poderiam ser aceitos e considerados justos aos olhos de Deus.

Por conta dessa aparente discórdia teológica, Lutero excluiu a carta de Tiago do cânon de seu Novo Testamento por considerá-la uma “carta de palha”.

Há uma aparente discordância entre esses dois apóstolos. Enquanto Paulo ensina que “o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei” (Rm 3.28), Tiago escreve: “Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé” (Tg 2.24). Entretanto, ambos citam Abraão como exemplo, em apoio aos seus argumentos.

A discordância, no entanto, é mais imaginária que real. Paulo e Tiago exerceram ministérios diferentes, mas não pregaram uma mensagem diferente. Eles proclamaram o mesmo evangelho, mas com ênfases distintas. Eles enfatizaram coisas diferentes porque seus opositores eram diferentes.

Paulo enfrentou oposição dos judeus legalistas ou judaizantes, que pregavam a justificação pelas obras, em obediência à Lei. Os oponentes de Tiago, por outro lado, eram intelectuais judeus, que defendiam a justificação pela fé, mas baseada numa rígida ortodoxia.

Paulo insistiu com os judaizantes que a justificação não era pelas obras, mas pela fé, enquanto Tiago insistiu com os intelectuais que a justificação não dependia de uma fé ortodoxa (pois os demônios também creem, e estremecem!), mas de uma fé viva.

Ambos os apóstolos esclareceram o significado da fé autêntica, a saber, que ela é uma fé viva, atuante. “Eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tg 2.18); “a fé que atua pelo amor”, escreveu Paulo (Gl 5.6). Não podemos ser salvos pelas obras, no entanto, não podemos ser salvos sem elas.

O papel das obras não é obter a salvação, mas evidenciá-la; não é tentar conseguir a salvação, mas confirmar que somos salvos. Paulo e Tiago ensinaram que a fé autêntica produz obras, porém Paulo enfatizou a fé que resulta em obras, enquanto Tiago enfatizou as obras que resultam da fé. Ambos concordavam que a fé sem obras é morta.

Que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?

Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.

Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tg.2.14-26)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Por Litrazini
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Graça e Paz

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

VOCÊ JÁ NASCEU DE NOVO?

Não pergunto se você tem religião, se é batizado, ou pertence a alguma igreja de qualquer denominação, se é ministro ou leigo, nem se é ateu ou devoto; mas se você já nasceu de novo?

Você pode ser e ter tudo neste mundo, mas se não nascer de novo, não tem o reino de Deus. Disse Jesus: “Se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” João 3:3.

Não ver o reino de Deus é ir para o inferno e para o lago de fogo. “Os ímpios serão lançados no inferno” Salmo 9:17.

“A morte e o inferno serão lançados no lago de fogo” Apocalipse 20:14.  Não será bom perder a sua alma porque o sofrimento há de ser horrível e para sempre.

Não se apoie na sua incredulidade negando o inferno, porque a Palavra de Deus não mente e você terá de crer quando estiver lá e será tarde demais para se arrepender. Isto não é ameaça, mas é um aviso verdadeiro para que você não vá para o lugar de tormento. Pense no valor de sua alma e responda esta pergunta. VOCÊ JÁ NASCEU DE NOVO?

A razão do novo nascimento é que todos nascemos com uma natureza desobediente e rebelde contra Deus. “Andastes segundo o curso deste mundo, segundo o Príncipe das potestades do ar, o diabo, e do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” Efésios 2:2.

Deus nos considera imundos e podres aos seus olhos. “Todos nós somos como o imundo…desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, inchaços e chagas podres” Isaías 64:6 e 1:6.  

Não havendo em nós condição de melhorar, Deus decidiu criar-nos de novo em Cristo. “Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” II Coríntios 5:17. Quem morre sem novo nascimento, não tem mais oportunidade de ser salvo. Você já nasceu de novo?

A palavra de Deus afirma que Cristo sofreu a nossa morte na cruz. “O amor de Cristo nos constrange a julgar assim: um morreu por todos, logo todos morreram” II Coríntios 5:14.

Todos morremos na morte de Cristo porque aquela morte era nossa. Ele morreu por nós. “Carregando ele mesmo, em seu corpo, os nossos pecados sobre a cruz, para que nós mortos aos pecados vivamos para a justiça” I Pedro 2:24. Fomos incluídos em Cristo na crucificação como ele disse: “Quando eu for levantado da terra atrairei todos a mim mesmo” João 12:32. “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira alguma o lançarei fora” João 6:37.

É verdade que morremos com Cristo, e fomos ressuscitados com ele. “E nos ressuscitou juntamente com Cristo” Efésios 2:6 “Nele também ressuscitaste dos mortos” Colossenses 2:12. Nascemos de novo pela nossa ressurreição com Cristo.

“Bendito seja o Deus e Pai do nosso senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” I Pedro 1:3. “Porque se fomos unidos com Cristo na semelhança de morte, também o seremos na da sua ressurreição” Romanos 6:5

Morrendo em Cristo perdemos a nossa vida pecadora, e pela nossa ressurreição com Ele ganhamos a sua vida justa e santa. Isto é novo nascimento.

Creia na Palavra de Deus e ore assim: Senhor, confesso a minha morte e ressurreição com Cristo, e sua vida está em mim, por tua misericórdia.

Com esta experiência você terá a certeza de sua regeneração, e poderá confessar que: VOCÊ JÁ NASCEU DE NOVO.

Autor: Alvaro Eduardo

Por Litrazini


Graça e Paz

domingo, 22 de fevereiro de 2015

ACENDA SUAS CANDEIAS

Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Sl 119:105)

Existe uma frase que diz que “ninguém é insubstituível”. E no reino de Deus isso também é uma verdade, não existe pessoa que não possa ser substituída, nem instituição ou mesma uma igreja que que não possa ser removida.

Olha o que diz o Senhor a igreja de Éfeso: Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.(Ap 2:5).

Infelizmente tem muita gente “brincando com Deus”. Nosso Deus é soberano e sua palavra não volta vazia. A palavra de Deus diz que “antes que a lâmpada se apagasse”, Deus chamou Samuel. Irmãos, isto significa de uma forma espiritual que Deus nunca deixa que a lâmpada do templo se apague.

O Senhor sempre chama pessoas que não apaguem Seu Espírito (1 TS 5:19). O Senhor chama pessoas que valorizem sua presença, que temam a Ele, que obedeçam a sua voz. Deus chama pessoas que queiram servir a Ele, em espírito e em verdade (Jo 4:24). Hoje nós somos o “TEMPLO DO ESPÍRITO”, nosso corpo é o SANTUÁRIO DO ESPÍRITO SANTO, que provém de Deus, por isso devemos estar sempre com nossas candeias acesas.

Mas para que as candeias fiquem acesas é necessário “azeite puro”, ou seja, uma vida de santidade na “unção de Deus”.

Os Filhos de Eli já haviam desprezado a unção de Deus e mal sabiam o que era viver em santidade, quando se prostituiram. Toda prostituição e impureza impedem que sejamos usados “como o Senhor deseja”. (1 Cor 6:13-18-19). Eli também deixou que a lâmpada de Deus se apagasse em sua vida, quando desobedeçeu a Deus. Diz a palavra de Deus: “Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos são a tua palavra (Sl 119:105).

Todo aquele que não observa a palavra de Deus pode ter ser candeeiro removido. A Bíblia relata no livro de apocalipse na carta a igreja de Éfeso um aviso importante para esta igreja e a de nossos dias. “Tenho contra ti que deixaste teu primeiro amor, lembra-te, pois de onde caíste.. arrepende-te e volta a prática das primeiras obras..” (Ap 2:4-5).

Na verdade o Senhor agiu mais uma vez com misericórdia, dando oportunidade a Igreja que se concertasse. O Senhor nunca sentencia um juízo sem que haja chance ao arrependimento. Só após a negligência desta admoestação que o Senhor removeria o candeeiro (Ap 2:5b). Os crentes de Éfeso havia abandonado seu Deus (O Espírito do Senhor).

Aqueles cristãos perderam a motivação de servir a Deus, o seu amor para com o Senhor que era a adoração a Ele. O pecado apaga a chama do amor de Deus em nossas vidas e acabamos vivendo como crentes religiosos, conformados a servir a Deus por obrigação a Deus e status. A igreja de Éfeso havia deixado de se relacionar com Deus como outrora, por isso que foi preciso tal exortação.

Um relacionamento que se esfria aos poucos só pode ser “incendiado” novamente pelo verdadeiro perdão e pelo resgate da paixão inicial. Para Éfeso só havia uma solução o arrependimento. Era preciso para Éfeso, lembrar do pecado, arrepender-se dele e “praticar” as primeiras obras.Tirar o castiçal significava que aquela igreja havia “deixado de iluminar” e ser luz para os outros.

A palavra diz que se “andarmos na luz”, como Cristo na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Cisto nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7). Andai como filhos na luz, pois somos luz no Senhor (Ef 5:8).Somente “no Senhor” somos luz.

Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. (Jo 12:35-36)

Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8:12)

O candeeiro removido demonstrava inoperância desta igreja. Ela deixou de ser diligente em suas obras para viver apenas de “ser chamada de igreja de Deus”.

E assim como todos castiçais do templo com os sete braços iluminaram o templo para o serviço, a Igreja de Deus deve iluminar os outros ao seu redor com a luz de Jesus. Apesar de ser um livro profético a história nos relata que por mais de mil anos, não tem havido igreja em Éfeso, ou seja, seu candeeiro realmente foi removido, porque não se arrependeu. A luz própria de Éfeso foi apagada por não ouvir o que o Espírito de Deus disse a seu respeito (Ap 2:7).

Não seja como a Igreja de Éfeso que não se arrependeu e teve seu candeeiro removido, por isso é hora de “acender suas candeias” arrependendo-se e voltando a Deus, ao primeiro amor.

Anderson Cassio Oliveira

Por Litrazini:


Graça e Paz

sábado, 21 de fevereiro de 2015

QUAL É O SIGNIFICADO DA QUARESMA?"

A Quaresma é um período de jejum, moderação e auto-negação tradicionalmente observado pelos católicos e algumas denominações protestantes. Ela começa com a Quarta-Feira de Cinzas e termina com o Domingo de Páscoa.

A duração do jejum da Quaresma foi estabelecida no século 4 como sendo de 46 dias (40 dias, não contando os domingos). Durante a Quaresma, os participantes comem com moderação ou abrem mão de um determinado alimento ou hábito.

Não é incomum que pessoas deixem de fumar durante a Quaresma, ou façam promessas de desligar a televisão, parar de comer doces ou deixar de mentir. São seis semanas de auto disciplina.

A Quaresma começou como uma forma dos católicos se lembrarem do valor do arrependimento. A austeridade da Quaresma era vista como semelhante a como as pessoas no Antigo Testamento jejuavam e se arrependiam em sacos e cinzas (Ester 4:1-3; Jeremias 6:26; Daniel 9:3).

Contudo, através dos séculos, valores muito mais “sacramentais” foram se desenvolvendo. Muitos católicos acreditam que deixar de fazer algo na Quaresma seja uma maneira de ganhar a bênção de Deus.

Entretanto, a Bíblia ensina que a graça não pode ser alcançada por nossos esforços, ela é “o dom da justiça” (Romanos 5:17). Além disso, Jesus ensinou que o jejum deve ser feito de forma discreta: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:16-18).

A ordem de Jesus para "lavar o rosto" parece entrar em conflito com a prática de esfregar cinzas no rosto na Quarta-feira de Cinzas.

O jejum pode ser uma coisa boa e Deus se agrada quando nos arrependemos de hábitos pecaminosos.

Não há absolutamente nada de errado em tirar um tempo para se concentrar na morte e ressurreição de Jesus. No entanto, arrepender-se do pecado é algo que devemos fazer todos os dias do ano, não apenas durante os 46 dias da Quaresma.

Se um cristão desejar observar a Quaresma, ele é livre para fazê-lo. O importante é concentrar-se no arrependimento dos pecados e em consagrar-se a Deus.

A Quaresma não deve ser um momento de se gabar de um sacrifício ou tentar ganhar o favor de Deus ou aumentar o Seu amor.

O amor de Deus por nós não poderia ser maior do que já é.

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini


Graça e Paz

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

SERÁ QUE AMAMOS MESMO DEUS?

SERÁ QUE AMAMOS MESMO A DEUS OU SOMOS APENAS GRATO PELO QUE ELE NOS DÁ?

”Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?

Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou”.(Jo.14.21-24)

É muito fácil confundir gratidão com amor, com certeza somos gratos a Deus por todos os benefícios que temos quando fomos recebidos como filhos, afinal, Ele nos protege, abençoa, supre nossas necessidades. Porém para dizermos que O amamos, Jesus deixa muito claro que só a uma forma de demostrarmos isso, guardando seus mandamentos, a Sua palavra, tendo enraizado em nossos corações aquilo que Deus quer que cada um façamos.

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”. (1Jo.4.2-3)

Aprendemos que se não conseguimos amar aos irmãos que vemos como poderemos amar a um Deus que não vemos, porém, mais uma vez a Palavra é incisiva, demostramos amor, quando guardamos os mandamentos de Deus e ainda temos aqui a afirmação que esses mandamento não são pesados, pois, o próprio Jesus disse que seu fardo é leve,

“O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 1.6)

Na verdade, não apenas não amamos a Deus da forma como a Bíblia nos ensina, mas também estamos enveredando por um caminho que está desagradando completamente a Ele, estamos em tempos em que o honramos com boca mas nosso coração não está Nele, perdemos como Igreja o temor ao nosso Senhor, estamos na era do relativismo e estamos permitindo que esse relativismo entre na Igreja de Cristo.

A Palavra diz que nosso procedimento deve ser sim, sim ou não,não, mas estamos na era do depende e isso tem permitido que nosso inimigo cresça dentro do corpo de Cristo com uma força e velocidade antes nunca vista, estamos permitindo passar desapercebido essas sutilezas do inimigo, pois, estamos,preocupados demais com outros assuntos.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”. (1Jo.2.15-16)

Muitas vezes entendemos o mundo como apenas sua forma física, e comparamos normalmente a o amor ao mundo a coisas materiais, ou a situações em que trocamos um tempo na presença de Deus por outro evento, porém o mundo é muito mais que isso. O mundo são todos os conceitos que são contrários ao que a Palavra de Deus ensina.

Então quando preferimos ficar brigado com um irmão, quando temos inveja, ou nos alegramos com sua derrota, ou tristeza, ou com algo que ele não conquista, também estamos amando o mundo, quando somos orgulhosos ou nos exaltamos, quando somos competitivos, ou menosprezamos as conquistas dos irmãos, também estamos amando mais ao mundo, e a Palavra diz: ” que o amor do Pai não está nele”.

Se pensarmos que o amor do Pai, foi simbolizado por seu Filho Jesus, dizer que o amor do Pai não está nele é o mesmo que dizer que Jesus não está nele e isso é sério e preocupante demais para ficarmos calados em nossos cantos, confortáveis com a pretendida salvação.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. (Mt. 7.21-23)

Como cristãos precisamos entender o que Deus quer de cada um de nós e começar a colocar isso em prática, antes que seja tarde e venhamos perder aquilo que de mais valioso nos foi oferecido.

Autoria: Wellington Gomes Negreiros

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A SANTIDADE DO CRENTE

VOCÊ SE CONSIDERA SANTO? COMO CRESCER EM SANTIDADE? 

A santidade para aquele que crê é um imperativo, uma ordem divina, uma necessidade. Sem santidade, a salvação se torna inviável. Vejam: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor” (Hb 12.14). 

A ordem do Senhor é para que vivamos em santidade e sejamos santos irrepreensíveis (1 Pe 1.16; v. 1 Co 1.2; Ef 1.4; 4.12; 1 Ts 3.13; Ap 22.11).

O processo da santificação do crente deve ser sem interrupção, contínuo e regular (2 Co 6.17).

A obediência à Palavra e o temor a Deus são caminhos, dentre outros, que aperfeiçoam a fazem progredir nossa santificação. 

POR QUE EXISTEM CRENTES QUE NÃO SE CONSIDERAM SANTOS?
Eles alegam que são pecadores, e apresentam Romanos 3.23: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”; e Romanos 3.10: “Não há um justo, nem um sequer”. 

Esquecem-se de que tais versículos dizem respeito às pessoas em estado natural, que ainda não experimentaram o “novo nascimento” (Jo 3). Nenhum crente está “destituído da glória de Deus” (Jo 3.18; Rm 10.9, Ef 2.7-9).

Observem o que diz o versículo seguinte, Rm 3.24: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em cristo Jesus”.

A condição para recebermos o perdão divino e escaparmos da condenação eterna é reconhecermos que somos pecadores, nos arrepender de nossos pecados e aceitarmos como nosso Senhor e exclusivo Salvador. 

Outros ainda apresentam Romanos 3.10: “Não há um justo, nem um sequer”. Não atentam para os versículos seguintes: “Não há ninguém que busque a Deus”. Nós buscamos a Deus. “Não há quem faça o bem”. Nós fazemos o bem. “Cuja boca está cheia de maldição; em seus caminhos há destruição e miséria, e não conhecem o caminho da paz”.

Ora, tais descaminhos não nos dizem respeito. Como em Romanos 3.23, tais verdades expressam a situação dos que ainda não aceitaram a oferta divina de salvação e, portanto, não são novas criaturas. 

Em algumas cartas paulinas somos chamados “santos”. Exemplo: “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos” (Rm 1.7; ver Fp 1.15).

Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini:


Graça e Paz

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A CHAVE QUE ABRE AS CADEIAS

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (Isaías 61.1).

Cristo sem a menor dúvida é o Grande Libertador. A profecia de Isaías que embasa este texto mostra que antes de Jesus assumir a imagem do homem e vir em carne a terra, Ele já havia recebido do Seu Pai uma unção especial derramada pelo Espirito Santo com a finalidade, dentre outras coisas, de proclamar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos. E Jesus desenvolveu este ministério com abundante graça.

Não houve sequer uma pessoa presa pelo pecado, pelo mundo ou pelo diabo que se encontrando com Jesus não tenha sido liberta. Libertas da culpa, do engano, das opressões diabólicas, dos espíritos que traziam enfermidades, etc. os judeus esperavam um rei libertador que quebrasse o jugo romano que pesava-lhes sobre os ombros, mas Jesus era o REI LIBERTADOR que lhes tirou um fardo muito mais pesado que o fardo de Roma.

Com seu poder e com seus sermões vigorosos Jesus abriu inúmeras prisões e cadeias. Ele obteve êxito total nesta missão de sublime importância. Por cerca de três anos e meio ele não cessou de arrancar pessoas de suas algemas e moléstias, mas por fim Ele retornou ao céu.

Mas a ida de Jesus ao céu, não foi marcada pelo fim das prisões entre os habitantes do mundo da sua época, muitas pessoas que não haviam se encontrado com Jesus permaneceram oprimidas e carentes de libertação, por isso, antes de ser recebido no céu, Jesus teve o devido cuidado de passar às mãos dos seus servos a chave com a qual Ele tantas vezes abrira as prisões.

Hoje ainda muitos povos em todo o mundo são oprimidos pelo mesmo inimigo que atormentava e aprisionava as pessoas a quem Jesus libertou: satanás. E a chave que abre as prisões e algemas dessa gente está nas mãos da igreja. Nós que servimos a Deus não podemos ignorar essa verdade e ficar reprimidos e sem foco enquanto multidões morrem todos os dias presas por satanás. Se nós já dispomos da chave e se sabemos que podemos e devemos usar, resta-nos nos posicionarmos como servos e soldados de Jesus diante das multidões que perecem a cada hora que passa. Precisamos ser ativos e corrermos com perseverança e rapidez em direção às prisões onde satanás mantem as almas presas.

Provérbio 24.11 nos pinta um quadro triste que retrata bem o que temos falado até aqui: “Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!” esse texto nos faz pensar na imagem de uma pessoa algemada sendo tirada de uma cela de prisão e sendo levada pelo algoz para o lugar onde será decapitada.

Como Igreja de Deus, somos o único povo da terra que possui a chave que abre as prisões dessas pessoas. O texto de Provérbios nos fala de modo imperativo, não é uma opção, nem algo que pode ser deixado para depois. É urgente e é crucial e disso depende a vida eterna de muita gente. Talvez alguém ouse dizer que o texto de Isaías 61.1 trate apenas da unção e do papel messiânico de Jesus na história da salvação. Mas é justamente ai que reside grandeza desse texto.

O texto em foco nos mostra que o Pai e o Espírito capacitaram Jesus, o Filho para fazer essa obra libertadora na terra, mas após sua ressurreição, Jesus apareceu aos doze e lhes disse isso: “(…) Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio. E com isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo” . O evangelista João nos informa que Jesus falou que estava enviando os doze do mesmo jeito que o Pai O tinha enviando, isto é, com a mesma missão de libertar aos homens com a chave do evangelho.

Marcos diz em seu evangelho o seguinte sobre o inicio do ministério de Jesus: “Depois de João ser preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho”. 

JESUS PREGAVA O EVANGELHO E COM ESSE EVANGELHO ELE ABRIA AS PRISÕES DE SATANÁS E TRAZIA AS PESSOAS PARA FORA, AGORA ERA A VEZ DOS DISCÍPULOS, DEPOIS AS IGREJAS SE ESPALHARAM PELO MUNDO TODO DO PRIMEIRO SÉCULO E O EVANGELHO CONTINUAVA A ABRIR AS PRISÕES, HOJE DEUS CONTA COM VOCÊ E COMIGO PARA CONTINUARMOS A ABRIR AS PRISÕES DOS CATIVOS.

Ser negligente na obra da evangelização do mundo atual não é apenas uma forma de demonstrar ingratidão pelo que Jesus já nos fez, é antes de tudo um serviço feito ao próprio diabo. Se não nos apressarmos em abrir as prisões, as almas perecerão nas garras do diabo e culpa disso será tão nossa quanto do diabo. Sim, seremos tão culpados quanto o diabo se deixarmos de pregar o evangelho da libertação e da salvação.

Há um símbolo criado pelos seguidores da Nova Era que representa o choro de Lúcifer pelas almas ainda não conquistadas, eu pergunto, onde está o choro das igrejas pelos perdidos? Onde está o empenho, o serviço, a busca pelos que ainda não foram alcançados pela salvação de Deus?

É tempo de despertarmos. É tempo de nos apressarmos, é tempo de agirmos!

Autoria: Pr. Rosivaldo Silva Santos

Por Litrazini


Graça e Paz